Ao chegar no salão principal, me deparei com uma cena digamos... engraçada. Gina Weasley quase estilhaçando uma torrada e Harry Potter conversando com Cho Chang. Meu dia não ia ser nada fácil. Cheguei perto de Gina e ela virou a cabeça, quase quebrando o pescoço. Me olhou com raiva mas depois de ver quem era o tom de seus olhos amenizarão. Ela choramingou, enterrando a cabeça no espaço entre meu pescoço e meu ombro:

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Olha, Hermione, ele conversa com ela, mas não comigo!

Afaguei seu braço.

– Ah, Gina, isso não é nada demais.

– Claro que é! Desde a batalha ele não troca uma palavra comigo, eu não estou entendendo.

– Também faz um tempão que eu e ele não conversamos direito.

– Você já tem Malfoy.

– Não tenho, não.

– Ah, Mione, sei que tem. Sei que vocês fizeram aquele tipo de pazes.

– Que tipo?

– O que casais fazem.

– Se eu fiz, você também vai fazer.

– Se depender do Harry...

– Você é uma garota independente, Gina?

– Sou... eu acho.

– Então, nada tem que depender do Harry. Você age como você, e ele vai querer conversar com você como casais conversam.

– Não sei, não.

Olhei para Harry e vi ele gesticulando com rispidez pra Cho enquanto ela parecia meio... brava ou triste. Difícil dizer.

– Olha, Gina, parece que nenhum dos dois está gostando desta conversa.

– E daí?

Ela de repente se levantou e alisou as vestes, pois Harry vinha até nós. Ele olhou brevemente para Gina e depois se concentrou em mim. Reparei que Cho parecia ofendida. Seja o que Harry tenha dito pra ela, foi rude.

– Oi, Hermione.

– Oi, Harry.

– Oi, Gina.

Gina ia só o cumprimentar com a cabeça, mas a cutuquei com o cotovelo e ela disse, meio gemendo:

– Ai, oi, Harry.

Silêncio constrangedor, que foi cortado por mim:

– Então, você tá bem, Harry?

– Hã... sim. Claro.

– Bom.

– E você? – perguntou ele.

– Bem também.

Gina interrompeu, dizendo:

– Eu tenho que ir, tenho que mandar uma carta à Gui e Fleur e...

Estava na cara que era mentira. Harry disse:

– Acho que eu vou também...

Meu estar subiu. Harry queria ficar sozinho, literalmente, com Gina. Eu disse rapidamente:

– Tenho que ir, gente. Tchau, se acertem.

E saí quase correndo, não sei porque. Acho que queria ficar com Mal... Draco. Corri para o aposento e cheguei abrindo a porta e avistei Draco. Ele sorriu ao me ver.

– Oi, Mione.

Ele já até sabia meu apelido.

– Oi, Draquinho. – disse, ironizando. Ele fez uma careta.

– Odeio quando me chamam de Draquinho.

– Aprendi com Parkinson.

– Pansy?

– Quantas buldogues conhecemos?

Ele riu e eu também. Me joguei no sofá, do lado dele, fazendo o lado dele pular um pouco.

– Foi engraçado fazer isso.

– Eu sei. Como foi com a Weasley?

– Anda se preocupando com meus amigos?

– Por que não?

Definitivamente me surpreendi.

– Ah, só que é... estranho. Mas foi normal.

– Ok.

– E você, como conseguiu aguentar sem mim?

Ele riu sarcasticamente.

– Foi tão difícil. Se não tivesse voltado logo eu morreria.

Dei um tapinha de leve no seu braço.

– Quer dar uma volta? – perguntei.

– Não. Vai lá.

Me levantei e ele acenou sem se virar pra mim. Eu adorava o jeito dele de não se preocupar com as coisas.

– Tchau, Malfoy. – falei.

– Tchauzinho, Granger.

Quando fechei a porta e respirei o ar de fora, me vi olhando para Pansy Buldogue Parkinson e tendo parte do meu cabelo puxado enquanto era arrastada para outro local. Ela me largou numa parte da escola que era menos frequentada. Ela me encarava enquanto eu levantava e me recompunha.

– Então? – perguntei com uma raiva suprema.

– ENTÃO? COMO TEM CORAGEM DE DIZER ENTÃO? ESTOU SABENDO DE TUDO, SABIA? DRACO NUNCA VAI TE AMAR!

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Nosssa com três “s” mesmo.

– Qual é, Parkinson, desencana! Draco NÃO-TE-QUER!

– CLARO QUE QUER! ELE É MEU, NÃO É DE MAIS NINGUÉM, PRINCIPALMENTE DE UMA SANGUE-RUIM DE CABELO ARMADO!

– OLHA, AQUI, BULDOGUE, QUEM É VOCÊ PRA FALAR DE MIM!

Ela sacou a varinha. Chegamos no ponto. Eu saquei a minha e berrei:

– FLIPENDO!

E Parkinson caiu de costas no chão. Se levantou e ia berrando:

– AVIFORS!

– PROTEGO!

– CONFRINGO!

– PROTEGO! CONFUNDUS!

Ela se confundiu, mas apontou a varinha tão rápido e com precisão que nem pensei em nada:

– CRUCIO!

– ARGHHH! – berrei.

A dor era excruciante, e quando Buldogue já estava sem meu feitiço, começou a me chutar, fazendo com que a dor aumentasse mais. Ouvi uma voz desesperada e familiar dizendo:

– PARE! PARE! VOCÊ ESTÁ LOUCA?

E desmaiei, finalmente.