Desmond caminhava para conhecer o acampamento com Percy. eles caminhavam em frente a uma pequena fonte redonda em cima da grama. Era um dia nublado e Percy nada imaginava ao ver Alice e Caleb de cabeça abaixada em cima de uma árvore próxima dali.

– Desmond, queria saber me comunicar como fez comigo e os NOSSOS antepassados.

– Bom, como você não tem essa técnica ainda. Pensei que ia pedir isso. Então trouxe alguns equipamentos pra te ligar com esse "portal" - Disse ele fazendo aspas com os dedos". - que faria você poder ter essa conexão.

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– Como assim, "portal"?

– Ele é chamado de Animus. E pode ser o que vai te matar. Se não regula-lo e tomar conta de quem está usando-o pode ser fatal.

– Nossa. Ei, mas como ele é? Eu quis dizer.

– É como se fosse uma praia. O céu é sempre nublado e também tem grama. Há pedaços de rochas enterradas e flutuando. Como se fosse um pequeno bug. Há um enorme portão azul que quando você entra, começa a viver o passado de seus antepassados assassinos ou se conecta com um próximo grau de parentesco.

– Mas, como faz em equipamentos?

– Precisa estar acostumado. Mas na hora que você tenta fazer isso, você acaba desmaiando.

Percy sorriu com malícia e com um pequeno riso disse:

– Aposto que você já tentou fazer isso, e esqueceu do desmaio e caiu no chão.

– Na verdade... - Disse ele com um riso sem completar a frase.

Eles continuavam a caminhar e conversar pelo acampamento enquanto Caleb e Alice conversavam. Ainda no lugar aonde estavam antes.

POV Caleb

Eu falava com Alice, até então ela me animava. Mas me corroía não poder contar a ela o que iria acontecer. Seus olhos mostravam que ela sabia que eu escondia algo e jamais ficaria triste se eu não contasse.

– Está escurecendo... - Eu disse.

– É... mas parece que o tempo passou rápido. Vamos lá jantar. O refeitório vai ficar cheio logo. - Ela disse olhando para trás.

POV Narrador

Eles desceram e caminharam até o refeitório. Caleb quase vomitava de ódio concentrado, tristeza e sofrimento. Alice quase não aguentava ficar sem perguntar. Ela apenas podia conforta-lo. Se fingindo de despercebida. Eles foram para um chalé para os Assassinos construído desde sua vinda. Era grande e haviam paredes dividindo os quartos. Caleb derrubou livros e cadernos de raiva ao entrar. Ele se enrolou nas cobertas e dormiu depois de horas em claro.

Do escuro do sono uma luz branca em formato de fogo se acendeu. Ela ficou maior e de repente elas iluminaram um templo antigo. Fruto de sua imaginação aleatória. Sem seu controle. Nesse templo Caleb viu seu pai, Hades em pé a sua frente.

– Filho! Seu sofrimento não tem motivo! Você é filho da morte em pessoa! Jamais demonstre fraqueza! - Disse o alto e forte Hades. Usando um capacete espinhudo que ocultava sua face.

– Não! - Gritou. - Você só pensa que eu não posso ser que eu sou! Por que não é comigo, como é com seus outros filhos? Eu não vou abrir mão dos meus amigos! Eu amo eles! Eu tenho coração! Me leve! Eu prefiro dar a volta no submundo mil vezes, do que perder os que eu amo!

Hades ficou quieto. Caleb suava e lágrimas também desciam de seus olhos. Suas mãos estavam tremendo e ele quase corria para bater no próprio pai.

– Não! Você jamais me dirá o que fazer! Eu sou seu pai! - Gritou Hades fazendo o templo quase tremer com sua voz.

– Você jamais agiu como meu pai! Pelo menos comigo. Não aguento mais isso! Você vai me levar e vai deixar meus amigos em paz! Lute comigo! Agora! - Gritou envocando sua espada sombria.