O Coração da Arma

Batalha, cordas d'água, e café.


Sinto as vibrações desses ventos nos vidros da casa vendo o cinza ser cercado pela luz e em poucas batidas de algo antigo e, pouco aproveitado, acontece. Outro som se ácopra as vibrações dos vidros, fios de água estão batendo tanto em minhas janelas quanto em meu teto, sim agora com um olho eu vejo um rei centro de mundos la em cima espalhando sua luz que ainda tenta devorar o cinza do céu, mais forte os fios viram cordas o rei perde sua refeição o cinza ganha fechando o círculo de brilho que o devoraria antes meu folego embaça minha visão, em outro cômodo sou chamado, passo minha palma limpando a superfície coloco algo pra cobrir minhas cicatrizes saindo da minha vista o cinza e encontrando na sala cinza, rosa e brew de minha pequena dragão bebericando seu amado café negro enrolada no cobertor de sangue e trevas, suspiro, rodeado desses tons e caos coloridos posso sentir tanta paz e felicidade. Minha anja escamosa olha feio pra fora da casa ouvindo todo o ar gritar e o cinza de fora perde seu destaque por um segundo para seus próprios filhos raios, o em poucos instantes a rainha cinza com seu manto da noite termina a batalha que seu rei não venceu hoje, mais as cordas de água não vão parar de chicotear tudo tão cedo e parece que os filhos de raio muito menos, penso bebericando meu próprio café.

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