Um Amor Quase Impossível
"Você pode fazer o que quiser, só não namore escondido!"
LEIA AS NOTAS INICIAIS, É IMPORTANTE!
– Eu não acredito! Eu não acredito Violetta! – Senti meus olhos marejarem.
– Ludmila, eu posso explicar! – Violetta tentou justificar.
– Explicar? Isso não tem explicação!
– Ludmila, escuta o que a Violetta quer te dizer! – O León pediu.
– León não me peça nada! Você também mentiu pra mim, lembra? – Falei fria.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!León:
– Eu sei que não estou em condições de te pedir alguma coisa agora, mas, por favor, Ludmila! Escuta o que nós dois temos pra falar! – Implorei.
– Não ligo para o que vocês dois têm para falar, não ligo mesmo! - Ela falou dando de ombros.
De repente ela se jogou em cima da Violetta e começou a puxar seus cabelos. Tentei separá-las, mas foi praticamente impossível. A Violetta também deu corda pra essa briga, infelizmente não tinha como pular dela.
– CHEGA! – Gritei.
Ludmila soltou Violetta com medo do meu grito. Violetta estava descabelada e jogada ao chão. Ludmila se levantou, ao contrário de Violetta que não conseguia se levantar.
– E ai León? Vai querer namorar uma garota horrível dessa? – Ela se referiu a Violetta.
– Não ligo! Ela pode estar do jeito que for, mas isso não vai mudar o que eu sinto por ela. – Segurei o braço de Ludmila com força.
– León, me solta! – Ludmila falou tentando se soltar.
– León, solta ela! – Violetta pediu ainda jogada ao chão.
Soltei a pedido de Violetta.
– Ludmila já vai! – Ela estalou os dedos e saiu.
Ajudei Violetta a se levantar.
– Tudo bem meu amor? – Pus umas mechas de cabelo por trás da sua orelha.
– Sim, tá tudo bem! Você me chamou de “meu amor”? – Ela sorriu.
– Não, é eu quis dizer... Ah você escutou! – Me embolei.
Ela me abraçou e mesmo sem entender eu retribui.
– Te amo! – Apoiei meu queixo na sua cabeça.
– Também te amo, só que mais! – Senti os seus lábios se abrirem num sorriso.
Germán:
Eu estava indo pra casa, quando vejo uma cena que como um pai eu não gostaria de ter visto. A Violetta estava com o León, e poucos minutos depois a Ludmila se aproximou. Presenciei desde o beijo até a briga. Não as separei porque já estava cansado dessas brigas. Assim que Ludmila saiu, decidi me aproximar.
– Violetta, está tudo bem? – Falei quando me aproximei.
Violetta:
– Sim, pai! Está tudo bem! – Me soltei do León.
– Porque não me contou? – Ele perguntou. Acho que ele se referia ao León.
– Não queria te confundir pai! – Justifiquei.
– León, por favor! – Papai pediu e fez um gesto para que o León saísse.
O León saiu.
– Desculpa! – Falei baixo
– Isso não acontece desde que eles estavam juntos não é? – Ele perguntou me fazendo lembrar aquele momento terrível da minha vida.
Flash Back Ativo:
Estávamos brigando há quase meia hora. Olhei a hora e vejo que já estava tarde.
– Tenho que ir! Faça o que você achar melhor, eu só dei uma opinião. - Sai da sala, desci as escadas. Quando cheguei à ponta da escada, León me puxa pelo braço.
– Violetta, espera!
– O que você quer? - Eu disse tentando me soltar dele
– Não vai, fica! Por favor - Ele implorou
Nossos rostos estavam a centímetros de distância, algo estava prestes a acontecer. A porta da sala se abriu.
– Ha, eu sabia que rolava uma coisa! - Uma voz masculina gritava na porta
– Violetta? - Uma voz diferente se espantou, espera, era o papai?
Flash back desligado.
– Não me lembra disso, pai! Dá-me vontade de chorar! – Tampei os olhos com as mãos.
– Tá, tudo bem! – Ele tirou as mãos do meu rosto.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Mas o que me dá vontade de chorar não é o que “quase” aconteceu, é o que aconteceu depois, sabe? – Expliquei a ele.
– Isso porque eu não te dei carão. Se eu tivesse dado, sua vontade de chorar agora seria maior. – Ele falou de um modo que me consolasse, porém não conseguiu.
– Contou pra Ludmila? – Perguntei como se fosse óbvio.
– Não, eu prometi que não contaria. Mas também não vamos mudar de assunto. Desde quando estão juntos?
– Faz uns três dias. – Contei o tempo mentalmente.
– Três dias e já ficam se agarrando daquele jeito? – Ele se referiu ao beijo.
– Você viu? – Perguntei com cara de espanto.
– Sim, mas não se preocupa tá? Eu sei que ele não tem más intenções com você. Ele é um bom rapaz.
Não falei nada, apenas sorri.
– Lembra-se do que eu te dizia quando você era criança? – Ele perguntou.
– Depende, o senhor me dizia muitas coisas!
– Sobre namorar, filha! – Ele lembrou.
Flash Back Ativo.
– Papai! – Chamei.
– Fala bonequinha. – Ele falou se aproximando da minha cama.
– O senhor casou com a mamãe duas vezes? – Perguntei inocente.
– Não, querida! Só casamos uma vez! – Ele riu fraco.
– Então, porque vocês têm duas filhas? – Perguntei.
– Porque isso depende de uma ação, não de um casamento. – Ele respondeu.
– Que tipo de ação? – Perguntei curiosa.
– Filha, você tem apenas seis anos. É muito nova para entender isso. – Ele acariciou minhas bochechas.
– Então me diz o que é namorar? – Perguntei sem fazer a mínima ideia do que era isso.
– Namorar é algo que você não vai fazer quando entrar na adolescência! – Ele falou.
Eu ri fraco.
– Tudo bem! Namorar é aquelas agarrações, cheias de beijos e tal. Mas, essas agarrações só acontecem por uma pequena palavra.
– Qual? – Perguntei.
– Amor.
– O que é o amor? – Perguntei mais uma vez.
– Algo que um dia você vai sentir por um garoto, e mais uma coisa.
– O que?
– Você pode fazer o que quiser, mas só não namore escondido. – Ele pediu.
– Não papai, eu não quero namorar!
– Acho bom mesmo! – Ele beijou a minha testa.
– O senhor já namorou a mamãe? – Perguntei
– Sim filha! Geralmente, namorar é fase antes do noivado.
– E como a mamãe está? – Perguntei preocupada com a mamãe.
– Ela vai ficar bem, eu prometo! – Ele segurou minha mão.
Flash Back Desativado.
A mamãe estava doente nesse dia, eu não sabia de quê, pois o papai não quis me preocupar. A única coisa que sei depois dessa grave doença, foi que um ano depois a mamãe morreu.
– Você pode fazer o que quiser, mas só não namore escondido. – Falamos juntos.
No mesmo momento, abracei-o.
– Sabe o que eu gostaria de fazer agora? – Ele perguntou ainda abraçado comigo.
– O que? – Perguntei curiosa.
– Te ouvir cantar!
Rapidamente, o soltei e o olhei confuso.
– Mas o que? Pai, você nunca quis isso!
– Sim, mas enquanto falávamos do León, me lembrei de uma conversa que tive com ele.
– E?
– E foi essa conversa que me fez me aproximar mais de você. – Ele olhou nos meus olhos.
– Então, tá!
“Ahora sabes que/ yo no entiendo lo que pasa/ Sino embargo sé/ Nunca hay tiempo para nada”
Cantei a primeira estrofe da música “Em Mi Mundo”, que teve a melodia composta pela minha mãe. Quando cresci, me encarreguei da letra.
Agora, eu não via nada mais e nada menos que o sorriso estampado no rosto do meu pai. Há quanto tempo eu não o via sorrir assim? Praticamente, desde que perdemos a mamãe.
– Você tem talento, assim como todos da família! – Ele falou sorrindo.
– Obrigado pai!
– Mas você tem algo especial. – Ele me encarou sério.
– O que? – Perguntei.
– Sua voz foi herdada da sua mãe. Elas são tão parecidas que eu chego a pensar que é ela aqui, e não você. – Ele falou.
– Se for esse o motivo, nunca mais eu canto para o senhor.
– Não é isso Violetta! O que eu estou te dizendo é que o seu talento é especial, assim como o da Maria.
– Sente falta dela não é?
– Muita!
Abracei-o.
LEIA AS NOTAS FINAIS, É IMPORT ANTE!
Fale com o autor