capitulo 7 - Annabeth você só pode ter pirado!

Quando eram 23h00min meu pai chegou, me obrigando a aturar a Minha madrasta. Logo meu pai disse (Lê-se quase expulsou) que era melhor o Nico ir pra casa dele, devido o horário.

Menti pra ele que os pais de Nico estavam de viajem e que hoje ele dormiria aqui em casa. Meu pai como todo pai ciumento o mandou dormir no sofá e ficar longe do meu quarto, mas eu comecei a discutir como sempre e acabamos com um acordo. Nico dormiria no meu quarto, mas em um colchão no chão.

Então, Nico e eu fomos pro quarto.

Deitamos na minha cama pra assistir filme.

– Nico esse filme e chato! - reclamei de novo.

– Xiu! Ta quase na parte que o Columbus salva a Wichita e a Little Rock! -ele disse emocionado.

– É quarta vez que vemos isso esse mês! Você já decorou o filme! - reclamei, mas vi que não ia adiantar.

Escorei minha cabeça no ombro dele e cochilei.

Quando acordei no outro dia com a claridade na minha cara nos estávamos do mesmo jeito que eu havia adormecido, com as mãos entrelaçadas e a cabeça no ombro dele. Ele havia acordado e estava me olhando.

– Annie... - ele chamou.

– Que? - respondi com a voz um pouco embarcada por ter recém acordado.

– Ta acordada?

– Não, e minha vó quem ta falando com você, imbecil! -ri.

– Oi vó da Annie!

– Babaca.

– Idiota.

– Chato.

– Já chega isso ta gay!

– Perfeito pra você.

– Eu não sou gay.

– Prova - desafiei.

– Já provei ontem, lembra?

– Não, prova de novo? - pedi e ele me beijou. Eu podia me acostumar com algo tão bom...

– Annie... O que nos somos agora?- ele pediu quando nos separamos. Silêncio.

– Não sei, o que nos somos Nico? - perguntei, eu nunca fui boa em definir nada.

– Ainda somos amigos né? -ele pediu.

– Friends just sleep in another bed - commence a sussurrar a musica no ouvido dele. - And friends don't treat me like you do, - dei um peteleco no nariz dele- Well I know that there's a limit to everything... But my friends won't love me like you. - disse me aproximando mais dele. - No, my friends won't love me like you...

– Você acabou de cantar Ed Sheeran pra mim e eu que sou gay? - ele riu.

– Cala a boca... eu so lembrei da música. - justifiquei. - We're not friends, we could be anything, if we tried. - ele sussurrou uma parte da musica que eu acabei de cantar.

– E depois me xinga por cantar Ed! Eu não te entendo! - resmunguei.

– Você quer tentar? - ele perguntou.

– Oi?

– We could be anything if we tried - ele disse - nos poderíamos ser qualquer coisa se tentássemos.

– E porque não tentar? - respondi.

Flashback OFF

Bom, acho que ja deu pra entender a história não é? Eu estava completamente apaixonada por Nico e todas minhas forças pra negar isso acabaram depois desse dia. Eu e Nico começamos a namorar, saiamos juntos e etc...

Até que o Jackson se meteu na nossa vida.

Nico sempre foi o tipo de cara parado e nada atlético, embora ele soubesse, e muito bem por sinal, jogar futebol americano. Eu, Thalia e Clarisse o incentivávamos a fazer testes para o time quando faltava jogadores mas ele sempre negava. Mas ai nos o convencemos ( le-se forçamos) a fazer o teste.

Ele passou e com o tempo se tornou titular do time e um dos populares da escola, acabando por ficar sem tempo pras amigas e namorada dele.

Flashback On

– Hey nico! - chamei ele logo que o sinal tocou.

– É urgente loira? eu preciso ir falar com o pessoal do time. - ele disse.

– Eu so queria falar com meu namorado, mas parece que agora ele prefere uma bola de futebol. - reclamei.

– Nao fala assim. Eu sempre vou ter tempo pra você. - ele chegou perto de mim e me deu um selinho.

– Então passa o dia comigo hoje -.pedi.

– Nao posso, tenho treino bebe.

– E a noite? sabe, eu to sozinha em casa e amanhã e meu aniversario... - pisquei.

– Reunião de time... - ele fez beiço.

– AH NICO ASSIM NAO DA! Que merda! so vive por esse time agora. - resmunguei.

– Bem que o Jackson disse... - ele sussurrou pra mim nao ouvir.

– O que aquele idiota disse dessa vez?

– Que namorar com você so ia atrapalhar tudo. - ele falou desanimado.

– Ah... - respondi mais desanimada que ele. - Já que eu atrapalho tanto, melhor a gente acabar tudo.

– Annie... -ele disse se aproximando e colocando a mao no meu pescoço. Sua pele gelada fez um arrepio percorrer por todo meu corpo.

– Nao Nico... - sussurrei. - nao consigo mais, nao ta mais dando certo.

– Você ainda me ama? -ele perguntou.

– Sim.

– Então vamos fazer dar certo.

– Nao, não vamos... Você e diferente agora. - falei com certa tristeza na minha voz, nao queria que isso acabasse.

– Se você me ama porque você quer isso? posso so saber o porquê?

–Por que agora você e diferente, você virou mais um dos peões do Jackson, so cuidado, daqui a pouco voce passa a gostar de mais do que uma bola, isso seria trágico.

– Annie, so me deixa – ele olhou para os meus lábios. – pela ultima vez...- eu sabia do que ele estava falando. Eu também queria...

Não respondi e ele entendeu como um sim, Me aproximou o maximo possível e me beijou de novo, eu definitivamente não quero perder ele. Mas então seu celular começou a tocar.

–Alo? – disse depois que separei o beijo e peguei o celular dele antes que ele tivesse alguma reaçao.

– Oi, amor onde você ta? Ta todo mundo aqui te esperando e disse que ia acabar com aquela loira idiota hoje e eu to com saudades do seu beijo... – ela ia falar mais, mas eu desliguei o telefone e joguei ele no peito de Nico. Eu ia desabar em lagrimas ali mesmo, mas eu não podia, não queria ser tão fraca a ponto disso.

– Annie, eu posso te explicar. – ele disse.

– Tenta...

– Foi o Percy... ele precisava de nota e disse que a menina so ajudaria ele se eu ficasse com ela... foi pelo time, eu juro.- ele tentou.

– Eu não me importo, e sabe quando eu disse que ainda te amava? Esquece. Aquilo se tornou uma mentira. – e então eu sai chorando da sala, e acabei esbarando com a pessoa que eu menos queria.

– Que foi lorinha? Ficou cega? – o moreno pediu levantando e nem se prestando pra me ajudar.

– Se o que você queria era arrancar o Nico de mim, parabéns idiota, você consegui. – Me levantei e sai correndo, deixando percy sozinho com uma cara de “WTF?”

Flashback Off

E é por isso que eu odeio o Jackson... Ele quem tirou o Nico de mim, e depois continuava fazendo brincadeiras comigo. Idiota!

– Annabeth Chase você quer responder a minha pergunta? - a professora disse parando na minha frente e me encarando com aquela cara de bunda.

– Professora Perséfone Olympus, a senhora poderia repetir a pergunta? - Perguntei no mesmo tom que ela havia falado antes.

– Nao eu nao poderia. - fudeo! Olhei para a Thalia pedindo ajuda.

– Foi mal, mas nao! - ela sussurrou.

– Posso saber o que você tanto cochicha, Sra. Grace?- Ela se virou pra Thalia e eu vi um papelzinho caindo em minha mesa.

Virei na direção de onde veio e vi o Jackson sorrindo pra mim. Abri o bilhete.E, em uma caligrafia horrivel, devo dizer, estava escrito: " A pergunta é qual foi o papel dos meteoritos na formação da terra?”

Que? essa professora ta me insultando né? E o Jackson ta mais concentrado que eu? Hoje cai o mundo. Depois de thalia ter enrolado a professora o bastante pra mim formular uma boa resposta eu a chamei.

–Professora... Acontece que eu tava brincando com a senhora, eu sei a resposta...

– E quem te deu permissão pra fazer gracinhas na minha aula Chase? – ela perguntou seria.

– É! Quem faz gracinhas somos nos! – resmungaram os Stolls.

– Calados vocês dois! Vamos Annabeth, responda.

– Facil, Provavelmente eles, os meteoritos, e a poeira estelar foram os agentes formadores do nosso e dos outros planetas, que deve ter se iniciado a partir do momento em que duas minúsculas partículas de poeira aderiram uma à outra e isto atraiu uma terceira formando um núcleo que foi atraindo mais e mais até chegar ao tamanho atual e além como ocorre com Júpiter e os outros planetas gigantes do universo. – respondi facilmente.

– Muito bem. – ela me olhou irritada e voltou pra sua mesa. Annabeth 1x0 Professora.

–Hoje eu não vou dar tema pra vocês. Estão liberados. – ela disse e então começou a guardar seus materiais eu também.

– Hey, pode agradecer agora. – vi o moreno parando na frente da minha classe.

– Eu não precisava da sua ajuda, eu sei o que era a pergunta. – respondi, não ia dar meu braço a torcer pra ele.

– Sim claro, e eu sou um panda. – ele respondeu. Nesse momento todo mundo já tinha saído da sala.

– Eu amo pandas! – disse sorrindo e então me levantei para sair.

– Então você me ama.- ele disse e me puxou pela cintura, deixando nossos corpos a poucos centímetros, tão poucos que eu conseguia sentir sua respiração calorosa contra minha pele – Me ama? – ele sussurrou. Não, assim não da mesmo! Que cara sexy... ANNABETH, VOCE SURTOU O QUE? NÃO ACREDITO QUE PENSEI ISSO!