CAPITULO QUATRO – Zmey

–Você só pode estar de brincadeira com a minha cara – falei me levantando – Cadê as câmeras? – falei procurando-as.

– Você é maluca ou algo do gênero? – perguntou a cachinhos de ouro

– Vou ser uma maluca legal quebrando o que resta deste seu nariz – respondi com um sorriso de psicopata no rosto. Devo dizer que tenho orgulho do estrago que fiz no nariz dela. Fala seria, ela acha que pode me chamar de meretriz de sangue e sair ilesa desta.

– Você já não aprontou o suficiente por uma noite? – sim era ele. Eu achava que só podia ser uma pegadinha comigo, meu “amado” pai estar parado ali na minha frente querendo me dar uma dura.

– O que você esta fazendo aqui? – perguntei rispidamente

– Ora o que eu to fazendo aqui? Eu vim buscar você! – respondeu ele com aquele tom mafioso de sempre.

–Como isso é possível? Não faz nem 20 minutos que fui “presa” e o delegado nem chegou, mas você já esta aqui! – falei – Você anda me seguindo?!

– Você acha que eu faria isso? – perguntou o velhote – Você acha que eu, Abe Mazur faria isso? Que isso Rose de um pouco mais de créditos ao seu pai.

– Você pagou para alguém me seguir. – pensei alto

– Exatamente. – falou ele com um sorriso estampado no rosto - Sabia que minha filhinha é esperta.

– Olha aqui velhote – falei apontando o dedo e indo em direção do meu pai – eu nunca, em toda minha vida, precisei de sua ajuda. Então saia daqui agora, antes que estes policiais descubram exatamente quem você é, Zmey.

Se ele se surpreendeu com aquelas palavras, ele não demonstrou, muito pelo contrario, ele aumento o sorriso me abraço e cochichou no meu ouvido.

– Cuidado, Rose. Tem muito mais coisas em jogo do que você pensa.

Eu fui perguntar do que ele estava falando, mas fui interrompida pela chegada do delegado. E depois que eu vi quem era o Delegado eu comecei a gargalhar igual uma idiota, eles só podem estar zoando com a minha cara.