What If

Prólogo


Prólogo

Bom... Muito bom.

Enquanto o rapaz, de ardilosos olhos verdes, beijava cada centímetro do pescoço daquela mocinha,as únicas coisas que passavam pela cabeça dela eram o quanto aquela sensação era boa,ótima na verdade.

–Feliz aniversário, Cherry. – Ele sussurrou, em meio aos beijos.

A garota sorriu bobamente, e enlaçou o pescoço do rapaz,se perdendo nos cabelos loiros do namorado.

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Ambos estavam naquele sofá gigante da sala, e enquanto alguma notícia qualquer passava na televisão, o casal se perdia um no outro, em meio a beijos e carícias. Mas como seu pai sempre lhe avisou, nem tudo era perfeito...

–Obrigada Matt... – ela sussurrou, tocando de leve o pescoço do garoto, sentiu a jugular do rapaz pulsar rápida, um barulho estranho, quase como se houvesse uma pulsação em sua própria mente, e então, algo aconteceu.

Ele gritou, soltando-se dela, mas ela não conseguiu se soltar dele, embora ele gritasse de dor, a loira de nome Mégara, se perdia nas cenas que passavam em sua mente.

Ela não ouviu Matt chamar pelo seu nome, enquanto se debatia de dor, não viu as veias da testa dele se sobressaltarem, e muito menos sentiu o peso do corpo dele sobre o dela quando por fim, ele desmaiou.

Ela só via – e sentia - as mesmas coisas que ele sentiu,e que ainda sentiria. Era como ler um ótimo livro e ficar hipnotizada por cada parágrafo. Ela viu, pelos olhos dele, o momento em que os dois se encontraram pela primeira vez,sentiu o desejo dele pelo próprio corpo e ouviu os pensamentos do namorado, “mais uma para minha lista.”

A imagem tremulou e mudou como se fosse uma lagoa e alguém passasse os dedos pela superfície. E ela viu cada pensamento por mais escondido que estivesse, cada frase passando diante dos seus olhos naquela escuridão imensa, cada objeto de desejo, anseio,ódio...E para a surpresa dela, desprezo.

Com um grito, Meg se separou dele, jogando-se no chão. O corpo mole de Matt continuou desacordado, ao lado dela. E enquanto a garota se recuperava do choque, a porta da sala se abriu, e o pai da menina entrou por ela.

–Meg? – ele a chamou, vendo a garota se levantar de leve e olhá-lo com o medo estampado nos olhos.

Os mesmos olhos daquela mulher que um dia ele tanto amou. E ele soube imediatamente, que o que ele mais temia havia acontecido.

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