Somme

O jogo do tolo


Atirou. Na velocidade do estampido nasceu um grito (contido, mas ainda grito). Sangue no chão, água nos olhos, mesmo assim levantou. Secou as lágrimas para encarar o atirador. Avançou. Apontou sua própria, mas não pôde sequer mirar: Logo outra bala jazia em si. Doeu? Doeu. Mas se ergueu. Para a surpresa do outro voltou a avançar.

"É corajoso ou idiota?"

Sem resposta. Voltou a mirar. Caiu de volta. Talvez fosse mesmo idiota...

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Olhou para frente e fingiu – fingiu que podia andar, lutar, ver seus olhos e dizer: "É seu fim".

Que o fim não fosse o dele, mas do outro.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.