Na manhã seguinte...

Stella:– Bom dia Jess! – Diz Stella entrando no apartamento com os saltos na mão.

Jessica:- Pelo visto é um ótimo dia não é Bonasera?! – Deu uma gargalhada maldosa e se sentou no sofá com um iogurte na mão.

Stella:- Sua ironia doeu aqui...

Lindsay:- Oi Stella, você evaporou ontem à noite... – Se sentou ao lado de Jessica.

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Jessica:- Evaporou pra casa do Mac. – Sorriu.

Lindsay:- Ah claro, sabia que aquela produção toda tinha um objetivo... – Gargalhou.

Stella:- Agora são duas pra pegar no meu pé, eu mereço... – Virou os olhos e foi até o quarto.

Lindsay:- Vou ter que comprar roupas, as minhas não estão suportando o frio, vem comigo Jessica?

Jessica:- Ai que tentador mas daqui a pouco vou encontrar com o Nate, ontem ele me convidou para velo tocando...

Lindsay:- Okay. Beijos Stella...

Stella:- Até logo. – Gritou do quarto.

Lindsay:- Tchauzinho Jessica...

Lindsay andava distraidamente com algumas sacolas na mão saindo do Shopping, quando esbarra em alguém.

Lindsay:- Me desculpe, eu estava... – Ela se interrompe quando o reconhece –. Danny? – Ele parecia estar desesperado.

Danny:- O-o-oi L-Lindsay... – Diz com uma voz tremula e lutando contra as lagrimas.

Lindsay:- O que aconteceu?

Danny:- Eu acabei de receber uma ligação e... E meu pai sofreu mais um ataque cardíaco e dessa vez não resistiu... Meu pai morreu e eu não tive nem a chance de me despedir...

Lindsay:– Meu Deus, eu sinto muito Danny...

Danny:- Eu preciso pegar a moto no estacionamento e ir para New Jersey...

Lindsay:- Você não está em condições de dirigir Danny, deixa a moto que Flack busca... Agora vem que eu vou com você.

Danny:- Não precisa Lindsay.

Lindsay:- Danny, nós estamos de folga e eu tenho uma mala que não tinha tirado ainda do carro...

Danny:- Não precisa mesmo...

Lindsay:- Eu não estou pedindo a sua permissão Messer, já disse que vou e ponto.

Depois de fazer algumas ligações e tranquilizar os amigos, Lindsay e Danny foram para New Jersey. Durante todo o percurso os dois não trocaram nenhuma palavra. Danny, sentado ao lado do passageiro, mantinha o olhar fixo na paisagem e se perdia em pensamentos, enquanto Lindsay se sentia triste por ver um dos caras mais feliz que conhecera ao decorrer da vida com o olhar perdido e o coração magoado.

Ao chegarem, foram direto para o cemitério dar o último adeus ao Sr. Ulisses Messer. O lugar estava muito cheio já que o falecido era um homem de muitos amigos e considerado por muitos, um exemplo a ser seguido.

Claramente Danny estava fazendo de tudo pra não desabar, seus olhou azuis estavam transbordando lagrimas, e o sorriso que era tão natural, desaparecera. Durante todo sepultamento, Regina lançava olhares curiosos sobre Lindsay e se perguntava mentalmente quem seria aquela mulher ao lado do seu enteado.

Horas Depois...

Lindsay:- Nossa... que casa linda. – Dizia admirada observando cada detalhe daquele casarão luxuoso.

Danny:- Se sinta em casa... Regina, vou tomar um banho, poderia mostrar o quarto de hospedes e o resto da casa para Lindsay?

Regina:- Claro.

Danny:- Obrigado Lindsay... – Deu um sorriso de canto e um beijo na bochecha da mesma.

Lindsay correspondeu o sorriso e acompanhou Regina tentando gravar todos os lugares na casa para não se perder depois.

Regina:- Esse é seu quarto L...

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Lindsay:- Lindsay Monroe, prazer Sra.Messer... – Deram um aperto de mão.

Regina:- Se precisar de alguma coisa é só chamar os empregados...

Lindsay:- Tudo bem, obrigada...

Depois de tomar um banho e ler um livro, Lindsay se deitou e tentou pegar no sono, o que foi em vão. Estava chovendo muito e toda aquela chuva trazia lembranças que a mesma preferia esquecer. Lindsay saiu do quarto de hospedes e passou pelo corredor do quarto de Danny de maneira sutil, tentando não ser notada. Não deu muito certo, Danny a viu e foi atrás.

Danny:- Sem sono Lindsay?

Lindsay:- Sim... – Nessa hora caiu um trovão e ela se encolhe.

Danny:- Tem medo de chuva?

Lindsay assentiu e começou a tremer após o segundo trovão.

Lindsay:- Danny, não queria te acordar... Foi um dia cheio.

Danny:- Não consigo dormir, fecho os olhos e passa um filme de tudo que vivi com meu pai. – Encostado no marco da porta, ele abaixa a cabeça tentando evitar que Lindsay o visse de uma forma tão frágil e vulnerável.

Lindsay:- Nada que eu diga vai tirar sua dor Danny, assim como ninguém tirou a mi... – Percebendo o que deixou escapar, Lindsay olha para o chão.

Danny:- Já que estamos sem sono, que tal conversarmos sobre isso?

Lindsay:- Pode ser, mas você primeiro.

Danny:- Okay! Então por onde começar?

Lindsay:- Que tal pelo começo? – Sorriu de canto.

Danny:- A minha mãe morreu no parto e até os meus 2 anos meu pai me criou com ajuda das babás, mas ai ele conheceu a Regina e a minha vida virou um inferno. A Regina também tinha uma filha a as duas passaram a morar comigo e com meu pai.

Lindsay:- Sua madrasta tem uma filha? Ela estava no cemitério?

Danny:- Não... A Copper está em Vancouver, vai chegar amanhã...

Lindsay:– E ela é legal?

Danny:- Não convivemos muito tempo já que fui para New York cedo. Copper é muito inteligente, bonita, engraçada mas sempre andou na sombra da mãe que fez de tudo para ficarmos juntos... Só que sempre a vi como uma irmã e nosso último encontro não foi dos melhores... Mas e você Montana?

Lindsay:- Então... Era meu aniversário de 16 anos e eu e minhas amigas fomos comemorar em um bar em Montana. Ficamos conversando sobre garotos e muitas outras coisas até que sujei minha roupa com Katchup resolvi ir ao banheiro me limpar, quando ouvi os sinos as porta tocar, o que era estranho, pois já era tarde, o bar já estava vazio a não ser por mim, minhas amigas e a garçonete. Seguindo o barulho dos sinos, ouvi gritos vindo do bar, e com eles acompanharam cinco... – Respirou fundo com lagrimas nos olhos –. Tiros... me agachei e tampei os ouvidos tentando abafar o som dos gritos que teimavam em se repetir na minha cabeça e me lembro de quando os policias me tiraram daquele lugar e chovia muito... Tudo que aconteceu naquela noite, ficou gravado na minha cabeça. E todas as vezes que chove desse jeito, me vem o rosto de cada uma delas...

Danny:- Elas estarão eternamente no seu coração Lindsay... – Ele diz a envolvendo em um abraço.

Lindsay:- Acho melhor irmos dormir. – Ela diz saindo dos braços de Danny e indo em direção ao quarto.

Danny:- Montana?

Lindsay:– Sim?

Danny:- Sempre que tinha pesadelos ou alguma coisa me deixava triste, meu pai colocava uma vela acesa no meu quarto e dizia que ela afastaria os pesadelos... Quer tentar?

Lindsay:- Sim...

Danny foi até a cozinha e buscou uma vela e a colocou no criado-mudo, ao lado da cama de Lindsay.

Lindsay:- Obrigada Danny...

Danny:- De nada Montana, pode dormir que vou ficar aqui velando seu sono...

Lindsay:- Boa noite.

Danny:- Boa noite...