A Pedra do Deserto

Fugindo das Armas


...

– Tem certeza? - Disse Nicole.

– Sim, isso vai nos ajudar bastante. - Disse Dave confiante.

– Então tudo bem. - Disse Nicole pegando um rifle da assalto de dentro de uma caixa de munições, Dave fez o mesmo, ambos foram para o front junto com outros soldados, o sol era escaldante as areias quentes do Saara deixavam o clima muito mais quente.

– Eu só espero que a gente não morra antes. - Disse Nicole apertando os olhos por causa da areia que voava.

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Eles continuaram caminhando por cerca de 10 minutos até chegar ao front, de longe era possível ouvir os tiros das bombas caindo, de soldados gritando, veículos acelerando na areia e toda a bagunça de uma guerra. Era possível ouvir o zunido das balas perdidas cortando o ar.

– Argh! - Uma das balas passou de raspão na perna direita de Nicole, não chegou a atingi-la, mas fez um corte semelhante a de uma navalha.

– Você está bem? - Perguntou Dave.

– Não, ta tudo bem, eu não me machuquei. - Nicole se abaixou para se proteger.

– Toma cuidado! - Disse ele colocando sobre o rosto uma capa que ficava em sua camisa.

O vento começou a aumentar sua velocidade, a medida que o tempo passava, ainda abaixados e sem visão do campo de batalha, em uma pequena colina de areia. Pouco tempos depois um dos guarda-costas de oficial aparece e fala com ele em árabe.

– Às suas ordem meu comandante. - O sotaque inglês era reconhecível.

– Pode fazer. - Disse Dave olhando para ele.

O guarda ficou um pouco desconfiado.

– Tem certeza? - Disse o guarda inseguro.

Dave assentiu.

O guarda rapidamente mirou seu rifle em direção ao peito de Dave e puxou o gatilho, a bala correu com velocidade e atingiu o corpo do Coronel, ele foi jogado para trás com força e caiu nas areias quentes do deserto.

– Dave! - Gritou Nicole parada, o guarda andou até o corpo de Dave e pegou o emblema de Coronel do peito de Dave, ele desabotoou o casaco dele, ao perceber que ele não prestava atenção, Nicole lentamente levantou seu rifle, mas o assassino puxou a arma pessoal que estava na cintura de Dave e apontou pra Nicole, ela se assustou mas não reagiu e soltou o rifle.

Logo depois de tirar o casaco de Dave, ele o vestiu e posicionou-a no peito, ainda com o buraco da bala, e saiu mirando seu rifle em Nicole, depois de alguns metros e correu para o meio do pelotão com a arma de Dave.

Nicole abaixou as mãos e correu em direção ao corpo de Dave, que estava apenas com uma camiseta preta, ela olhou pra ele e pôs suas mãos na barriga dele.

– Ele já foi? - Perguntou Dave com um olho levemente aberto.

Nicole olha para o guarda.

– Já, já foi sim. - Disse ela com uma expressão tranquila.

Dave se levantou e começou a engatinhar para o outro lado da duna de areia, se afastando cada vez mais do contingente, tentando esconder sua galhada de alce dos soldados.

– Ta bom, como você conseguiu fazer isso? - Nicole olhou para o peito perfurado dele.

Ele tirou uma placa de metal debaixo da camisa.

– Hum... eu sabia. - Disse Nicole.

– Eu sei, você já usou isso. - Disse Dave rindo.

– Um ótimo plano por sinal, bom trabalho! - Disse Nicole colocando sua mão no ombro dele.

– Eu aprendi com a melhor. - Dave também colocou sua mão no ombro de Nicole.

– Vamos nessa, temos que sair do deserto antes de anoitecer, isso aqui fica mais quente que um forno quando chegar meio dia. - Disse Dave andando, Nicole o seguiu.

...

Gumball e Darwin estavam em casa terminando o café, apesar de meio tarde, mas ainda estava com fome, Darwin fazia omeletes, e Gumball cuidava das panquecas, ele não era bom mas a mãe dele o ensinou a fazer quando ela não estivesse em casa.

– Meninas! O café está na mesa. - Disse Gumball gritando no andar de baixo.

Penny desceu depois de sair do quarto e se sentou na mesa com omeletes e um prato com panquecas, apesar de inexperientes, eles fizeram um bom trabalho, logo depois Carrie veio do quintal, após acordar com o chamado.

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– Então, como dormiram? - Perguntou Darwin.

– Eu dormi bem. - Disse Carrie, olhando para o prato com omeletes sabendo que não poderia comer.

Darwin olhou para o rosto dela.

– Algum problema Carrie? - Perguntou Darwin.

Carrie Suspirou e desviou o olhar.

– Não é nada, eu já deveria estar acostumada com isso. - Disse ela.

Darwin se sentia péssimo com aquilo.

– Olha, se for te ajudar, eu posso te emprestar meu corpo. - Disse Darwin.

– Sério? - Carrie respondeu com um sorriso.

Darwin assentiu.

– Ah, Obrigada, muito, muito obrigada. - Disse ela flutuando até o corpo de Darwin.

Gumball e Penny riram da reação do Darwin com a Carrie em seu corpo. Momentos depois ouvem-se batidas na porta.

– Deixa comigo. - Disse Gumball andando até a porta e abrindo-a.

Ao abrir a porta, ele encontra dois homens com casados escritos ASE, ele não sabe exatamente quem são eles, mas parecem muito com policiais.

– Pois não? - Disse Gumball um pouco desconfiado.

– Você é Gumball Watterson? - Perguntou ele.

– Sim... sou eu, mas quem... - Gumball é calado por um deles, Darwin, Carrie e Penny não o ouvem.

– Você vem com a gente. - Disse o primeiro segurando um pano encharcado de clorofórmio, logo Gumball apaga e não consegue nenhum tipo de reação.

Eles só notam que Gumball não voltou depois de alguns segundos. Penny sai da cozinha e vai para a porta, ela acha estranho Gumball não estar lá.

Darwin vem da cozinha, mas sem estar possuído por Carrie.

– O que houve Penny? - Darwin perguntou estranhando o sumiço de Gumball.

– Eu não sei, Gumball devia estar aqui. - Disse Penny.

Darwin começou a ficar preocupado, ele já sabia muito bem o que aconteceu.

– Precisamos ligar pra mamãe! - Disse Darwin com raiva pegando o celular.

– Eu só espero que ela ainda esteja bem.