– Droga! Justo na minha volta eu tenho que passar por isso? – murmurou a garota conforme ia se aproximando da professora e de Gilbert, ambos que pareciam não notar sua presença – Por que você faz essas coisas comigo, Deus?

Ao chegar perto dos dois, a conversa cessou e eles iam voltar para a sala quando enfim repararam na presença da húngara.

– Oh! Elizabeta – começou a mais velha com um tom um pouco surpreso – Vejo que já está se sentindo melhor! Fico feliz, todos ficamos preocupados com você... – nisso o albino bufa – Bem, vamos entrando, a classe vai ficar muito feliz em saber que a amiga deles está bem!

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Nisso ela vai entrando primeiro, deixando os dois “rivais” sozinhos.

– Ham! Veja só quem voltou dos mortos!

– Cala boca, idiota! Estou assim por culpa sua! – disse a garota apontando para a mão da tipoia, e por acidente a movimentou de leve, fazendo-a sentir dor – Ai!

O alemão ao escutar o gemido de dor, aproximou-se um pouco da garota para ver a sua mão, mas ignorou essa última parte e sacudiu a cabeça, parecendo que queria esquecer algo. Num instante a morena pensou em ter visto no rosto do garoto uma expressão de preocupação, mas seus olhos podiam ter se enganado, afinal o mesmo voltou com seu “complexo de superioridade”. “Espera! O que é aquilo no rosto dele? São curativos?!” deduziu.

– Eu não tive culpa de nada! Além do mais, fui eu que... - nesse momento ele se interrompeu bruscamente, o que deixou Lizzy ainda mais curiosa com o motivo que impulsionou tal ação e toda a situação – Esquece! E se a enfermeira enfaixou a sua mão é para você mantê-la parada...

Então ele foi para a sala, deixando uma húngara pensativa para trás. “Como assim? Sem insultos ou brigas? O que foi que eu perdi quando estava apagada?” pensou, mas logo foi chamada pela professora, tirando-a de seus devaneios, então entrou na sala.

A aula passou tranquila, por incrível que pareça, mesmo com Gil e Liz sentando-se próximos. Todos calmos, mas no início, ninguém prestava atenção na matéria, apenas na húngara que respondia às perguntas de “como estava” dos demais. Após os colegas de classe acalmarem-se, um certo britânico aproximou-se da garota um tano tímido.

– Hey Liz! Tudo bem com você? Eu soube o que o Allistor fez...

– Oi Arthur! Eu estou bem melhor, mas como você soube que aquele ruivo fez isso? Ah! Já sei! Você conversou com o Vladimir da outra sala...

– Bem, eu também converso com ele, mas não foi assim – disse o loiro coçando a cabeça com certo nervosismo – É-é que eu... s-sou irmão dele.... Sinto muito por isso...

– Tudo bem, Artie! Não foi a sua culpa! – disse a morena com um sorriso no rosto – Eu só ficaria brava se você dissesse que ele estava certo ou que ele não levou bronca!

– Se for isso, então fico feliz em te dizer que o Bloody Git e aquele amigo estranho dele levaram uma das maiores suspensões da história da escola! Mas não sei como eles não chegaram a ser expulsos?

– Isso não é óbvio! – intrometeu-se o prussiano no meio da conversa – Eles não foram expulsos porque o colégio não manda alunos que são ricos ou que têm pais donos de multinacionais, como a sua ou a daquele árabe mascarado.

– Gilbert, não sabia que é falta de educação intrometer-se na conversa dos outros? – disse o britânico.

– E como eu não iria me intrometer se vocês estão falando do meu lado e muito alto ainda por cima? Impossível, não acha? – respondeu o albino.

– Como você sabe do mascarado? Pensei que ninguém soubesse disso! – disse a garota intrigada.

– Ah! Vocês são muitos chatos para a minha incrível pessoa! Acho que a aula está mais interessante que esse papinho... Não deva ter me metido. – falou o de orbes rubi mudando de assunto.

Com isso os três voltaram a prestar a atenção na aula que seguiu-se tranquilamente, a não ser por uma certa morena que ficou inquieta com os acontecimentos daquele dia durante todo o decorrer dela.

“Isso é muito estranho como ele sabe dessas coisas e ainda tem esses machucados? Muito suspeito...”

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