Devil May Cry: Origins
Capítulo 4 : A fuga
— M-Meu irmão? — disse Sparda ainda surpreso.
Sparda foi se aproximando das grades e as segurou olhando bem para o garoto.
— Mas...Eu achei que não tinha ninguém.
Mundus se levantou e foi até as grades também.
— Sparda, não posso explicar agora...Nós temos que escapar, você precisa aguentar até os guardas voltarem.
Sparda assentia com a cabeça e logo voltava para seu lugar.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Uma semana se passou, Mundus e Sparda já estavam fracos, com fome e com cede, parece que quando Sparda chegou. Os guardas deixaram de levar comida e água. Logo, eles escutaram uma gritaria.
— Ahhhm me largaaa! Eu não fiz nadaa!!! haaaam!!
Dois guardas vinham arrastando uma bela menina. Ela era ruiva, seu olhos eram vermelhos, mas um vermelho bem escuro e aparentava ter 15 anos. Ela trajava trapos e seu rosto pálido estava encardido.
— Me largaa! Me largaaa!! — a menina gritava e tentava resistir.
Um dos guardas perdeu a paciência e deu um tapa no rosto da menina tão forte que a fez virar o rosto e cair no chão sentada, o estalo ecoava pelo porão. Isso fez a menina se calar e as lagrimas começaram a descer de seus olhos.
— HEEEY!! SEUS DESGRAÇADOS!! — Sparda gritou se levantando e colocando as mãos nas grades. — NÃO FAÇAM ISSO COM ELA, POR QUE NÃO FAZEM ISSO COM ALGUÉM DO SEU TAMANHO??!!
— Droga. — Mundus murmurou.
— Cuide dele. — Disse o guarda em quanto arrastava a menina para a cela.
O guarda passou pela frente da cela de Mundus e chegou perto de Sparda. No momento em que o guarda passou, Mundus esticou o braço e pegou o chaveiro no cinto do guarda sem que ele percebesse. O outro guarda jogou a menina na cela com violência. Ela caiu no chão e permaneceu lá.
— Você quer que eu entre ai e lhe dê uma surra?! — o guarda próximo a cela de Sparda disse e deu um sorriso.
Sparda olhou de canto para Mundus e reparou que ele havia pegado o chaveiro e disse:
— N-Não...Desculpe, senhor. — Sparda disse quase murmurando e foi se afastando de cabeça baixa.
O guarda deu um sorrisinho debochado e foi saindo do porão junto com seu companheiro.
A jovem ruiva não parava de chorar. Não demorou muito, Mundus já estava fora de sua cela, foi até a cela de Sparda e abriu.
— Vamos sair daqui irmão.
Sparda saiu da cela e Mundus foi até a porta de saída do porão, olhando por uma brecha e disse:
— Vamos Sparda, ta limpo.
Sparda passou a frente da cela da menina e ela continuava no chão chorando.
— Mundus...Abra a cela dela.
— Sparda a gente não pode, ela pode ser um peso para a gente e também, nós não sabemos quem ela é, se isso for uma cilada?
— Mundus! — Sparda alterou a voz — Liberte ela!
Mundus suspirou e se aproximou da cela, destrancou e abriu, virou de costas e voltou a vigiar a porta.
— Hey...Você está bem? — Sparda foi se aproximando da menina.
A jovem levantou a cabeça e limpou as lagrimas com a manga de sua blusa.
— Vem, vamos sair daqui. — Sparda sorriu e estendeu a mão para a jovem.
Logo, ela pegou na mão dele e o acompanhou até a porta. Mundus abriu a porta bem de vagar e chamou Sparda com a mão. Foram caminhando vagarosamente pelos corredores, Sparda e companhia estavam perdidos com tantas portas, até que escutaram vozes se aproximando. Entraram em qualquer porta e fecharam, era um quarto com uma janela bem grande, havia um monte de camas. Por azar ali era o dormitório dos guardas, a maçaneta girou e um grupo de 10 guardas entraram, mas Sparda a jovem ruiva e Mundus estavam embaixo das camas, Mundus ficou separado deles e Sparda ficou junto da menina. A garota soluçava e Sparda colocou a mão na boca dela, evitando que ela fizesse barulho.
Os guardas gargalhavam e se jogavam sem suas camas. Horas depois eles dormiram, já era noite e a luz da lua iluminava todo o dormitório, Sparda e companhia rolaram para o lado, saindo de baixo da cama. Foram abrindo a janela bem de vagar, não era alto, pois ali era o primeiro andar do castelo. Mundus pulou, em seguida, a jovem ruiva pulou e na hora em que Sparda foi pular, alguém abriu a porta com força.
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Os guarda pularam da cama, mas já era tarde, Sparda, Mundus e a ruiva já estavam sumindo em meio a floresta. A jovem não largava da mão de Sparda e assim eles desapareciam entre as árvores.
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