nas sombras de Hogwarts

Cap. 15- fériasparte 1


Pov. Elsa on

Eu estava deitada no sofá de casa lendo algum livro, quando Anna desceu as escadas pelo corrimão cantando alguma coisa.

– Elsa, Elsa! Vamos passear?

– passear onde?

– ah, sei lá, tem tanto lugar para a gente ir...

– se você não sabe eu posso continuar com meu livro.

Ela tomou o livro da minha mão.

– ah, larga disso! Eu quero sair com você! Você nunca sai.

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Ela surtaria se soubesse o por que.

– é por que não tenho nada para fazer.

– então... que tal nós irmos ao shopping?

– fazer o que?

– o que as pessoas fazem no shopping, Elsa?

– eu gostaria de saber.

Ela trincou os dentes.

– venha princesa arrogância, tem que se arrumar, o shopping te espera.

E me arrastou até meu quarto. Não sei o que as pessoas vão fazer nesses lugares, só tem lojas. Eu preferia, sei lá, ir até a biblioteca, um museu, ao zoológico... por que as pessoas não pensam assim?

Vesti meu vestido azul claro com alguns detalhes de flocos de neve, sempre achei esse estilo bonito. Anna bateu na porta.

– já terminou?

– já. – abri a porta.

– então vamos?

– e eu tenho escolha?

O shopping tinha cinco andares, e nem consegui contar quantas lojas tinham no primeiro.

– e então? O que você quer fazer?

– não sei. Quais as opções?

– ah, talvez a gente possa tomar um lanche.

Chegamos na praça de alimentação e era enorme.

– o que você vai querer? Eu vou pedir um BigMac. Se você quiser eu divido o pedido com você.

– ok.

Olhei os pedidos que tinham na lanchonete, não queria muita coisa.

– vou querer só um cheeseburger.

– tem certeza? – Anna perguntou.

– tenho.

– ok.

Estávamos comendo quando eu vi Kristoff comprando ingressos para algum filme.

– ei, aquele ali não é o Kristoff?

Anna olhou para a porta do cinema, ela já havia terminado de comer.

– é sim! Espere um pouco, eu já volto. – e saiu correndo em direção a ele.

Já vi que ficaria sobrando. Terminei de lanchar e fui caminhar pelo shopping, já que Anna disse que iria assistir a um filme com Kristoff, sentei em um banco e vi que havia esquecido meu livro. Olhei ao redor e vi uma loja de brinquedos, entrei e vi um boneco de neve de pelúcia que me chamou a atenção.

Vi uma garotinha de um curto cabelo preto penteado para cima observando alguns brinquedos com ar de ódio, ela tinha mais ou menos minha idade.

– algum problema? – tentei ser educada.

– e por que teria? – ela se virou para mim e parecia que seus olhos azuis haviam escurecido.

– ah, por nada. É que você parecia brava ou triste...

– faz o seguinte, cuide dos seus problemas e eu fico com os meus.

Nossa. Essa doeu.

– ah, me desculpe.

– hm! – ela bufou e saiu batendo os pés. – nunca vi.

– o que está acontecendo? – um homem grande com uma longa barba branca me perguntou.

– nada senhor, eu só quis ajudar aquela garota, mas acho que ela não precisava de ajuda.

– não ligue para a Roxanne. Ela é meio problemática.

Apertei os olhos, eu o conhecia de algum lugar.

– o senhor é o vendedor de brinquedos, Nicholas North?

– o próprio. – ele sorriu. – mas todos me chamam de Nicolau, ou North.

– é que eu conheci seu sobrinho, Jack, e imaginei que ele teria viajado para Arendelle com o senhor.

– é... ele veio sim. Você é Elsa Arendelle?

– sim, por que?

– Jackson me falou muito de você. Ele que insistiu para que nós viajássemos para cá.

– então o senhor montou essa loja toda hoje?

Ele se aproximou do meu ouvido.

– foi como um passe de mágica.

Entendi o que ele quis dizer, mas eu ainda tinha que comprar aquele boneco. Vi Jack entrando na loja, ele usava uma camisa branca por baixo da “jaqueta” xadrez.

– oi tio... Elsa? – ele sorriu. – que bom te ver por aqui.

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– eu digo o mesmo. – retribuí o sorriso.

Peguei o boneco da prateleira e mostrei a North.

– quanto é?

Ele olhou para Jack e sorriu.

– Jack sabia que gostaria, então resolveu te dar de presente.

– exato.

– mas... nem é meu aniversário!

– e daí? Eu quero te dar isso por pura e espontânea vontade.

– ah, obrigada! – o abracei.

– então eu vou continuar com as vendas. – disse North voltando para o caixa.

– o que você acha de darmos uma voltinha? – Jack disse.

– e por que não?