Percy caminhava à procura de Chris. E ainda estava de luto pelo amigo. Mas, para sua surpresa, aquilo não vinha tanto em sua cabeça. Ele caminhava quando viu Desmond vindo em sua direção. Aquilo o lembrara de que não via Desmond há algum tempo.

– Desmond! Anda sumido não é mesmo?

– Um pouco... estava preparando uns equipamentos do Animus pra você usar.

– É verdade! A propósito, quando poderemos começar?

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– Agora mesmo! É por isso que vim te chamar.

Percy o seguiu até uma casinha de madeira que Quíron lhe emprestara para ficar. Lá, um monte de equipamentos e fios que estavam ligados a uma espécie de tiara, que serviria para “conectá-lo” ao Animus.

– Deite-se irmãozinho. – Ironizou Desmond, apontando para a cama arrumada.

Percy se deitou e respirou fundo. Desmond botou a tiara e após cinco segundos ligou os equipamentos. Percy desmaiou, enquanto toda a tecnologia e inteligência ancestral do Animus ligava seu cérebro aquele mundo dentro de sua mente.

Percy acordou deitado na areia da praia do Animus. Como Desmond disse. Blocos de concreto estavam suspensos no ar em alguns lugares. Ele caminhou um pouco e após uma breve colina havia grama por todo lado. Blocos de concreto também estavam no chão e enterradas com partes para fora. Poderiam até servir de treinamento de escalada. Mas, no momento, Percy teria de achar o portal de suas lembranças e as de seus antepassados. Depois de um tempo de caminhada, um eco enorme se estabeleceu:

– Percy! Você está perto! Mais um pouco para a direita e poderá vê-lo! – Disse Desmond, após conectar a máquina a um microfone no mundo real.

Alguns minutos após a mensagem, ele chegou, frente ao enorme e azul portal, que brilhava muito e atraia atenção mesmo de dia. Bufou, e entrou caminhando na desconhecida parede azul.

Ao entrar começou a flutuar e viu rostos passavam voando em sua volta. Era uma espécie de árvore genealógica dos assassinos de sua família. Ele apontou para sua mãe e começou a assistir as memórias dela a partir do salto que ela dera da janela quando Percy era um bebê. Como em sua primeira lembrança no ataque de Malaqueus.

Ela corria com Percy nos braços por becos e ruas pouco movimentadas. Até ser cercada por homens de Malaqueus, que facilitaram a ele alcançá-la. Percy estava quieto e sua mãe cansada. Os homens partiram para cima deles, quando assassinos amigos do tio de Percy (morto por Malaqueus minutos antes) chegaram para ajudar. Apenas sobraram cinco assassinos. Um deles, provavelmente o líder, veio até a mãe de Percy e disse:

– Onde estava?! E onde está seu irmão?

– Ele... morreu. Eu disse para vocês não me procurarem mais! Eu tenho um filho! Uma nova vida!

– Então terá de se desfazer dela!

– Ele puxou o pequeno de suas mãos e correu para leva-lo a um orfanato. A mãe de Percy gritou e correu atrás dele.

– Se tentar me impedir eu o deixo cair no chão!

– Você vai ver! – Disse ela logo atrás.

Então ela puxou uma faca de arremesso e acertou em cheio em sua nuca. O homem morreu antes mesmo de cair ao chão e Percy foi lançado para cima. Ela pulou e ao pegá-lo no ar, caiu da ponte, dentro do rio salvando o filho e futuro assassino.