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Plano de apelação


CAPÍTULO XV

Plano de Apelação

Dominique Delacour

— Você está tão quieta. — observou Victoire enquanto digitava rapidamente em uma conversa aparentemente interessante com o seu namorado. — Está acontecendo algo?

— Não. — Dominique respondeu entediada enquanto assistia uma novela estranha que seu irmão estava acompanhando desde a estreia há algumas semanas. Sua simples resposta bastou para Victoire acreditar que tudo estava em perfeita ordem.

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Os olhos de Dominique estavam pesados, sua cabeça latejava e ela estava mesmo sentindo sono às dez e meia da noite.

Sua irmã nem perceberia se ela saísse dali, então levantou-se e subiu as escadas para o seu quarto. Já havia dado boa noite para os seus pais e seus irmãos estavam muito concentrados em seus afazeres para escutar sua saudação noturna.

Colocou o celular para carregar, ajeitou sua cama e deitou para finalmente descansar e tentar esquecer daquele dia que não deveria nem ter começado.

Ao mesmo tempo em que ela queria pensar em James, ela não queria.

Já era o suficiente pensar em como seria o colégio no dia seguinte.

Apesar de sua beleza realmente chamativa, Dominique nunca foi do tipo esnobe ou arrogante. Ela era boa, simpática e adorável, não entendia porque as coisas ruins insistiam em acontecer com ela. Doce ilusão aquela que o castigo era o pior de tudo. Pelo menos, ainda trocava mensagens com James.

Sua mensagem foi visualizada, mas não respondida.

Virou de um lado para o outro por, no mínimo, meia hora. Foi quando ela estava quase caindo nos braços de Morfeu que o seu celular vibrou e a tela iluminou o seu criado mudo.

— Droga. — praguejou pegando o aparelho na mão. — Ai. Meu. Deus. — ela não estava acreditando. Quer dizer, wow. Talvez no meio de tanta coisa ruim, algo bom resolveu acontecer.

—--------

James

Hoje

James

Oi, Dominique (22:42)

Eu acho que devemos conversar melhor sobre isso (22:42)

Amanhã, depois do treino, podemos ir à alguma sorveteria (22:42)

ou outro lugar se você preferir (22:43)

—--------

Responder ou não responder?

Ela estava desesperada, mas não tanto.

Só que ela não podia sair de casa sem a autorização da sua mãe. Merda.

Analisando todas as suas ações nos dias que passaram, bom, ela tinha sido uma garota boazinha e merecia alguma credibilidade por ter feito suas tarefas e até ter estudado álgebra. Sua mãe não poderia continuar julgando-a por uma inconsequência adolescente. Não mesmo.

Bem decidida, Dominique levantou da cama e marchou em passos firmes até o corredor, onde a porta do quarto de seus pais a encarava com uma plaquinha “Passagem só de ida para a praia de James Sirius Potter” e ao mesmo tempo “Exílio no seu quarto pelo resto da sua vida”.

Porém, ela teria que ter coragem, as mulheres mais corajosas da história passaram por momentos mais difíceis do que aquele. Ela não sabia quais eram essas mulheres, mas sabia da existência delas. Mais um tópico de história para estudar.

De qualquer modo, ela teria que ter força.

Delicadamente, colocou a mão da maçaneta do quarto de Bill e Fleur, abriu e viu seus pais dormindo. Não era bem a cena que ela imaginava. Seu pai babava no travesseiro enquanto sua mãe roncava baixinho esparramada pela cama.

— Mãe. — sussurrou ela indo até o lado de Fleur. — Amanhã eu posso ir tomar um sorvete com o James? Por favor, mãe, eu fiz todos os meus deveres.

— Quem é James? — perguntou sonolenta.

— O amigo da Vic e do Ted. — Fleur bocejou.

— Pergunta para o seu pai, mas não vai voltar tarde.

— Ok. — Dominique deu um beijinho na testa de sua mãe e se dirigiu para o lado de Bill. — Pai, amanhã eu posso sair com o James?

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— Mas você não está namorando o Ted, querida? — ele não tinha aberto os olhos, apenas continuava babando.

— Não, pai, eu sou a Domi.

— Como você pode ser a sua irmã, Vic? Isso é fisicamente impossível. — constatou como se fosse óbvio. — Mas você que sabe, quer dizer, Ted é um bom garoto e eu gosto muito dele.

— Pai, não é a Victoire que está falando com você, sou eu, Domi. — a loira explicou para o seu pai sonolento que abriu os olhos.

— Oh, Louis, que idiotice a minha. — riu babão. — Pode sim, filho. Agora deixe o seu velho dormir, sim?

— Tá. — a loira rolou os olhos enquanto se levantava. Quando estava perto da porta, ouviu a voz do seu pai novamente.

— Por que você vai sair com um cara, filho?

— Ele é meu amigo, pai. — e assim saiu do quarto, fechando a porta e voltando diretamente para a sua cama. Amanhã ela veria James e isso já seria ótimo.

Rose Weasley

[QUARTA-FEIRA]

— Olha, olha quem está aqui. — Scorpius Malfoy estava encostado em um balcão de bebidas em um bar que Rose não se lembrava de já ter entrado. Ele estava com a mesma roupa que foi na festa de Lysander Scamander, o que fez a ruiva pensar que talvez estivesse devendo mesmo um whisky para ele.

— As pessoas mudam, não? — sorriu sentando-se em um banquinho ao seu lado.

— Se você diz. — o garoto olhou para Rose com um brilho sorrateiro nos olhos. — E então, aceita tomar alguma bebida comigo?

— Com certeza. — respondeu mexendo em seu cabelo. Scorpius fez um aceno com a mão e o barman logo trouxe o que havia pedido antes, mas para ambos. — Não sou acostumada a aceitar bebidas de estranhos, mas vou abrir uma pequena exceção.

— Estranhos? — olhou-a divertido. — Eu acho que você não é o tipo de garota que os caras normalmente chamam para tomar alguma coisa. Você parece ser mais do tipo jantar meloso.

— Sou desse tipo porque acho estranho duas pessoas sentarem em um bar e ficarem conversando sendo que ambas sabem que não estão ali por um acaso. — Rose o encarou com o olhar 21: você sabe bem do que eu estou falando. Scorpius riu.

— Eu acho estranho o tipo de pessoa que não assume a paixão platônica pelo seu arqui-inimigo.

— Se houvesse alguma essa situação seria, no mínimo, explicável. — o garoto, aos poucos, ia acabando com a distância que estava entre a sua boca e a da Weasley.

Como se fosse um castigo do destino, o barman chegou e interrompeu o momento.

— Rose, está na hora de acordar.

— Mãe? — ela olhou para o barman, que na verdade era Hermione. Olhou novamente para Scorpius, que tinha uma expressão surpresa. — Eu estou sonhando?

— Já passou da hora de acordar, Rosinha, vamos, se não você vai se atrasar para a escola.

O lugar começou a se encher de luz e ela parecia estar começando a ser puxada para a realidade.

— Não tem problema, continuamos isso em outra ocasião. — disse Scorpius sorrindo amigavelmente.

Definitivamente, a garota estava sendo puxada para a realidade e estava deixando Scorpius sozinho com a sua mãe em um bar.

— SCORPIUS, NÃO! — ela gritou ao abrir os olhos e ver a sua mãe abrindo as cortinas. Cobriu-se com o edredom para se esconder da claridade e tentar voltar a dormir novamente.

— Bom dia, meu amor. — Hermione puxou o edredom e começou a dobrá-lo. — Dormiu bem?

— Não. — resmungou se sentando na cama contra a vontade. — Eu sonhei que você era uma barman e que Scorpius estava no seu bar.

— Interessante. — sorriu meigamente. — Seu irmão já foi para a escola, e você está dez minutos atrasada. — Rose jogou-se na cama novamente e enfiou o rosto no travesseiro. — Isso que dá ficar até tarde conversando com seus amigos no celular.

— Senti uma ironia na palavra “amigos’’, por quê?

— Por nada, por nada. — riu Hermione. — Se arrume rapidinho para eu te dar carona antes de ir para o serviço. — pediu saindo do quarto.

Rose rolou de um lado para o outro e logo pegou o seu celular para entender do que a sua mãe estava falando. Além de estar bem sonolenta ainda, não se lembrava de nada da noite anterior. Se assuntou quando viu na tela “4 mensagens de Scorpius Malfoy’’

—---------

Malfoy

Ontem

Malfoy

Seu querido namoradinho (19:29)

me mandou uma mensagem se referindo àquele papel idiota (19:29)

Não acha suspeito se ele sequer foi para a aula? (19:29)

Pense nisso e amanhã tiraremos isso a limpo (19:29)

Evite sonhar muito comigo (19:29)

Rose

Qual o seu tipo de retardo mental? (22:47)

Você sabia que vivemos em um mundo (22:47)

onde comunicação não é o problema? (22:47)

Obviamente alguém contou para ele, acéfalo ¬¬’ (22:47)

Malfoy

Pensei que fosse mais inteligente… (22:50)

Rose

Não é uma questão de inteligência, (22:51)

e sim de REALIDADE! (22:51)

Malfoy

“Que pena que você não é o suficiente, né Malfoy?” (22:51)

Rose

Fala sério (21:13)

Você acha que ele está envolvido só porque falou o óbvio? (22:51)

Malfoy

Não, Weasley, (22:51)

eu e os meus vinte e três centímetros (22:51)

de insuficiente nos garantimos (22:51)

Só que se ele não fosse o culpado (22:51)

Não estaria tão tranquilo (22:51)

Rose

… (22:54)

Malfoy

Ele fica irritado só por eu respirar o mesmo oxigênio que você (22:54)

Por que ficaria tão tranquilo (22:54)

se soubesse que você está traindo ele? (22:54)

Rose

Toucheé (22:54)

Pela primeira vez você falou algo que faz sentido (22:54)

Malfoy

Ele é um idiota (22:55)

Rose

Não temos provas concretas, então guarde sua opinião (22:55)

Malfoy

Qual o seu problema, Weasley? (22:55)

Você não está querendo ver a verdade, é isso? (22:55)

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Rose

Isso não é verdade (22:56)

Malfoy

Ainda (22:56)

Está falando isso só para me contrariar, não é? (23:00)

Rose

Claro :) (23:00)

Eu vou descobrir se ele participou dessa idiotice aguda (23:00)

É tão a sua cara fazer essas coisas, sabia? (23:01)

Malfoy

O que? (23:03)

Te deixar apaixonada? (23:03)

É o efeito Scorpius =P (23:03)

Completamente normal (23:03)

Rose

Você é idiota ou o que? kkkkkkkkkk (23:03)

Nunca, NUNCA, eu gostaria de você (23:04)

Malfoy

Vou esperar de pé até a hora de você vir implorar pelo meu amor (23:05)

e pela a minha insuficiência, Rose (23:05)

Rose

Não espere, sério… (23:05)

Você vai cansar (23:06)

Malfoy

Certo (23:07)

É o que veremos (23:07)

Rose

Você é ridículo (23:08)

Malfoy

Não mais do que o seu namoradinho (23:08)

Ele já te mandou uma mensagem hoje? (23:08)

Rose

Como eu te odeio… (23:10)

Malfoy

Vou encarar isso como um (23:11)

‘’Não, porque ele é um babaca’’ (23:11)

Rose

Você acha ele um babaca? (23:12)

Malfoy

Sim (23:15)

Pensei que já soubesse (23:15)

E com você ele fica mais babaca ainda (23:15)

Não sei porque, mas (23:16)

Apesar de ser um idiota, eu não deixo as minhas namoradas do jeito que ele deixa você (23:16)

Rose

Apaixonada?? (23:17)

Malfoy

Abandonada (23:18)

Fala sério (23:18)

Você está falando comigo onze e dezoito da noite (23:18)

Rose

Tem razão, eu já deveria estar dormindo (23:19)

Acordo cedo e preciso dormir bastante (23:19)

para prestar atenção nas aulas (23:20)

Malfoy

É… Para Rose Weasley agora já é madrugada, né? kkkkkkk (23:23)

Rose

Hmhm (23:23)

Eu vou dormir (23:23)

Amanhã discutimos sobre isso (23:23)

Malfoy

Ok (23:24)

Evite sonhar muito comigo (23:24)

Hoje

Malfoy

Seu querido amado e estúpido namorado (infelizmente) apareceu (08:02)

Não me diga que perdeu a hora (08:10)

Weasley, você é muito incompetente (08:10)

Aposto que sonhou comigo (08:11)

—---------

Depois de passar os olhos por essas mensagens, Rose revirou os olhos e respirou fundo. Bem fundo. Ela não sabia exatamente qual era o problema de Scorpius Hyperion Malfoy, mas sabia de duas coisas: (1) ele estava quase totalmente certo sobre o Brian e (2) com certeza estava tramando algo porque essa sua conduta era muito, muito suspeita.

Sem pensar duas vezes, arrumou-se para ir para a escola e engoliu o seu café da manhã em cinco minutos. Antes que pudesse terminar o último gole do seu suco de laranja, Hermione já estava saindo com a chave do carro.

Rose apertou o passo, pegou sua bolsa e seguiu sua mãe. Após alguns minutos de uma curta conversa sobre o seu irmão mais novo, Rose se despediu da mãe e entrou no colégio. A segunda aula era de História e ela não estava nem um pouco a fim de ouvir o seu professor discursar sobre o pós Segunda Guerra Mundial, não mesmo.

Quando o sinal tocou, foi para a sala de história e ocupou a quinta carteira da fileira do meio. Apesar de querer muito sentar com uma de suas amigas, dessa vez Rose estava querendo que Scorpius se sentasse com ela.

Não porque ela gostava da companhia dele, não! Ela só queria colocar os assuntos em dia.

— Scorpius! — chamou ela ao ver um rapaz loiro entrar na sala com a maior cara de sono. Ela apontou para o lugar ao seu lado. Scorpius assentiu e se sentou na cadeira, colocando sua bolsa na carteira e debruçando-se sobre ela.

— Quem te deu a liberdade para me chamar pelo primeiro nome, sua abusada? — questionou sorrindo. Rose rolou os olhos. — Chegou tarde porque estava ocupada sonhando comigo, não é?

— Para de ser idiota, Malfoy. — ele riu. — Precisamos conversar.

— Não temos o que conversar, Weasley, contra fatos definitivamente não há argumentos.

— Sabe, eu admito… Você é um pouquinho menos burro do que eu pensei que você fosse. — comentou Rose pegando o seu livro de história. — Mas está se esquecendo de um pequeno detalhe: Não temos como provar que é ele.

— Errada como sempre. — falou o Malfoy como se fosse óbvio. — Se ele armou isso, não armou sozinho. Ou seja, tem um cérebro inteligente e manipulador com grandes seios de silicone por trás dele.

— Britney.

— Exato. — ele sorriu travesso. — Se eles tramaram isso juntos, com certeza trocaram mensagens. Então temos que achar essas mensagens… Na verdade, você tem.

— E como eu vou fazer isso?

— Ué, você é a namorada dele. — Scorpius a olhou fixamente. — Distraia ele, pegue o celular e ache. Bem simples.

— Aham, tá. — ela respirou fundo. — Mas como eu vou distrair ele?

— Well… Eu tenho uma ideia… — sorriu malicioso. Rose até contestaria, se a aula não tivesse começado.

xxx

— Malfoy, você é um grande merda, sabia?

— Se eu fosse você, calava essa sua grande boca e ia logo atender a campainha.

— Eu não posso fazer isso.

— Pode sim.

— Não posso.

— Pode.

— Malfoy.

— Weasley.

— E por que você tem que ficar escondido aqui atrás?

— Porque você me fez garantir que ficaria aqui para não deixar acontecer nada, é claro. — o rapaz rolou os olhos.

Rose e Scorpius estavam dentro do quarto da garota, onde ela e Brian conversariam sobre a relação e talvez depois começassem as preliminares. Esse, pelo menos, era o plano de Scorpius. O garoto estava atrás da porta do banheiro do quarto de Rose, e ela estava do lado de fora completamente nervosa.

Antes de pensar mais uma vez, foi logo atender a campainha. Abriu a porta e, é claro, era Brian.

— Oi, Rose. — saudou pateticamente com um sorriso amarelo.

— Oi. — respondeu tímida. Deu-lhe passagem para entrar e esboçou um projeto de sorriso. — Faz tempo que não nos falamos, não é?

— Pois é. — disse rapidamente. — Meu pai foi viajar e eu tive que ficar com a minha mãe cuidando da minha irmã, pegou uma gripe muito forte.

— Hmm, entendi.

Um silêncio se instalou entre os dois. Sem saber o que fazer, Rose se aproximou dele e lhe deu um selinho. Scorpius havia dito, minutos antes, que se ela não conseguisse enrolar ele o suficiente era para apelar.

Apelar para aquele lado.

O problema era que Rose Weasley não sabia apelar.

Brian sorriu com essa demonstração de afeto por parte de sua namorada, que em seguida lhe abraçou forte e entrelaçou suas mãos.

— Então… — ela tentou começar o plano de apelação. — Vamos lá no meu quarto, tenho algumas coisas para te mostrar.

O garoto apenas assentiu.

Aquela frase, depois de alguns segundos ecoando na cabeça de Rose, parou de ser uma frase qualquer e passou a adquirir um significado que passava bem longe das coisas que ela usualmente falava.

Subiram as escadas.

Rose tinha menos de dois minutos para pensar em como apelar. Não mesmo que ela ia se atracar com ele, definitivamente não. Portanto, a única solução seria enrolar ele do jeito mais idiota possível.

— Eu descobri um programa de astronomia. — contou se dirigindo ao seu computador. — E eu sei que você gosta muito de astronomia, não é?

— É. — respondeu sentando-se ao seu lado. — Onde baixou isso aí?

— O meu primo Louis que instalou. — abriu o programa e sorriu satisfeita para o namorado. De repente, ela mudou a expressão. — Aff, eu esqueci o carregador do computador lá embaixo. Vai lá buscar para mim? Enquanto eu procuro aqui algumas estrelas para te mostrar.

— Ok. Onde você deixou?

— Em cima da mesa de jantar. — o garoto assentiu e logo saiu do quarto.

Como um flash, Scorpius saiu do banheiro e pegou o celular do garoto enquanto Rose vigiava a porta. Felizmente estava sem senha e o Malfoy entrou nas mensagens suficientemente rápido para achar uma conversa com a Britney.

Eles são muito idiotas, Brian, fica tranquilo. Nunca vão desconfiar que é você, sem contar que vai poder envergonhar aquela Weasley idiota em rede mundial se seguir os meus planos — leu Scorpius, fazendo Rose arregalar os olhos. — Eu estou certo agora?