Golden Girl
Natal
Acordei na manhã de Natal e vi uma pilha de presentes ao pé da cama. Olhei para o lado e vi que Amber já estava acordada. Ela já abria seus presentes.
─ Muito obrigada pelo presente. Eu estava mesmo querendo uma sapatilha nova ─ Amber diz
─ De nada ─ digo
Percebi que ela estava usando um suéter rosa claro e tinha um “A” tricotado de marrom.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!─ Que suéter é esse? ─ pergunto
─ A senhora Weasley tricotou para mim. Ela também tricotou um para você ─ Amber diz
─ Acho que é a primeira vez que ganho tantos presentes ─ digo
─ Eu tenho certeza disso. ─ Amber diz
Assinto e começo a abrir os presentes. Abri o primeiro que era dos meus pais. Era um colar de ouro e o pingente era um coração. Eu conheço essa pedra. É rubi.
─ As cores da grifinória ─ Amber diz sorrindo
─ Eu amo nossos pais ─ digo
─ O meu é um colar de brilhantes ─ Amber diz e sorrio
O presente de Lupin era um livro muito interessante sobre azarações. A Sra. Weasley e o Sr. Weasley me deram um suéter roxo com um “A” tricotado de preto. Rony me deu uma caixa de feijõezinhos de todos os sabores, Hermione me deu um livro trouxa e Tonks me deu um livro bem legal sobre contra-azarações. Fred e Jorge me deram doces e em um bilhete eles juraram que não era nenhum produto deles. Meus avós me deram brincos de prata. Kimberly me deu um álbum de fotos com fotos nossas e Harry me deu uma touca preta.
─ Vamos descer? Acho que está na hora de irmos tomar café ─ Amber diz
─ Pode ir sem mim ─ digo
Ela assentiu e saiu do quarto. Tomei um banho relaxante. Coloquei o suéter que a Sra. Weasley me deu, uma calça escura, um tênis preto e a touca que Harry me deu.
Assim que fiquei pronta, desci e fui direto para a cozinha.
─ Até que enfim! Você é muito enrolada, menina ─ Jorge diz.
Rio e assinto. O que ele disse é verdade.
─ Não tem nem como negar que é filha da Katherine ─ Sirius diz
Minha mãe o encara com uma expressão indignada.
─ Como? ─ minha mãe pergunta
─ Nada não, amor ─ meu pai diz e falo um “awn” baixinho
Amber sorria ao ver a cena e trocamos um olhar cumplice. Sentei entre Harry e Gina.
─ Me desculpa por ter falado com você daquela forma ─ Harry sussurra
O encaro e ele sorri. Um sorriso tão bonitinho e eu fiquei toda derretida. Claro, eu usei a máscara da indiferença.
─ Me desculpa. Você deve ter seus motivos. ─ Harry diz
Assinto e ele beija meu rosto. Sorrio.
─ E vocês dois ai? ─ meu pai diz com um sorriso malicioso no rosto
─ Fica longe da minha filha, Harry! ─ minha mãe diz séria e Harry arregala os olhos
Vejo Jorge colocar a mão na boca para disfarçar o riso.
─ É brincadeira ─ minha mãe diz e ele sorri fraco
Dava para perceber que ele ainda estava nervoso.
─ Somos só amigos ─ digo
─ Estou de olho nos dois ─ Sirius diz e sorrio
Comemos e conversamos. Eu me sentia muito feliz. Eu estava me divertindo com as pessoas que gosto e isso era o suficiente para mim.
A Sra. Weasley e minha mãe foram lavar a louça e o resto de nós ficamos conversando a mesa.
─ Alison! ─ Fred diz
─ O que? ─ pergunto
Ele pegou um pedaço de bacon e jogou em mim. Ergui as sobrancelhas e começamos uma guerra de comida. No fim das contas, todos nós estávamos sujos. Inclusive meu pai que é uma criança grande.
─ Parem agora! ─ minha mãe e a Sra. Weasley falam ao mesmo tempo
─ Sirius, podemos conversar lá no quarto ─ minha mãe diz.
Ela estava muito brava e até eu fiquei com medo. Ele assente.
─ Alison, Amber vão se limpar, pois daqui a pouco vamos a casa da avó de vocês ─ minha mãe diz e sai da cozinha com meu pai
A Sra. Weasley nos encarava e eu dei um passo para trás. Ela também estava brava.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!─ Alison e Amber subam. Os outros vão limpar a bagunça que fizeram e depois vamos ao St. Mungus comigo ─ ela diz e eu e a Amber saímos de lá correndo
─ Será que mamãe vai brigar com o papai? ─ Amber pergunta
─ Tenho certeza ─ digo
Entramos no quarto e tranquei a porta. Enquanto Amber tomava banho, eu escolhia nossas roupas. Assim que ela saiu do banho foi minha vez. Eu estava toda suja de tudo que é tipo de comida. Meu cabelo estava sujo de caramelo e minha roupa de ovos e bacon. Depois de um banho, eu coloquei uma blusa preta de alça, uma calça justa, uma bota sem salto e jaqueta vermelha. Amber está com uma blusa azul, calça jeans, sapatilha preta e casaco preto. Sequei meu cabelo com a varinha e fiz uma trança nele.
Ouvi batidas na porta e murmurei um “entra”. Harry entrou no quarto e Amber inventou uma desculpa qualquer para nos deixar sozinhos.
─ Precisamos conversar sobre o que aconteceu na sala precisa ─ Harry diz
─ Eu... Eu sei ─ digo
─ Alison, vem logo! ─ minha mãe grita e o quadro da mãezinha do meu pai começa a berrar
─ Tenho que ir
Quando desci o quadro já havia parado e minha mãe esperava ao lado da minha irmã.
─ Vamos? ─ pergunto
Elas assentem e minha mãe aparata com minha irmã. Eu fecho os olhos e aparato também. Minha avó mora num bairro bruxo. Assim que abro os olhos vejo que estou na sala da casa da minha avó. A parede é toda branca e os moveis rústicos. A casa da minha avó é linda.
─ Vocês chegaram ─ minha avó diz sorrindo e abraça minha mãe
Eu abraço meu avó.
─ Você está tão grande, Alison. Também está muito bonita ─ meu avô diz e eu sorrio
─ Obrigada! ─ digo
─ Minha netinha está tão crescida. ─ minha avó diz assim que me abraça ─ Tão bonita. Eu lembro que te peguei no colo e você era tão pequenina.
Sorri sem graça. Eu não sabia o que dizer, então apenas murmurei um “obrigada”.
O dia se passou assim. Conversamos, comemos, meus avós nos contaram histórias... Foi um dia incrível.
─ Acho que está na hora de irmos ─ minha mãe diz
─ Já? ─ minha avó pergunta
─ É. Daqui a pouco vai escurecer e não quero ficar por ai a noite ─ minha mãe diz
─ Mãe, eu posso andar por ai um pouco? A Alison pode ir comigo ─ Amber diz
─ Sem chances ─ minha mãe diz
─ Katherine, eu sei que você está com medo de deixar as meninas sozinhas, mas você não pode prendê-las em casa. Além do mais, a Alison vai com ela ─ meu avô diz.
─ Quando foi que eu aceitei ir com a Amber? ─ pergunto e sou ignorada por todos
─ Mãe... ─ Amber diz
─ Tudo bem. Nos vemos em casa ─ minha mãe diz
─ Você vai comigo, né Ali? ─ Amber pergunta
─ Tudo bem ─ digo.
Despedimo-nos dos nossos avós e saímos da casa deles.
─ Você quer ir aonde? ─ pergunto
─ Só andar. Eu realmente gosto de ficar na nossa nova casa, mas eu me sinto presa lá ─ Amber diz.
─ Você tá com sua varinha ai? Só por precaução ─ digo
─ Não ─ ela diz
Reviro os olhos.
─ O que? Eu não posso usar minha varinha fora da escola. Por que eu a traria para cá? ─ Amber diz
─ Por precaução ─ digo
Ela da de ombros. Começamos uma conversa animada sobre os presentes que ganhamos.
─ Os colares que ganhamos são tão bonitos ─ digo
─ Sim. Com certeza foi a mamãe que escolheu e ela tem muito bom gosto ─ Amber diz
─ É verdade ─ digo
Escuto um “craque” de desaparatação e seguro o braço da Amber para ela parar de andar. Troco um olhar com ela e olho por cima do ombro para saber quem é. Sinto um arrepio na espinha e seguro com mais força o braço da minha irmã.
─ Olá Alison! ─ uma voz arrastada diz
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