To infinity and beyond

A chance for redemption


– Emma! Que saudade – disse Mary, dando um abraço em sua filha, que foi parcialmente correspondido.

– Olá Mary, olá David, vocês vieram conversar? – perguntou a xerife.

– Sim, Emma, não aguento mais este distanciamento que se deu entre nós – respondeu Mary.

– Entrem, vamos conversar ali na sala de jantar – disse Emma. Os três se sentaram à mesa.

– O que está acontecendo Emma? Você não quis mais falar comigo nem com David, nem telefone atendia. Sentimos muito a sua falta – falou Mary.

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– Vocês deveriam me apoiar a fazer o que me faz feliz, é isso que os pais fazem.

– Tente entender nosso lado. Regina nos fez mal a vida inteira, tentou destruir nossas vidas inúmeras vezes, não é possível perdoar tudo isto tão facilmente, eu fiquei apavorada com a ideia de Regina estar te seduzindo ou algo assim, para continuar se vingando de nós, nos fazendo sofrer – respondeu Mary.

– Ela mudou Mary! E todos veem, até o Whale percebeu! Regina foi uma mulher amargurada, cheia de sentimentos, e como destruíram a chance que ela teve no passado de amar, ela voltou seus sentimentos para outra pessoa: você, Mary! Mas inverteu o amor pelo ódio. Ela precisava de um motivo para voltar a ser a pessoa que ela era antes, e este motivo foi Henry, e começando a voltar a ser a Regina, deixando a Evil Queen para trás, eu me apaixonei pela pessoa maravilhosa que ela poderia ser e está sendo, vocês conseguem entender?

– E se ela estiver usando um feitiço em você? Te usando? – perguntou Mary.

– Ela me ama, eu sei disso! – gritou Emma.

– Como você pode ter tanta certeza? – exasperou-se Mary.

– Nosso amor criou uma coisa mágica, impossível de ser explicada pela lógica humana, o nosso amor é o mais poderoso de todos!

– Do que você está falando Emma? – confundiu-se Mary.

– Acho que eu sei do que ela está falando. Aquele bebê é seu Emma? – finalmente pronunciou-se David.

– Sim David, veja só o que o nosso amor foi capaz de criar – respondeu a xerife.

– Do que vocês estão falando? – perguntou Mary.

– Estamos falando de Regina e dos bebês em seu ventre. O nosso amor é capaz de criar vida, Mary. E nem cogite a possibilidade de duvidar de que são meus, pois até uma fada veio me esclarecer a verdade.

– Deixa eu ver se entendi, Regina está grávida. E o filho é seu, sem dúvida alguma? – indagou David.

– Sem dúvida alguma.

– Podemos vê-la? – perguntou Mary.

– Pra que? Ela precisa descansar e eu acho que vocês não serão muito amigáveis.

– Por que ela precisa descansar? Ela só está grávida, eu também estou, não é doença Emma – disse Mary.

– Tivemos uma série de problemas com aquela bruxa e a gravidez de Regina se tornou de risco, ela precisará ficar em repouso até o parto.

– Hm entendi. Eu gostaria de conversar com vocês duas juntas, juro que não me exaltarei, quero ter uma conversa calma e civilizada – pediu Mary.

– Está bem, mas se o tom da conversa aumentar terei que colocar um fim nela. Vou subir e falar com a Regina, sentem-se no sofá, eu já volto – disse a loira, já subindo as escadas. Entrou no quarto e Regina estava chorando.

– Amor, o que foi desta vez?

– Se você se preocupar toda vez que eu estiver chorando teremos um problema – disse Regina, dando um fraco sorriso.

– Eu nunca vou me acostumar com lágrimas nos seus olhos Gina. Só estarei feliz quando secá-las uma por uma. O que foi?

– Eu ouvi você e sua mãe gritando. Foi doloroso. Eu sei quanta dor eu causei a ela e agora eu me arrependo. Há pouco tempo atrás eu não conseguia, por que me vingar dela era o meu único propósito real na vida. Pensando bem era até bom não possuir arrependimentos, porque dói.

– Eu te entendo Gina, todos possuímos nossos arrependimentos. E tê-los mostra o quanto você mudou. Você quer falar sobre isso com a Mary e o David? Ela quer conversar com você, e disse que será razoável. Podemos conversar ali no quarto de hóspedes, lá tem dois sofás.

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– Não seria melhor na sala?

– Você sabe que não vai descer estas escadas Regina.

– Ai não me chama de Regina.

– Então comporte-se mocinha – disse a loira, apertando e puxando o queixo de sua rainha para um beijo.

– Ok, eu vou, me deixa só trocar de roupa, fala pra eles subirem.

Emma desceu, chamou seus pais, os três subiram e foram para o quarto, passou-se cerca de 10 minutos e Regina não tinha aparecido.

– Vou lá ver o que ela está fazendo, já volto – disse a loira, dirigindo-se ao quarto principal – Gina? Tudo bem?

– Está sim. Só estou um pouco ansiosa.

– Não tenha medo, eles vão se comportar – disse a xerife, pegando na mão da rainha, que estava suada e tremendo – Ei Gina, calma, eles não vão fazer nada demais, eu sei que você está lembrando daquele jantar desastroso, mas relaxa, aquilo não acontecerá novamente – a loira puxou sua rainha para um abraço demorado.

– Certo Emma, vamos – as duas foram para o quarto no fim do corredor, entraram de mãos dadas, sentaram-se no sofá à frente de Mary e David.