Julia acordou antes de suas colegas de quarto, se arrumou e foi para o Grande Salão, na esperança de encontrar Alvo lá. Não estava totalmente errada. Alvo estava sentado na mesa da Sonserina, porém não sozinho. “Que ótimo; grande maravilha.” Ela pensava com sarcasmo.

-Oi Ju! –Todos a cumprimentaram quando ela sentou ao lado de Alvo.

-Oi pessoal! Esta se sentindo melhor Al? –Disse a garota tomando um gole do seu suco de abobora.

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-Bem melhor. Alguma coisa me fez, magicamente, melhorar mais rápido. –Alvo falou rindo e deixou Julia vermelhíssima, coisa que os amigos perceberam.

-Pois é já tava na hora, certo? –Disse Scorpius que estava sentado à frente dos amigos, lançou um olhar cúmplice à Alvo.

-O que? –Falou Ju.

-Nada!

Durante todo o café da manhã ninguém mais tocou nesse assunto, conversaram sobre Quadribol o tempo todo. Mais tarde foram para as aulas, que se seguiram mais lentas o possível.

A ultima aula era a de historia da magia, ou seja, um tempo inteiro escutando o prof. Bins falar sobre a revolução dos duendes ou dormindo (a escolha de Alvo e Scorpius). Mas a aula também era um ótimo lugar para conversar por bilhetes.

Por meio dos bilhetes Alvo e Julia estavam discutindo se era melhor contar ou não para o Corp que fora um “acidente” Alvo ter sido envenenado, que o veneno era para ele. No fim ficou decidido não contar.

A aula terminou, Alvo e Julia foram para a biblioteca terminar os deveres, acompanhados de Corp e Rosa.

-Mas então gênio; como vamos descobrir quem te envenenou? –Comentou Julia aproveitando que os outros estavam distraídos.

-Já tenho uma ideia, mas vou precisar da ajuda da Lily e sua. –Alvo sorriu de um jeito que só fazia quando tinha em mente um de seus famosos planos, deixou à morena babando. –Vamos invadir a Grifinoria. Te conto depois.

-Do que vocês dois estavam falando? –Perguntou Rosa.

-Eu estava dizendo como é chato esse meu dever de runas...

-Nem sei por que você faz a aula, só reclama! –Respondeu Corp ao comentário de Alvo.

Eram quase cinco da tarde quando todos terminaram os seus deveres, Corp e Rosa foram para algum lugar fazer qualquer coisa que Alvo não estava a fim de saber, enquanto ele e Julia foram dar uma volta pelos jardins, aproveitando para falarem sobre o plano.

-Mas deixa eu continuar... Vamos invadir a Grifinoria, preciso entrar lá pra pegar o Mapa do Maroto, é...

-Um mapa que mostra onde cada pessoa de Hogwarts esta a qualquer momento. Rosa me contou. –Acrescentou ao ver a cara de espanto do amigo. –Mas pra que nós vamos roubá-lo?

-Vamos pegar o mapa ‘emprestado sem pedir’ para saber quem me envenenou. –Julia não entendeu nada e Al acrescentou. –Essa pessoa provavelmente vai querer envenenar o Corp ou fazer coisa pior de novo, já que da primeira vez não conseguiu atingir-lo, então nós ficamos de olho pra ver no que dá.

-E como vai convencer sua irmã a nos ajudar?

-Isso eu não sei, mas não esquenta, tenho outros milhares de parentes na Grifinoria que podem nos ajudar.

Uma hora depois, próximo ao Grande Salão.

-Por favor, Lily, você viu como me envenenaram! Eu preciso!

-Não! Se o Tiago descobre, ele vai me matar! Peça pro Fred, Roxanne ou até a Dominique, mas pra mim não.

-Por favor, maninha, cadê a coragem Grifinoria? –Falou Alvo, e ao ver que a irmã iria responder não de novo, começou a fazê-la sentir cócegas.

-Alvo Severo Potter você não pode fazer magia sem a varinha. –Lilian conseguiu dizer entre as risadas. –Ok, eu te ajudo. –Ela se rendeu.

-É por isso que eu te adoro! –E deu um abraço na irmã. –Amanhã enquanto a Grifinoria estiver treinando Quadribol, nos espere na entrado do Salão Comunal de vocês.

E Alvo e Julia foram jantar combinando as ultimas coisa para por em pratica o plano.

***

Terça-feira, três horas da tarde, Jardins.

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-Eu queria saber o que tanto aqueles dois falam. –Disse Rosa que estava sentada embaixo de uma arvore grande fazendo seus deveres com seu namorado do lado.

-Eu acho que eles deviam assumir o namoro logo.

-Não sei se eles estão namorando.

-Fala serio Rosa, olha como eles estão.

Julia e Alvo estavam deitados na grama de costas olhando as nuvens, os dois estavam rindo e volta ou outra os dois ficavam se olhando como se cada um fosse à melhor coisa do mundo e a qualquer momento eles fossem se beijar. Qualquer um que olhasse diria na mesma hora que os dois estavam namorando.

-Ju, ta na hora. –Disse Alvo quando viu o time da Grifinoria passando em direção ao campo

-Você esta com a capa aqui?

Alvo fez que sim com a cabeça e os dois foram dar uma desculpa a Rosa e Corp para poderem sair dali.

Maia hora depois os dois estavam na frente da entrada para o Salão comunal da Grifinoria, cobertos com a capa apenas esperando Lily abrir a porta para eles.

A porta se abriu e os dois viram Lily chamando por eles. Chegaram bem perto dela e Alvo falou:

-Já entramos, pode fechar a porta.

O Salão Comunal da Grifinoria não era muito diferente do da Sonserina, as maiores diferenças eram que ao invés de verde havia muito vermelho, ali era bem mais quente e ali havia grandes janelas que deixavam a luz entrar.

Os dois subiram e entraram no quarto de Tiago, que era totalmente o oposto do que ele dizia a seus pais, era bem arrumado. Como estava vazio, eles trancaram a porta com um feitiço e tiraram a capa.

-O malão dele é esse, me ajuda a procurar. –Os dois procuraram por bastante tempo, com tudo acharam o que queriam.

Quando estavam arrumando as coisas para poderem ir embora escutaram pessoas tentando abrir a porta. Foram o mais rápido possível para de baixo da capa, bem a tempo de não serem vistos por Tiago e seus amigos.

-Vamos embora.

Os dois passaram por eles fazendo menos barulho possível, chegaram perto de Lily e pediram para ela abrir a porta.

***

Próximo capítulo;

-Já falei Al, não tem mais ninguém fora das casas. Se alguma coisa acontecer só pode ser aqui.

[...]

-Tem certeza que vocês não estão escutando?

[...]

..., e todos que estavam ali ficaram paralisados, ninguém se mexia... mesmo com Alvo ali ela não parava, iria atacar a qualquer minuto.

[...]

“... não, eu tenho que pará-la, é, mesmo com todos olhando...”