POV Marlene:

– Só acho que por essa ninguém esperava... – Pedro falou ainda em estado de choque... Como todo o resto.

– Você ainda acha, Pedro? – Sirius perguntou olhando com cara de bosta para o telão, enquanto todos os alunos e professores iam para suas respectivas salas. – Eu vou ser padre... Justo a minha pessoa, um padre? – Sirius até afinou a voz quando falou isso, e eu juro que, se não fosse a situação, eu riria daquilo.

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– Temos que ir pra aula. – Lilian falou seca demais. Isso é raiva? Mas não era ela que não queria ser a Julieta?

E quando eu percebi, Margaret, nossa professora de Artes, estava se aproximando de nós, com aquele sorriso de “Desculpe”.

– Lilian Evans. É você, certo? – Ela perguntou se aproximando com certo receio.

– Sim. – Lily falou se levantando. – Temos que ir para a aula agora...

– Eu só queria falar que sua interpretação foi ótima. E, pra mim, você foi a melhor. Mas François ficou meio hesitante... Eu queria te avisar que, se quiser participar da peça, ainda tem algumas vagas para as pessoas interpretarem papéis menores. E fora que se alguma coisa acontecer com a nossa Julieta, eu espero poder contar com você. – Ela falou saindo, e só faltava a Lily desmaiar na nossa frente.

– Ela quis dizer que eu vou ser a substituta? – A ruiva falou triste. – Nossa, que lindo...

– Lilian, vamos pra sala. O professor deve estar esperando. – Dorcas falou se levantando.

– Espera, eu preciso ir ao banheiro, encontro vocês depois. – Ela falou saindo do teatro. Certo... Ela estava triste. Ou melhor, ela poderia matar qualquer um agora.

– James... Precisamos ir atrás dela. – Eu falei me virando para ele, mas ele estava com a cabeça baixa, encarando o chão. – James?

– Ele está em choque. – Remo falou dando tapinhas nas costas do amigo. – Vai na frente, e nos encontramos depois. – Ele falou para nós, e saímos de perto. Só ficou James e Remo no teatro.

Acho que ele vai fazer uma sessão de psicologia grátis com o James sobre: Como não ficar em choque quando você vai beijar uma vaca.

Quando estávamos quase entrando para a sala, eu e Sirius éramos os últimos a entrar. E eu aproveitei a chance.

O puxei até o final do corredor.

– O que foi? – Ele perguntou curioso.

– Preciso ir atrás da ruiva revoltada, me dá cobertura? – Eu perguntei fazendo aquela carinha do gatinho do Shrek. Ele me encarou e depois suspirou.

– O que você não pede chorando que eu não faço sorrindo? – Ele falou divertido e eu dei um tapa (de leve, juro) no ombro dele.

– Vamos logo antes que o Binns note nossa falta. – Eu falei mais baixo.

– Ele notar a nossa falta? Primeiro: Ele só fica com aquele narigão enfiado nos livros. E segundo: Eu durmo tanto nas aulas dele, que eu nem sei se ele sabe que eu sou da turma. – Ele falou e eu revirei os olhos. Típico dele.

– Ela deve estar no banheiro... – Eu falei pensando.

– Por que ela estaria no banheiro? – Ele perguntou.

– Porque ela falou que estaria? – Eu falei revirando os olhos.

– Mas ela não seria óbvia assim, seria? – Ele perguntou enquanto eu abria a porta do banheiro feminino com cuidado, pois a sala do Filtch era do lado. (rimou!)

– É exatamente por ser óbvio, que ela vai estar aqui. – Eu falei entrando, enquanto ele ficou na porta de guarda.

O banheiro estava vazio, exceto por um ou dois boxes fechados. Típico dela.

– Lilian Evans, pode sair do... Segundo box do banheiro, contando da direita para a esquerda. – Eu falei me sentando no balcão de mármore do lado da pia.

Cinco segundos depois, a porta se abriu lentamente, e uma Lily bufando saiu de lá.

– Como me achou? – Ela resmungou.

– Sou sua melhor amiga. Sei onde você poderia se esconder caso seu peguete fosse interpretar uma peça de teatro da escola com sua arquirrival. – Eu falei sorridente.

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– Eu não estou me sentindo bem... – Ela falou. – Estou com um pouco de dor de cabeça.

– Tenho uns analgésicos na mochila. Pega comigo depois da aula. – Eu falei. – Mas não foi você que disse que não queria ser a Julieta? Por que está brava desse jeito?

– Eu disse. E não é por causa dos personagens. – Ela falou. – É porque o James vai beijar aquela vadia NA BOCA! E ele não vai ter opção. – Ela reclamou.

– Lily, mas o James gosta é de você! Ele pode beijar a escola inteira, e mesmo assim vai continuar gostando de você. A não ser que ele me beije, senão ele vai se apaixonar na hora. Sou irresistível, sabe como é. – Eu falei arrancando uma risada dela.

– Só você, Mckinnon... – Ela falou suspirando. – Vamos para a aula?

– Ainda não, queridinha. Precisamos conversar. – Alguém com a voz relativamente nojenta falou atrás de nós.

– Nossa, desculpa, mas acho que a Lily não fala cachorrês. – Eu falei dando meu sorriso falso para Maggie Falcon.

– Mas pelo visto você fala, Mckinnon. Pegou o Black de jeito... – Ela me provocou.

– Pois é, e pelo jeito, você não vai conseguir realizar esse feito tão bem quanto eu.– Eu falei ignorando o fato de que aquela vaca acabou de me chamar de cachorra.

– Mas pelo visto as outras Líderes de Torcida sabem... Elas estão num papo legal com ele lá fora. Vai lá dar uma olhada... – Ela falou me provocando.

Aí vem a duvida.

É verdade o que ela está falando, ou não?

Mas isso não importa muita coisa. Se ele quiser, ele que fique.

– E daí? – Eu perguntei pra ela. – Eu e ele não temos nada. Pelo menos não que lhe diz respeito. – Eu falei, escondendo minha mágoa.

– Será mesmo? – Ela falou sorridente, depois recebeu uma mensagem no celular e olhou para Lilian. – Ah, Lily, veja só, parece que o Filtch acabou de acordar na sua sala, e está vindo pra cá. Nossa conversa vai ficar pra depois. – Ela falou saindo rebolando.

– Puta. – Eu falei enquanto ela saiu. – Como ainda ninguém arrancou os cabelos dessa garota?! Eu me candidato! Pode colocar meu nome aí! – Eu falei com raiva.

– Olha, vai ter que entrar pra fila. Mas agora não dá tempo de pensar nisso, vamos sair daqui antes que o Filtch chegue e veja que não estamos na sala. – Lilian falou me puxando.

Ao sair do banheiro, eu me deparei com a seguinte cena: Sirius conversando com o Filtch, enquanto ele fazia um sinal com as mãos, sem o zelador ver, para irmos para a sala. Eu peguei só uma parte da conversa:

– Então, Filtch... Seu cabelo tá bonito hoje, o que você passou nele? Preciso do nome desse condicionador, é sério... Tá com um brilho que eu vou te falar! – Eu não sei se ria ou chorava com aquilo.

– Eu costumo passar sabão de coco. Sabe, aqueles pra lavar roupa mesmo... É muito mais barato, e mais cheiroso do que esses negócios que vocês gostam de passar no cabelo. Principalmente você, que tem esse ninho de rato em cima da cabeça. – Ele falou sorrindo desdenhosamente para Sirius, que sorriu falso.

– Ah, sabe que nunca me veio à cabeça usar um sabão de roupa, no cabelo? – Ele falou falsamente. O que nos deu mais que cobertura para passar atrás do zelador sem ele perceber.

A porta da sala estava aberta, e quase todo mundo estava dormindo, inclusive o professor. Aí eu reparei em uma coisa. Ele dera prova de recuperação.

Ferrou.

Eu precisava fazer essa prova.

– Essa não... – Eu falei preocupada, enquanto me sentava na ultima carteira, na esperança que o professor nem me notasse que eu saí, o que ocorreu com sucesso. – Eu precisava fazer essa porcaria de prova de recuperação, e eu tinha esquecido que era hoje!

– Calma. Fala com o professor depois. Diz que você estava passando mal desde na hora do teatro. Alguma coisa assim. – Lily falou e Dorcas resolveu se juntar á nós.

– Onde vocês estavam? – Ela perguntou preocupada.

– Estávamos no banheiro. – Eu falei apressadamente, já que o professor me olhou de relance, mas logo voltou ao seu livro.

– Deu diarreia em vocês duas, por acaso? Vocês ficaram a AULA INTEIRA lá. – A loira falou e eu revirei os olhos.

– Eu fui atrás da Lil’s, aí nisso a vaca-mor chegou lá e tivemos uma discussão nada amigável. – Eu disse com um olhar diabolicamente maligno.

– Não me diga que vocês enfiaram a cara dela na privada... – Dorcas disse colocando uma mão na testa.

– Não! – Lily protestou.

– Se bem que é uma boa ideia... – Eu comentei e ela revirou os olhos.

– Ela queria discutir sobre a escolha do papel da Julieta. – Lilian falou, melhorando minha explicação.

– Entendi. – Dorcas comentou. – Por aqui teve prova de recuperação de história, e você deveria fazer essa prova, Lene.

– Eu sei. – Eu disse preocupada. – Mas agora já foi. Vou conversar com o professor depois.

(...)

(...)

Na hora da saída da escola, eu fui conversar com o professor Binns, mas sem sucesso. Ele não quer me deixar fazer a prova de recuperação porque, segundo ele, “Temos que arcar com nossas escolhas”.

Eu só quero fazer a prova!

Chegando ao estacionamento, havia poucos carros parados, e eu fui em direção ao meu, que estava mais afastado.

E chegando lá eu vi um ser encostado no capô, que estava, provavelmente, me esperando.

– Acho que te devo um obrigado. – Eu disse para ele, que se afastou para eu poder abrir o carro.

– Conversamos sobre seu agradecimento mais tarde. – Sirius piscou para mim. – Agora precisamos resolver algumas coisas.

– “Precisamos”? Que eu saiba, eu só preciso dar um jeito do Binns me deixar fazer a prova de recuperação que eu esqueci de fazer hoje. – Eu falei ignorando o fato de que ele estava querendo “outras coisas” comigo.

– Então vamos unir o útil ao agradável, morena. Eu preciso entrar na escola hoje, e posso fazer você fazer a prova. – Ele falou com um sorriso maroto nos lábios.

– Posso saber o que você quer fazer aí? – Eu perguntei com a sobrancelha arqueada.

– Assuntos confidenciais. – Ele falou sorrindo como uma criança prestes a fazer alguma coisa proibida. – Então... Quer recuperar sua nota ou não?

(...)

(...)

– Por que raios nós temos que nos esconder no banheiro? – Eu cochichei para ele, que estava no box ao lado.

– Se um segurança for procurar alguém, acha mesmo que ele procuraria no banheiro? E fora que estamos em cima da privada, então fica mais difícil de ele nos achar. – Sirius cochichou.

– Eu mereço. – Eu resmunguei. – Como você escapou do Filtch depois?

– Eu disse á ele que eu iria usar o sabonete de coco na cabeça a partir de hoje. – Ele disse e eu segurei a risada.

– Coitadinho. – Eu falei brincando e ele deu uma gargalhada. – Silêncio! – Eu disse o repreendendo.

– Acho que já ficamos tempo o suficiente aqui. Todas as luzes já estão apagadas... E eu acho que o segurança deve estar fechando o teatro, que felizmente é do outro lado da escola. – Ele disse saindo do box, e eu em seguida.

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– Como você sabe de tudo isso? – Eu perguntei ajeitando meu cabelo.

– Várias e várias detenções depois da aula tinham que servir pra alguma coisa. – Ele disse colocando só a cabeça pra fora e olhando o corredor. – Tudo certo, eu só preciso ir desligar as câmeras.

– E se isso der errado? – Eu perguntei seguindo ele pelo corredor escuro. Onde achamos um pequeno painel, que ele abriu com facilidade usando dois grampos. E apertou um botão.

– As câmeras já estão desligadas, o segurança está quase que fora da escola de tão longe, e fora que ele é um paçoca... O que poderia dar de errado? – Ele perguntou caminhando com cuidado pelo corredor.

– Depende do que você quer fazer aqui. – Eu resmunguei.

– E não estamos sozinhos. – Ele acrescentou.

– Como assim?

– James, Remo e Pedro estão me esperando no refeitório. – Ele disse.

Certo...

Mais marotos.

Como se eu não estivesse encrencada só com um.

– Fiquei curiosa agora, o que vão fazer? – Eu perguntei ficando levemente estressada.

– Com sorte, você verá os Marotos em ação. Então... Não reclama. – Ele falou se virando para mim.

– Idiota. – Eu falei no ouvido dele, e a pele dele se arrepiou.

– Adoro quando você me xinga. – Ele falou sorrindo maroto e voltando a andar.

Chegamos no refeitório, e três sombras estavam nos esperando lá. Pelo menos foi o que deu pra ver, já que estava tudo escuro.

– Conseguiu? – Pedro perguntou, e pude perceber que ele estava tenso com a situação. – O que a Lene tá fazendo aqui? – Ele olhou pra mim curioso.

– Ela precisa fazer a prova de recuperação do Binns, só preciso levar ela na sala dos professores, ela faz a prova, coloca na gaveta de provas dele e pronto. – Sirius explicou, e no final os meninos acabaram concordando.

– Já coloquei laxante no café do segurança. – James falou, e mesmo no escuro, eu pude ver o brilho maroto nos olhos dele.

– E eu tranquei ele no banheiro. – Pedro disse segurando um molho de chaves. – Digamos que com a quantidade de laxante que o James colocou, é perigoso o cérebro dele sair também.

– E você, Remo? Por que está aqui? – Eu perguntei divertida pra ele.

– Remo é nosso diplomata. Se alguma coisa der errado, ele vai conseguir contornar a situação com todas aquelas palavras politicamente corretas que só nosso amigo aqui sabe. E fora que ele consegue passar despercebido por aqui, já que ele é o representante da turma esse ano. – James falou dando tapinhas nas costas do amigo. – Ele que colocou eu e Pedro aqui dentro.

– Vamos logo antes que descubram. – Sirius nos apressou e fomos para a Sala dos Professores.

Chegando lá, só eu entrei. Liguei a lanterna do meu celular, e fiquei procurando as provas de hoje.

– Achei. – Eu comemorei discretamente quando achei uma prova em branco. – Vamos lá, Mckinnon. Termina essa prova logo. – Eu falei pegando um lápis e uma borracha que estava em cima de uma mesa e começando a fazer a prova.

POV James:

– Vamos logo antes que o efeito do laxante passe. – Remo falou enquanto entrávamos nos vestiários da Sonserina.

– Bem, agora precisamos adivinhar o número do cadeado da Fuinha. – Pedro falou.

Sim, estamos procurando uma coisa, que eu sei que o Malfoy tem.

– Dá licença pro mestre passar... – Sirius falou praticamente empurrando todo mundo e se pondo na frente armário. – Espero que esteja certo, Pontas... Se o Malfoy realmente tem ingressos para o show do Imagine Dragons ROUBADOS do Arthur, meu pagamento será um ingresso desses.

– O Arthur me disse que iria leva a Molly e mais uns amigos de infância dele, e no outro dia ele chega desesperado na sala e fala que os ingressos dele sumiram. E no mesmo tempo, o Malfoy DO NADA aparece desfilando por aí com esses ingressos, quando eles já estavam esgotados... Não precisa ser um gênio para dizer que aqueles ingressos não foi ele que comprou. – Eu falei me encostando no armário dele, enquanto Sirius se esforçava para arrombar o armário.

– Isso não é comprovado, Pontas. – Remo comentou. – Ele pode muito bem não ter roubado, e vamos nos ferrar por causa de uma suspeita.

– Então vamos descobrir se é uma suspeita ou não, aqui e agora. E fora que o segurança tá cagando até as tripas dele! E quanto a nos ferrarmos... Somos os Marotos! Quantas vezes viemos aqui á essa hora e ninguém nos pegou? – Eu expliquei e ele arqueou uma sobrancelha.

Digamos que eu preciso distrair minha cabeça pra não pensar em modos de estrangular o professor de teatro.

– Tomara que não nos peguem mesmo. E como vamos sair daqui depois? – Ele perguntou, ou melhor, resmungou.

– Isso é com o Pedro. – Sirius comentou abrindo o armário em seguida. – Pronto.

– Estamos melhores que 007. – Pedro falou rindo em seguida.

– Meu nome é Black. Sirius Black. – Sirius fez uma cara séria e nós rimos.

– Agora vamos ao que importa... – Remo falou pegando alguns papéis com cuidado do armário do Lúcio e analisando. Sirius também fez isso.

Mas como eu sou o cuidado, a cautela e a delicadeza em pessoa, quando eu fui pegar uma pequena pilha de papéis, eu deixei uma pasta vermelha cair no chão, fazendo um barulhão.

– Droga... – Eu resmunguei quando fui pegar a pasta.

– Deixa eu ver isso... – Remo falou pegando a pasta nas mãos.

– Não deve ter nada de interessante aí. Acho que os ingressos estão no outro armário dele. – Pedro resmungou.

– Então depois vamos olhar no armário dele se não acharmos nada. – Sirius falou e nós o encaramos, menos Remo, que parecia estar prestando muita atenção nos papéis que tinha naquela pasta. – Qual é, gente. O Arthur é nosso amigo. Vamos ajudar ele.

– Sirius tem razão. Não achamos nada aqui, podemos ir lá para o prédio? – Pedro perguntou. – Tá ficando muito escuro aqui.

– Gente... – Remo começou. – Acho que depois que eu falar o que eu descobri... Vocês não vão querer mais ir pra lugar nenhum. – E nos olhou preocupado.

Como se a minha vida já não estivesse complicada demais.

– O que é isso? – Sirius perguntou se aproximando dele. – Ah, fala sério! – Ele reclamou. – James... Olha só o que aquele filho da puta guarda no armário dele!

Eu me aproximei com certo receio e olhei para os papéis.

– Como ele conseguiu isso? – Eu perguntei ficando levemente bravo. – São nossos planos de jogadas, ataques, nossas defesas... Tudo! Até os nomes dos reservas tem aqui! Isso é roubo! É contra as regras! – Eu falei alterando a voz.

Tem uma regra em Hogwarts que diz que tudo o que acontece na Casa que você está, como resultado de provas, esquemas de jogadas, até determinadas lições, não pode ser compartilhado por mais nenhuma casa. Se é descoberto que outra casa sabe de coisas de outra casa, dependendo do que a casa sabe, pode dar até expulsão da escola. Se descobrir que tem outra pessoa passando, é pior ainda.

– Tem duas alternativas... Ou ele roubou miseravelmente, ou alguém passou isso pra ele. – Remo falou tentando manter a calma.

– Nenhum dos nossos armários está arrombado, nem nada, isso eu já chequei. – Pedro falou. Ele é bom com essas coisas.

– Ou seja... Temos um impostor, ou uma impostora dentro da Grifinória. – Eu falei me segurando para não esmurrar a cara de ninguém.