Brinquedos do destino
Piloto
POV ELENA
–Droga!- grunhi abaixando para pegar as coisas que caíram da minha bolsa que acabará de arrebentar, quando em meio a várias coisas espalhadas pelo chão observo um par de pés a minha frente e vejo uma mão agarrar o livro que ainda estava caído no chão.
– "E o vento levou", bom gosto.- escutei uma voz aveludada e ergui meu rosto pronta para reclamar mas desisti assim que encontrei um par de olhos extremamente azuis e um sorriso de lado incrivelmente sexy.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Sorri nervosamente e coloquei uma mexa do meu cabelo atras da orelha, o moreno a minha frente observou-me e me estendeu o livro.
– Prazer eu sou......
– Não, não diga seu nome, mas o prazer é todo meu.- Ele disse me cortando e eu o olhei confusa e fui pegar o meu livro e ele o puxou juntamente do seu corpo.
– Hey senhor "não me diga seu nome" será que poderia fazer o favor de devolver o MEU livro?- disse meio revoltada revirando os olhos.
– Que tal tomar um café? - Ele perguntou me lançando um olhar um tanto quanto curioso.
– Café? nesse calor infernal? não obrigada.- arqueei as sobrancelhas.
– Soverte então?.- Ele brincou meneando a cabeça e fiz uma cara de pensativa da qual ele riu e prosseguiu.- prometo que devolvo o seu livro.- ele balançou o livro entre as mãos na minha frente.
– Como vou saber que não é um estuprador de mocinhas inocentes e de ótimo bom gosto quando se trata de literatura?- fechei os olhos em duas fendas e ele riu
– Você não tem cara de inocente morena!- ele afirmou rindo e eu lhe dei um tapa em seu braço.
– Feito mas você paga.- disse sorrindo e tomando meu livro de suas mãos e colocando em minha bolsa... bom o que restou dela né.
– Você não é daqui certo? - Ele perguntou enquanto caminhávamos na rua em direção a sorveteria ali perto.
– Certo, férias com os avós.- respondi subindo as escadas da sorveteria
– Vai passar quanto tempo aqui?.- Ele perguntou e eu dei de ombros
– Pra quem não queria saber nem o meu nome, está querendo saber demais.- respondi zombeira e ele riu me puxando a cadeira da qual eu sentei, e o agradeci com um sorriso.
– Senso de humor, gostei.- ele disse se sentando em minha frente com um ar misterioso.
– Três semanas.- respondi o que ele havia me perguntado.
Uma moça da qual eu julguei ser a garçonete, se aproximou de nós dois e parou em nossa frente com bloquinho e caneta em mãos.
– O que vai querer morena?- o "estranho" a minha frente me perguntou.
– Huuum quero de morango.- respondi após pensar um pouco.
– Desculpe moça mas o sabor morango está em falta e só vai ter morango amanhã, poderia escolher um outro sabor? - ela sorriu gentilmente.
– Mas eu queria de morango.- Respondi fazendo um bico enorme
– Morena de morango não tem, escolhe outro.- Ele me disse e eu pensei mais um pouco.
– Então quero de baunilha.- disse e a garçonete anotou
– E eu quero de flocos.- ele pediu
– Ahh mas eu queria de flocos.- resmunguei
– Por que não pediu?
– Porque eu queria de morango.
– Mas morango não tem.- ele revirou os olhos
– Ah então eu quero de chocolate.- cruzei os braços
– Mas você não queria de baunilha?.- Ele arqueou as sobrancelhas
– Ué agora eu quero de morango.
– Mas não tem! pensei que quisesse de chocolate.- ele disse suspirando em cansaço com o nosso pequeno debate.
– Não, eu quero de flocos.- respondi brava e ele bufou
– Ai meu Deus moça me vê dois sorvetes de flocos, antes que ela mude de ideia novamente.- ele disse pra garota que nos fitava como se tivéssemos problemas mentais, anotou e saiu o mais rápido possível.
– Não mudei de ideia ainda quero de morango.- bufei
– Não tem morango, quanto anos você tem?
–16 e você? - perguntei
– 19.- respondeu dando de ombros enquanto se distraia com um guardanapo.
– Parece ser mais velho.- disse distraída
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– É a arte de ser sexy, belo, gostoso e maravilhoso antes do tempo.- ele riu sínico
– Esqueceu de modesto e humilde também.- respondi irônica
Ficamos algumas horas conversando ali, e ele realmente um gosto muito parecido com o meu, desde comidas favoritas até concepções de vida, depois de tomarmos mais sorvetes tendo algumas discussão sobre o sabor, ele foi me deixar em casa e já começava a anoitecer.
– Então estranho como devo te chamar?.- perguntei em um olhar sorrateiro e ele riu
– Me chame de Salvatore.- respondeu presunçoso
– É o seu nome?
– Quase isso.- ele sorrio de lado, foi uma das coisas que eu mais gostei nele, aquele sorriso me torturou a tarde inteira.
– Ok Salvatore, me chame de Elena.- respondi com um riso brincando em meus lábios, paramos na frente da casa dos meus avós.- Bem chegamos.
– Está entregue.- ele disse sorrindo colocando as mãos nos bolsos.
– Obrigada, pelo dia de hoje, me divertir bastante.- disse sorrindo em agradecimento, a muito tempo eu não me sentia assim, tão bem.
– Eu que agradeço morena, nos vemos amanhã? Aparentemente você não conhece os melhores pontos da cidade.
– Passe aqui as....
– Te espero as dez da manhã, esteja pronta.- ele me cortou mais uma vez.
– Eu estarei.- respondi depositando um beijo em sua bochecha e ele fez o mesmo comigo.
– até amanhã morena.- ele acenou ja indo
– Até Salvatore.- disse um pouco alto para ele escutar.
Entrei em casa e vovó me encheu de perguntas, quem era aquele moreno misterioso, por onde eu andei a tarde toda e porque demorei tanto, entre várias outras coisas, vovó Miranda era realmente muito cuidadosa. Jantei e repeti mais duas vezes, a comida da minha avó superava em todos os sentidos a comida da minha mãe. Depois de uma grossa e farta fatia de bolo de chocolate do qual eu tanto amo, me despedi do vô Grayson e da vó Miranda e subo pro "meu" quarto, tomo um longo banho relaxante, e em minha mente vem um par de olhos extremamente azuis do tal Salvatore. Por que tanto mistério para revelar apenas um nome?
Não comentei com ninguem sobre o misterioso Salvatore, nem mesmo pra minha melhor amiga Katherine, ela me chamaria de louca e eu ouviria um sermão enorme, afinal que tipo de pessoa aceita a ir em um "encontro" com um repleto desconhecido, bom eu, Elena Gilbert sim, definitivamente a cor daqueles olhos me encantaram completamente, o jeito como ele fala, sorri e zomba de si mesmo e de minhas criancices, depois de alguns poucos minutos no telefone com a minha mãe, e enviar uma mensagem de boa a Kath, rapidamente cai num sono profundo.
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Acordei no dia seguindo com meu celular despertando com uma musica muito agitada da qual eu amava It's my life do meu amado Bon Jovi, tomei uma ducha rápida, e coloquei uma roupa leve, como short e uma regata, já que nessa cidade faz um calor infernal, coloquei meu all star e fiz um rabo de cavalo, passei um pouco de perfume e desci para tomar café.
– Bom dia vovô, bom dia vovó.- Desci sorrindo
– Caiu da cama Lena?.- vovô brincou depois que me deu a sua benção
– Vou conhecer a cidade Vô.- disse sorridente cumprimentando a vovó que estava colocando uma jarra de suco de laranja na mesa.
– sozinha querida?.- vovô perguntou
– não vô com um amigo meu.- sorri e praticamente engolindo meu café da manhã.
Dei tchau para meus avós, e peguei meu celular e uma maçã e sai de casa e nesse exato momento avisto o Salvatore estacionando uma moto, ele levanta o capacete e olha o relógio.
– Mocinha pontual para a idade.- ele diz rouco e me lança aquele olha dele que é incrivelmente sexy.
– Pura coincidência.- Falo pegando o capacete que ele estava me dando e o coloco.
– Sei sei.- ele diz com um fio de humor e faz sinal pra que eu suba na moto.
– Motoqueiro, rockeiro, misterioso porem bom leitor, belos olhos e um sorriso de arrancar suspiros, tem algo mais que eu precise saber sobre você?- o abracei e ele deu partida na moto.
– Não te conto nem a metade.- não estou vendo mas posso até imaginar aquele sorrisinho malvado em seus lábios.
– Ahh mas quanta maldade.- Ele acelera e eu o abraço mais forte e sorrio, sentindo o vento bater em meu rosto.. aaah essa tarde promete
CONTINUA
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