Dragoste si Umbra - Amor e Sombra

Tudo precisa de um começo,seja bom ou ruim.


"Acha mesmo que a morte vai me impedir de amar, cuidar e lutar por você e nossos filhos?".

As últimas palavras ditas pela esposa em seu leito de morte ecoavam em sua mente, enquanto corria, quase vagava em total desespero, buscando a única coisa que naquele momento lhe importava, ou melhor, uma das únicas coisas que lhe importavam naquele momento, a coisa que era uma joia rara assim como sua esposa, queria essa coisa, queria a filha.

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Quando chegou a uma das inúmeras salas do grande castelo de Hilderland, com sua bela construção erguida no alto de uma montanha, com sete torres, cinquenta e quatro aposentos, todos com lareira e sala de banho particular, alem do fato de que, em caso de uma guerra abrigaria metade de Westeros dentro de seus muros, homens poderiam atacar aqueles grossos muros, e homens iriam cansar de atacar sem ver uma única lasca se soltar de suas paredes. O castelo reconstruído a mando do primeiro rei Targaryen, que estava encantado com a inteligência e senso de honra e justiça da segunda casa mais antiga e respeitada de Westeros, alem do fato de que estava completamente encantado com uma das poucas meninas nascidas na casa Hilderland, estimava-se que apenas uma menina Hilderland nascia,a cada duzentos anos,esta sempre herdaria os traços da mãe,ninguém entendia ao certo o porque disso ,mais muitos pais tinham vontade de casar suas filhas com os rapazes desta rica casa.

Lá estava ela sentada próxima à lareira com pilhas de livros a sua volta, a primeira menina Hilderland a nascer depois que a casa Targaryen assumiu o trono de ferro, ele ainda no corredor conseguia vê-la levantar, como quem adivinhava sua chegada, e correr com os olhos já marejados, se atirando em seus braços.

Aquela figura pequena, com longos cabelos ondulados e castanhos tão opostos aos loiros do pai, corria em disparada sem se importar se estava se comportando como uma dama ou não, tudo que ela buscava era o colo do pai, esse por sua vez nem sequer havia se dado conta de que estava estático, no mesmo lugar enquanto, o pequeno corpo envolto por uma camisola branca, que se levantava a cada passo que dava, vinha ao seu encontro chorando e chamando por ele.

–----“Papai... PAPAI...” O som ecoava como um canto sofredor de uma criança, que parecia saber o que havia acabado de acontecer.

Quando finalmente a distancia entre eles se tornou nula, a menina que apesar de ter três anos era menor do que a maioria das demais se esforçava para alcançar pelo menos a cintura do homem a sua frente, mais tudo o que conseguiu foi agarrar-se em suas longas pernas.

Se rendendo, ele a toma nos braços afagando aquela pequena cabecinha repleta de cabelos castanhos.

Aquela noite, cujo fim parecia nunca chegar, finalmente acabara, Ilona agora agarrada à camisa do pai, após ter chorado quase um rio inteiro dormia, um sono que apesar de agitado, demonstrava o estado de exaustão da menina,ela ainda não sabia rezar aos deuses mais durante todos os dias,nos últimos meses ela tentava rezar pela melhora da mãe.