The Lost Number

Prólogo - A história do Início.


Pocket Monsters, ou simplesmente Pokémon.

Eles são criaturas misteriosas desse planeta.

Espalhados por todos os lados, no ar, nos mares, nas montanhas e florestas.

Quantos são? 100? 200? 300? 400?

Ainda não se sabe.

Todos vivendo em harmonia com os humanos, unidos e sempre tendo um lugar a que pertencem.

Ou assim era para ser.

Há vários milênios atrás, quando o ovo de Arceus chocou e o dono deste deu origem ao nosso universo por se sentir tão só, criando primeiramente Dialga – o controlador do tempo –, Palkia – o controlador do espaço – e Mew – aquele que possuí grande sabedoria e seu auxiliar.

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Ainda se sentindo sozinho, Arceus cria os Irmãos Azelf – o espírito da Força de Vontade –, Uxie – o espírito da Sabedoria – e Mesprit – o espírito dos Sentimentos –, aqueles que dariam força aos humanos.

Após isso, o Deus e os três irmãos criaram aqueles que cuidariam da Terra, Groudon – responsável pelas terras – , Kyogre – responsável pelos mares – e Rayquaza – responsável pelos céus. Os dois pokémons da terra e do mar, por serem opostos, travaram uma intensa batalha em que o pokémon do céu teve de intervir, mas por não ser suficiente criou Regigigas para que o ajudasse.

Com o fim da guerra e por tudo que havia sido construído pelo Deus Pokémon estar destruído, a criação de Rayquaza pede para que sua alma fosse dividida em três partes, Regice, Regirock e Registeel.

Junto da luta, novas regiões foram criadas e Arceus deu origem a dois novos pokémons, Heatran – para controlar as áreas de lava – e Giratina – para controlar o mundo reverso.

Giratina fazia parte do trio dos Dragões Lendários, junto de Dialga e Palkia, mas fora banido para o mundo reverso por ter planos de se voltar contra Arceus.

Com medo do potencial negativo que o pokémon dragão poderia causar nos humanos, o Deus Pokémon criou Cresselia – encarregada de controlar esperanças e sonhos – e junto dela, com a interferência de Giratina, nasceu Darkrai – encarregado de levar pesadelos.

O universo continuava sem domínio e por isso Arceus criou as duas Aves Irmãs, Latias e Latios, que seriam os guardiões do infinito. Junto deles nascem Celebi e Shaymin para cuidarem da natureza.

Por causa da criação de outras regiões devido à batalha entre Groudon e Kyogre, Arceus cria mais um par de Aves Irmãs, Ho-oh e Lugia para cuidarem de lá, porém por causa da inveja que Ho-oh sentia de Lugia por ter um território maior, trava-se uma nova batalha em que a torre em que Lugia vivia foi destruída por três criações do pássaro pokémon vermelho, os cães lendários, Raikou, Entei e Suicune.

Com isso, o pássaro branco é expulso e passa a viver no oceano perto de três ilhas, mas ainda sim, seu irmão cria mais três aves, Moltres – a ave de fogo para a primeira ilha - , Articuno – a ave de gelo para a segunda ilha – e Zapdos – a ave do trovão para a terceira ilha – para poder ficar de olho em Lugia.

Jirachi e Manaphy foram criados depois com o papel de auxiliares para Azelf e Kyogre, assim como Mew é auxiliar de Arceus. Junto de Latios e Latias, o Deus Pokémon cria mais um pokémon, este originado em uma dimensão diferente por onde as primeiras Aves Irmãs passavam, chamado de Deoxys para auxiliá-las no controle do universo.

Logo após tudo ter sido criado, os humanos descobrem a existência de Mew e com isso tentam criar o seu próprio pokémon a partir do DNA do auxiliar de Arceus, então nasceu MewTwo.

Contudo, devido à fúria do Pokémon Genético em meio a sua confusão e resentimento, ele destrói seus criadores e após descobrir que Arceus era o criador de tudo, decide desafiá-lo, gerando assim mais uma imensa batalha. E muito pior que as outras.

No meio desta, Mew apareceu quando os outros dois pokémons não aguentavam mais lutar e foi declarado um empate, deixando ambos em paz. Depois disso, MewTwo ficou conhecido por Aquele Que Governa e Arceus como O Criador.

Mas existe uma história que não é contada, que foi escondida dos olhos de todos. Uma história mais cruel que todas aquelas que contam as desavenças entre os pokémons lendários, pior que a de Giratina, pior que a de Kyogre e Groudon, que a de Luigia e Ho-oh e que a de MewTwo.

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Porque apesar dos conflitos, todos se encontram em paz nos dias de hoje.

Mas essa não.

A história de uma das criações de Arceus. Um outro pokémon.

Um erro.

Arceus criou mais uma ave para compor o grupo de aves lendárias de Ho-oh, no intuito de ter um moderador e alguém que cuidasse delas quando o Pássaro vermelho não estivesse por perto.

Entretanto, Ho-oh se sentiu ameaçado pela quarta ave por esta ter adquirido um controle muito grande sobre as outras três, além de ser muito difícil de ser contida e ter uma aura desconhecida e assustadora.

Dominado pelo medo e por certo ódio, o pássaro entrou em uma batalha com a ave, a fim de expulsá-la ou até eliminá-la. Devido ao poder imenso da quarto ave, Ho-oh teria perdido se Arceus não tivesse interferido no último minuto.

Arceus sabia do potencial dela, por isso retirou seu domíno sobre as outras Três Aves Lendárias e boa parte de seus poderes, mas ainda não era suficiente.

Assim, o Deus Pokémon a exilou em uma dimensão-prisão para que não causasse nenhum outro possível problema no futuro por causa de seus poderes – mesmo que diminuídos – e aura indecifráveis.

Depois decretou que algum dia, um cavaleiro de cor quente seria destinado ao fardo de acabar com a existência da ave ou morreria nas garras dela, mesmo que outra batalha custasse o resto que sobrou de sua vitalidade.

Sim, não havia escapatória. Nem para ave e talvez, nem para o cavalheiro. Era necessário por um fim naquilo, custasse o que custasse.

E a ave não teve escolha a não ser esperar pelo cavaleiro, junto do dia de seu Juízo Final.

Essa ave – roxa com garras e de olhos foscos – ficou conhecida como MissingNo.