Demônios

Tristeza


Sam correu até entrar no quarto de hotel, e encontrou Bobby estendido no chão. As duvidas deixavam Sam cada vez mais apavorado: Será que o Bobby vai ficar bem? Porque eu saí por esta porta? O que eu fiz ao homem que é como um pai pra mim? Eu sou um monstro!

Bobby estava fraco, quase sem forças até para respirar, havia muito sangue no chão Bobby atirou em si mesmo:

- Porque você fez isso Bobby?

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- Porque era o único jeito de você voltar – a voz de Bobby estava fraca

- Mas esse é o melhor que escolha que eu fiz em minha vida

- Sammy, garoto, eu prefiro ver você morto, a estar apaixonado por um demônio

- É a escolha que eu fiz pra mim Bobby, você tem que aceitar

Sam levantou Bobby e o levou para o hospital, a única coisa que restava a fazer era esperar para que não aconteça nada de mal ao Bobby nem a sua amada Ruby...

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- O que você vai fazer agora Dean? O que eu tinha que fazer eu já fiz! Se acontecer alguma coisa a mim, o Sam nunca vai te perdoar!

- Claro que vai!

- Ele vai queimar junto comigo no inferno... E você, vai ficar aqui, sozinho... – Ruby ria descontroladamente.

- Ah é? – Dean sentou em uma cadeira e se recostou- Então o trouxa do Sammy realmente caiu na sua armadilha?

- Pois é Dean, desta vez, nem você nem o seu pai conseguiram impedir o destino do Sam.

- Que pena, que você também não vai sair desta viva!

Dean puxou a faca do bolso, o feitiço desta vez se voltou contra o feiticeiro, e Ruby iria provar do seu próprio veneno. Dean se apossa da faca, e a ergue no ar, decisivo a matar de vez aquela, que o fez sofrer. Dean estava com ódio, e é assustado pela fúria de alguém. Esse alguém era Lilith.

- Olá Dean, saudade de mim?

- Isso é o que? Reunião entre demônios? Vieram tomar um chá? – Ele sorri ironicamente

- Dean, você e suas piadinhas... – Lilith curva a cabeça – Você deveria aprender a não brincar comigo – Ela sorri com um ar de deboche

- Isso está ficando cada vez mais interessante, agora eu tenho duas para matar? - desta vez ele estava sério, disposto a finalizar o seu trabalho

Ele se aproxima de Lilith, e esta o imobiliza com seus poderes. Fazendo o sofrer de dor a ponto de ficar desacordado. Lilith quebra a armadilha do demônio libertando Ruby.

- Venha Ruby, é melhor você ir, antes que venham atrás de nós.

- Antes eu só preciso fazer uma coisa

Ruby se aproxima de Dean e o chuta no estomago

- Isso é pela água benta, desgraçado!

Lilith se abaixa perto de Dean, e o beija no rosto

- Durma com os anjinhos caídos no seu ombro

Lilith e Ruby desaparecem no ar, deixando os seus rastros para trás, como um cordeiro foge de seu predador, com medo das conseqüências de que os seus atos pudessem trazer.

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Sam espera na cadeira do hospital, impaciente para saber mais noticias sobre Bobby... Seu olhar estava apreensivo e a decepção pairava no ar... Ele não acreditava que aquele era o seu destino, e o destino do Bobby. Por que havia sido tão ingrato e tão egoísta? Havia perguntas que ainda Sam se questionava.

- Sr Beckman? – a enfermeira interrompeu, falando com Sam, que ainda naquele momento usava identidades falsas

- Sim, sou eu – ele estava ansioso

- O paciente já está no quarto, o senhor pode visitá-lo agora

- Obrigado.

Sam se levantou na cadeira, e andou calmamente até o quarto, tentava controlar suas emoções, para que o pranto não rolasse em seu rosto, Bobby precisava de Sam, e não de suas lágrimas de arrependimento. Bobby estava deitado na cama, quieto, sem dizer nenhuma palavra:

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- Bobby?

Ele continuou em silencio.

- Eu não sei por que eu fui tão egoísta com você, eu duvidei de você. Você estaria bem se eu não tivesse saído por aquela porta. Me desculpe – Sam estava com os olhos cheios de lágrimas

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Desta vez, Bobby levantou a cabeça, assim também com os olhos cheios de lágrimas.

- Filho, você sabe que eu só quero o seu bem. Como eu disse, era a única maneira de você voltar. Eu prometi ao seu pai que eu cuidaria de você... Não faça isso consigo mesmo.

Sam se aproximou de Bobby, e o abraçou fortemente. O seu único desejo era que ele ficasse bem.

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- Dean, acorda! – Dean ainda estava tonto, e sua visão embasada – Dean, você está bem? – uma voz feminina ecoava em seus ouvidos

- Hãm?

- Dean, sou eu... Fala comigo... – A voz estava cada vez mais alta

Dean abre os olhos, e se depara com alguém que ele nunca mais iria esquecer...

- É você!

Dean abriu os olhos, e a abraçou fortemente como estivessem tão distantes, como um abismo entre si. Dean a abraçou junto a seu peito para que ela nunca mais fuja dos seus braços e nunca mais iria deixá-la ir

- Dean! -Ela o abraça fortemente, entre gargalhadas de alívio- Você está bem!

- Sim! – Disse enquanto se levantava ainda com dificuldade

Ele a abraça e beija seu rosto de leve, enquanto derramava suas lágrimas de felicidade.

- Eu te amo... Joanna Beth.

- Eu também te amo Dean! – Disse ela com a voz embargada

- Vamos, agora temos que sair daqui – Jo o ajuda a levantar

Dean olha dento de seus olhos decisivo a fazer uma coisa:

- Agora temos um demônio para caçar