Me apaixonei pelo seu sorriso...
Pesadelos, acabam comigo!
Procurando uma pá, um local com terra murcha e abri um buraco enorme, entrar dentro (oh não, vai ser fora) e jogar terra sobre minha cara. Ela não pode ter descoberto, se ela descobriu vai contar aos meus tios e os meus tios, vão matar o ruivo e me mandar de volta voando para Nova York e por mais que eu ame as minhas confusões de lá, minhas echarpes glamorosas, minhas botas da Eleanor Waldfor, o parque principal, os palcos e tudo mais, isso tudo não chega nem aos pés do ruivo e...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!_ Jenny... – a voz da Marta soou ao meu ouvido e me despertou dos pensamentos.
_ O-oi... – respondi nervosa.
_ Eu estava brincando, sei que não dormiram juntos, só falei isso por que vocês quase desceram juntos, mas sei o quanto se odeiam. – ela disse tentando me acalmar, mais quando ela disse “o quanto se odeiam”, direcionei meu olhar para o ruivo e o mesmo riu.
_ Pois é... – tentei disfarçar a vontade imensa de ri e continuei tomando o café em silêncio.
No caminho do colégio, eu e o Castiel ainda lembrávamo-nos das nossas caras e do que e Marta falou e bem ela não mentiu, no começo era tudo bem difícil, eu e o ruivo nos agredíamos verbalmente a todo o momento e até que não mudou muito, mais não nos odiamos mais, a coisa mudou de questão ao ponto de querermos um ao outro.
_ Deveria ter visto sua cara! – o ruivo disse rindo com as mãos dentro do bolso de sua calça jeans.
_ A sua também não estava as das melhores, amorzinho! – entrei na brincadeira.
_ Acha que se ela soubesse de algo, ou desconfiasse, ela nos entregaria para os coroas? – ele perguntou pensando na possibilidade.
_ Não sei, me diga você que conhece ela a mais tempo, se bem que ela sempre nos acobertou. – respondi lembrando-me de varias vezes que ela nos ajudou.
_ É... Ela não faz muito o estilo a fofoqueira. – ele disse sorrindo e tirou uma das mãos do bolso, aproximou da minha e a pegou.
Chegamos ao colégio e era de se esperar encontrar todos no pátio falando da vida alheia e do final de semana sem graça alguma, nos aproximamos dos mesmos e nos sentamo-nos à mesa junto a eles, rosa e alexy olharam para minha mão segurada pela do ruivo e sorriu...
_ Até que fim... – ela brincou. _ Um pouco de paz! – completou.
_ Olá meu gostoso ruivo... – o azulzinho disse sorrindo malicioso.
_ Olá meu azulzinho. – o ruivo respondeu dando corda a maldade.
_ Castiel precisamos organizar as partituras no porão. – o grisalho disse e o mesmo assentiu se levantou e me deu um selinho e se foi com o Lysandre para o porão.
E parecia coisa do destino, eu precisava mesmo me abri com a Rosa, fala o que aconteceu e como estou feliz, aos poucos os outros foram saindo e indo para seus destinos e logo só estavam eu e a Rosa na mesa...
_ Preciso te contar uma coisa. – eu disse meio nervosa e ela me encarou assustada.
_ O que aconteceu? – ela perguntou preocupada.
_ Eu e o Castiel, nós... – parei sem ter como explicar e vi um sorriso surgir em seus lábios.
_ Já entendi, mas e ai, como se senti? – ela perguntou sorrindo.
_ Por incrível que pareça, melhor do que antes. – respondi sorrindo.
_ Mas é assim, você perde tempo se sentindo insegura e quando rola você se senti mulher, se senti segura de si! Ele foi carinhoso com você? – ela perguntou preocupada e eu assenti sorrindo. _ Agora as coisas só vão melhorar amiga! – ela concluiu e me abraçou.
***
Aula de português, a professora só inventa de nos passar exercícios idiotas e sem resposta concreta, manda abri pagina tal e fazer exercício tal, odeio ela e a matéria dela, a coisa boa é que era em dupla, então foi eu e a Iris, ela é meio inteligente e respondeu sem dificuldade as perguntas sem noção alguma...
_ Já respondeu a quinta questão? – Armin me perguntou baixinho e eu assenti, escrevi no papel a resposta e passei para ele. _ Obrigado, pequena! – ele diz sorrindo e eu retribuo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Essa aula não acaba nunca?! Já fazem mais de cinquenta minutos e nada do sinal, DROGA!
***
Passou aula de português, veio a de geografia, a melhorzinha de todas, não era tão chato conhecer melhor as planícies em que posso andar no mundo, veio à aula de inglês e é a que eu amo o idioma do meu País, da minha cidade, da minha nação. O sinal finalmente bateu para o intervalo e eu e as meninas fomos para o refeitório, avistamos os garotos sentados em uma mesa comendo e pegamos lanches na cantina, nos sentamos junto a eles e conversamos sobre coisas aleatórias, e principalmente sobre o evento que estava chegando...
***
Se aula de português é castigo, duas aulas de matemática é tortura, eu não prestava atenção em nada, observava a sala, o ruivo dormindo e quase babando na carteira, a Rosa de olho no celular, o Armin no jogo e o Alexy desenhava algo em uma folha, nenhum queria saber aritmética e muito menos formas geométricas. Peguei meu celular e escrevi:
“Amando a aula, daria tudo para ter esse professor comigo todos os dias!”
E enviei compartilhado para a galera:
“Ah não, compartilha ele comigo!” ROSA
“Não, estou gravida dele!” IRIS
“Transformo-me em Alexy, por ele” CASTIEL
“Ele já é meu, baby” ALEXY
“Divide com seu mano” ARMIN
E todos ficaram gastando por mensagem, às vezes um deles deixava escapar a risada e o professor badalado nos observava irritado e confuso, tadinho gente!
***
Finalmente hora de ir embora e comer a tão sonhada comida da Marta, me jogar na cama e depois dormir a tarde toda. Eu e o ruivo ficamos sem nos tocar o tempo todo, mais agora era a hora magica de beijos e toques sem fim, ele me abraçou pela cintura e desse jeito fomos para casa, ao chegarmos entramos e nos afastamos justamente pelo fato “Marta”.
_ Que bom que chegaram o almoço e jantar estão prontos, almoço na mesa e jantar no fogão, beijos eu vou indo! – ela disse bem apressada, pegou a bolsa e se foi.
_ BYE! – o ruivo gritou sorrindo e depois olhou para mesa arrumada. _ Atacar... – ele gritou e correu para mesma, comendo de tudo que tinha, eu só conseguia ri da sua infantilidade.
***
Depois do momento guloso do ruivo, ele foi para o quarto e eu para o meu, claro que ele fez a proposta obscena de tomarmos banho juntos e eu neguei, entrei no banheiro e fechei a porta atrás de mim, tirei minha roupa e tomei um banho perfeitamente gostoso e gelado para matar o calor terrível, um dia chuva e outro calor infernal, cidade bipolar! Sai do banheiro enrolada em minha toalha e observei o ruivo sentado em minha cama sorrindo malicioso.
_ Você não ia tomar banho?! – perguntei irritada e envergonhada.
_ Já tomei. – ele respondeu se deitando em minha cama.
_ Banho a jato. – eu disse sorrindo. _ Agora vaza daqui, quero me vestir. – eu completei e ele me olhou bem sapeca.
_ Não há nada ai que eu não tenha visto. – ele disse debochado e meu corpo ferveu de vergonha.
_ VAZA! – gritei e ele se levantou sorrindo, peguei uma almofada e joguei nele, só que agarrou na porta que ele fechou depois que saiu.
Eu sorria de sua saliência e ao mesmo tempo corei de vergonha, tudo bem que não há nada mesmo que ele não tenha visto ONTEM, mais não me acostumei com essa ideia ainda. Fui até meu armário e vesti essa roupa, enrolei meus cabelos em um coque e me joguei na cama, estava cansada e louca para dormir, essa noite foi meio cansativa e como!
Eu estava sentada em uma mesa enorme de uma sala escura, estava assustada e nervosa, olhava para os cantos e só enxergava o preto das paredes, ouço passos se aproximando e me assusto mais ainda, tremo na cadeira e duas pessoas aparecem a minha frente, eram os pais do ruivo, mais eles não estavam de viajem?! O que fazem aqui?!
_ O que você e Castiel estão fazendo é errado! – minha tia disse bem irritada e com muito eco.
_ Não aceito isso na minha casa. – meu tio acrescentou.
_ Do que estão falando? – perguntei assustada.
_ Cale-se, você irá embora agora mesmo e nunca mais se atreva a nos visitar. – minha tia gritou e eu me assustei, nunca a vi assim, ouço mais passos e vejo o ruivo triste se aproximar.
_ Adeus! – a única coisa que ouvi dele e tudo ficou turvo.
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