Pó das estrelas

Raptada - Parte 2


Minha cabeça doía

Em pensar que a Elite estaria morta

Mas, ainda há esperança

Eles não morreram

Eu espero

Espero por tempo limitado.

Depois de me recuperar dos pensamentos horríveis que me vinham a cabeça, lembrei de um detalhe: Como eles podem saber que eu sou um Pó de Estrela?

Não podem, posso ser apenas uma adolescente andando com seus amigos que se perdeu na floresta, junto a eles, e vieram parar aqui, nessa mina mansão mal assombrada.

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Mas na verdade, eu não pensei nesse detalhe porque afinal, o mal tem olhos, e tem inteligência, e possui um dos maiores poderes existentes: Fazer com que as pessoas sejam viciadas nele.

Ninguém é totalmente bom, nem totalmente mal, sempre existirá o mal na bondade, e o bem na maldade.

Chuto a parede idiota, feita de pedregulhos, e dou cotoveladas na parede atrás de mim, tentando fazer com que ela se quebre, mesmo sabendo que isso é tecnicamente impossível. O que faz com que meus cotovelos sangrem, e como isso dói, não me lembrava que doía tanto.

Olho para a porta de ferro, esperando que a qualquer momento, alguém venha me salvar ou me tirar daqui. Até quando trazem a comida e a água ainda acho que vem para me soltar, mas não sempre estou enganada.

Ouço apenas algumas conversas entre duas pessoas, a que ouvi hoje, foi exatamente assim:

–Aquela maldita Pó de Estrela, vamos matá-la logo! - Diz uma voz feminina.

–Ainda não podemos fazer isso, ela pode ser útil, para alguma coisa. - Diz outra voz, só que dessa vez, masculina. Como por exemplo podemos pedir alguma coisa a eles e ameaçar matar essa inútil, se eles não nos derem essa coisa, ou podemos trocá-la por alguma coisa importante que eles tenham.

–Isso é uma boa ideia! - Diz a voz feminina num tom ameaçador.

E eu me pego, nessa parede de pedregulhos, pensando que ainda há esperança para uma inútil fracote como eu.