Se Dean Winchester soubesse o significado das cores, com certeza não classificaria ele mesmo como uma pessoa lilás.

Não era puro, pois suas mãos estavam cobertas de sangue; seus ombros pesavam devido a várias mortes que carregava. Era devasso, dado; era do mundo. Desejava, conquistava e então largava.

Sua vida era mais gemidos que sorrisos.

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Não era sincero, pois mentia para todos; até para si mesmo. Todas as mulheres com que ele um dia teve um caso, até elas não eram uma verdade em sua vida; vazias. Seu relacionamento com o próprio irmão fora erguido em cima de mentiras e mais mentiras.

Não era piedoso, devoto ou digno. Dean não era lilás.

Mas Cas era.

Em toda sua vida, com toda sua experiência, Dean podia afirmar que não havia alguém tão lilás quanto Castiel.

O anjo — pois ele sempre seria um anjo, com ou sem Graça — era tudo o que a cor representava.

Devoto, digno, sincero.

Puro e piedoso.

Cas era tudo o que Dean desejava ter.

E tudo o que ele temia estragar.