Why does it feel so good but hurt so bad... ooh ooh oh oh

Clary acordou atrasada naquela manhã com os gritos de Lilith no andar de baixo.

— Puta que pariu! - E correu para escovar os dentes. Vestiu-se o mais rápido possível, dando graças por ter tomado banho antes de dormir, e sequer penteou o cabelo antes de pegar a mochila e descer varada pela escada. Encontrou a família tomando café na mesa.

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— Por Deus, Clarissa! - Valentim chiou.

— Atrasada. Café. Escola. Teste. Beijos. Tchau. - Pegou seu copo térmico de café habitual e correu pra pegar a carona com Izzy.

O carro deles já estava saindo da vaga da garagem quando Clary gritou.

— HEY! Esperem por mim!

— Entra logo! - Izzy respondeu, abrindo a porta de trás e chegando pro lado pra dar espaço. - O que é isso montado na sua cabeça?

— Hum... Obrigada, Izzy. Adoro quando você banca a compreensiva. Aliás, meu dia começou ótimo, obrigada por perguntar. Não, quê isso! Você nem tá sendo incômoda!

— O que deu em você, hein? Grossa.

— Falta de cafeína... ou talvez deva ser o fato de que eu acordei há CINCO FUCKIN MINUTOS?

— Eita, ok então, não tá mais aqui quem falou. Seu cabelo tá lindo, super moderno.

— Obrigada. - Ela murmurou, tomando um gole de café. - Fui eu que fiz.

— Bom dia. - Alec disse, com seu sotaque inglês perfeito enquanto Jace apenas ria da situação. Clary não respondeu.

* * * * * * * * * *

Elas enfim chegaram no portão da ala feminina. Entraram. A escola estava movimentada, como em todas as manhãs. Ainda faltava cerca de vinte minutos pro começo do primeiro tempo.

— Aí está você. - Era a voz de Giovanna. - Ai, minha nossa! Meninas, emergência fashion!

Izzy revirou os olhos enquanto Isabela e Jaqueline pegavam Clary pelos braços e a arrastavam para o banheiro.

— Nos vemos na aula, Clary! - Ela gritou, seguindo pelo corredor.

— Eu não sei se na Inglaterra é diferente, mas na América, sequestro é crime. - Clary soltou quando deixaram-na no banheiro.

— Ah, esse humor americano... - Jaqueline disse, rindo. Tirou da bolsa uma necessaire e a pôs por sobre a pia. Giovanna pegou um pente dentro de sua bolsa enquanto Isabela lhe entregava base e corretivo.

— Toma, - Ela disse - nós temos quase o mesmo tom de pele.

— Meninas, muito obrigada pelo que vocês estão fazendo, mas não precisa, é sério.

— Não seja estúpida! - Giovanna riu, começando a passar o pente pelos seus cachos ruivos. - Sua sorte é que eu tenho um umedecedor de fios na bolsa. - Espirrou um tanto do produto nos cabelos dela.

— Fique parada. - Isabela pediu, começando a aplicar a maquiagem nela. Levou algum tempo, mas no final ela estava parecendo uma modelo de capa de revista.

— Wow.

— Eu sei, né. Agora dobre a barra da saia. - Giovanna ordenou.

— Parece que eu já ouvi isso antes... - Ela resmungou.

— O que?

— Nada não. - E dobrou a barra da saia. Ela não gostava do modo como suas pernas ficavam expostas, mas há males que vêm para bem. Jaqueline abriu o primeiro botão da blusa dela.

— E aquilo que você fez com a gravata... - Ela disse. - Foi bacana. Faz de novo.

Ela tirou a gravata da gola e deu um nó no pescoço, rezando que a gravata a enforcasse.

— Pronto, agora você está apresentável.