POV Lilian:

– James... Pode me ajudar com uma coisa? – Eu perguntei para ele quando a aula acabou.

– Bem... Acho que sim. – Ele respondeu guardando as coisas.

– Pode me levar na casa antiga da Lene?

– Claro. – Ele disse fechando seu armário e eu e ele fomos ao estacionamento. Não precisei falar o endereço, pois ele já sabia devido aquele episódio dos doces...

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Eu ainda fico meio curiosa para saber quem que é. Mas isso vai ter que ser depois.

Quando eu estava entrando no carro dele, James me perguntou:

– Então... Amanha nós vamos comprar os livros né?

– Sim... Eu acho. – Eu respondi meio insegura. Será que ele desistiu de fazer dupla comigo? Porque vai ser meio difícil achar outro carinha para fazer o trabalho comigo.

É... O povo de Hogwarts é rápido...

– Ok então... Sabe, só para confirmar... – Eu até suspirei quando ele acabou de falar. Logo depois avistamos os portões da guarita.

– Você se lembra do endereço dela? – Eu perguntei depois que saímos de Hogwarts.

– Sim. Me corrija se eu estiver errado, ok?

– Ok.

Por sorte ele não errou nenhuma rua, nem nada do tipo. Até que ele foi rápido em comparação a Alice quando a gente vai fazer festa do pijama na casa dela.

Ela não é só uma tartaruga nas matérias da escola.

(...)

– É aqui. – Eu o avisei depois de passarmos na frente da casa do pai dela.

– Quer que eu espere aqui fora? – Ele perguntou desligando o carro.

– Se preferir... – Eu falei descendo do carro e indo apertar a campainha.

Se passou uns segundos e o pai da Lene veio me receber.

– Lilian! – Ele me abraçou e cumprimentou James de longe, pois ele preferiu ficar do lado de fora.

– Posso conversar com o senhor? – Eu perguntei depois de ele terminar de me abraçar.

– Claro, claro. Eu pedi para que a empregada tirasse umas férias, então estamos sozinhos.

Entramos na imensa sala e nos sentamos no sofá em frente à lareira.

– Bem... O que posso ajudar? – Ele perguntou tomando uma xícara de chá que apareceu do nada na mão dele.

– Bem... Será que o senhor não tem o endereção do seu filho? A Lene está lá e queremos visita-la. – Eu fui bem sincera com ele, que sorriu fraco.

– Bem... Com toda aquela história de... Distúrbios e tal, ela quis se afastar um pouco. Mas vocês duas são melhores amigas, e tenho certeza que ela está com saudades de você. – Ele sorriu amigável e escreveu o endereço em um pedaço de papel e me entregou.

– Obrigada, Sr. Mckinnon. – Eu coloquei o endereço no bolso da minha calça jeans.

– Disponha. – Eu fui saindo de casa, até que ele me chama. – Lilian, será que depois pode me dar noticias dela?

– Claro. Tchau, senhor. – Eu fechei a porta da casa.

Me encontrei com James do lado de fora da casa, ele estava no carro, com o som um pouco alto e estava ouvindo “ Sweet Child O' Mine - Guns N' Roses”

– Hey! – Bati no vidro e ele abaixou o som e eu entrei no carro.

– Foi mais rápido do que eu pensei... – Ele falou ligando o carro. – Para onde vamos?

Eu entreguei o endereço para ele, que fez uma cara de surpresa.

– Conheço esse lugar... É o mesmo prédio que um amigo meu mora.

(...)

– É aqui. – Ele falou estacionando o carro no estacionamento.

Eu fui até a recepcionista e falei que queria visitar Marlene Mckinnon.

Ela me deu o n° do apartamento e eu e James fomos até lá.

– Acho que é esse. – Eu apontei para uma porta branca, com o número do apartamento em dourado.

Apartamento 710.

Bati na porta meio insegura e uma mulher loira veio atender a gente. E a barriga dela estava imensa.

– Posso ajudar? – Ela perguntou sorridente.

– Viemos ver a Marlene. É aqui que ela mora? – Eu perguntei meio receosa. Mas eu comecei a me lembrar dessa mulher.

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– É aqui sim. Vou chama-la. Entrem, fique a vontade. Meu noivo está de férias, o irmão dela, mas ele deu uma saída. Ela está lá no quarto. MARLENE! – Ela gritou e eu e James pulamos do sofá.

Passou alguns minutinhos e uma morena, magra, porém nem tanto da ultima vez que a vi, desceu as escadas e sorriu de orelha a orelha quando nos viu.

– Lily! – Ela me abraçou com toda força que tinha. – James! – Ela fez o mesmo com ele. – Que saudades!

– Também estávamos! – Eu falei feliz.

– Você sumiu do mapa! – James a abraçou mais uma vez.

– Já chega, James! Se não alguém vai ficar com ciúmes. – Ela piscou para ele, que sorriu malicioso de volta para ela.

Isso é um complô contra mim?

E não, eu não estou com ciúmes.

Não mesmo.

– Vem! Vou mostrar a casa! – Ela pegou na minha mão e na do James e nos arrastou escada acima.

Depois dela mostrar tudo, ela abriu uma porta no final do corredor.

– Esse é o meu quarto! – Ela disse feliz e... Que lindo que era aquele quarto. Mas uma coisa me chamou a atenção.

– De quem são esses desenhos, Lene? – Eu perguntei retirando um desenho do mural dela. Era um desenho de uma roupa, e posso garantir que não é cópia de nenhuma revista ou estilista.

Eu tô falando a verdade. Minha irmã assina todas as revistas de moda do mundo e nunca vi nenhum desenho parecido.

– Ah... Isso é o que eu faço para passar o tempo... Legal, né? Acho que já achei meu hobbie favorito! E eu nem sabia que tinha jeito pra coisa! – Ela falou sorridente. Marlene estava mesmo feliz em nos ver.

– Marlene, você desenha muito bem e tal, mas... Agora vamos falar de você. Como você tá? – James perguntou se deitando na cama.

– AH... Eu tô indo. Amanhã eu vou fazer uma consulta com um médico e ele vai me passar uma dieta, remédios e essas coisas. Mas acho que não é nada grave, pois só tenho algumas tonturas, fraquezas de vez em quando... Nada MUITO grave.

– Mas mesmo assim é preocupante. E você vai fazer tudo certo, ouviu? – Eu falei naquele tom autoritário que só eu tenho e ela balançou a cabeça dizendo que sim.

– Quando você vai voltar para a escola? – James perguntou com aquela carinha de tristeza e ela riu.

– Não sabia que fazia tanta falta assim! Mas, pra falar a verdade eu não sei... Tenho que ver isso com o médico amanha. Eu ligo pra você assim que puder ok? – Ela falou pra mim e eu a abracei de novo.

Essa morena faz uma falta...

– Promete que vai ficar bem... – Eu a falei ainda a abraçando.

– Eu vou ficar bem se você me soltar... Sabe... O ar é realmente necessário para nós. – Ela falou com a voz abafada.

– Ah, me desculpe... – Eu falei a soltando.

– Marlene? – Alguém perguntou batendo na porta do quarto da morena.

– Oi, Josh! Esses são James e Lilian. Meus amigos! – Ele nos cumprimentou e... CREIOEMDEUSPAI porque a Lene não me apresentou seu irmão antes?

– Oi. – Eu falei depois de ele me cumprimentar.

– Oi. Esse é o seu namorado? – Ele apontou para James e eu neguei na hora.

– Quem dera eu ter essa sorte. – Ele piscou para mim e depois os dois deram aquele “aperto de mãos de homem”.

– Cala a boca, James. – Eu falei envergonhada e ele riu.

– Lilian... Sem querer ser estraga prazeres, mas... Já está ficando tarde e... – James olhou no relógio e ele tinha razão.

– É mesmo! Marlene, temos que ir. Me liga assim que puder, ok? E liga pras outras meninas também, porque elas estão agoniadas pensando que você morreu! – Eu falei e ela se assustou.

– Credo, Lilian!

– Ué! Você não dá noticias! – Eu falei a abraçando e James fez o mesmo depois de mim.

Quando estávamos no elevador, e pedi mais um favor a James:

– James... Será que você pode me levar para casa?

– O que você não me pede chorando que eu não faço sorrindo. – Ele sorriu para mim e vi que chegamos ao térreo.

(...)

– Obrigada por me deixar na porta, Potter. E entrega isso daqui para o Sirius. – Eu falei sorridente e entreguei o papel com o endereço do apartamento dela. – Quanto devo ao motorista? – Eu perguntei brincando e ele riu.

– Me deixa ver... Uma tarde na sorveteria comigo acho que paga. – Ele falou com aquele sorriso sedutor e senti minhas pernas bambearem.

Mas não me culpe.

Quem aqui não iria ficar meio mexida com aqueles olhos azuis te encarando e aquele sorriso... Bem... Vocês entenderam.

– Se você pagar a conta, não vejo porque não. – O que eu falei!?!

Ótimo.

Minha boca não me obedece mais e eu vou sair com James Potter.