Um Erro Inocente

Prólogo


Prólogo

Era apenas um sonho, mas um sonho inteiramente pecaminoso, ardente mais sem duvida delicioso para ela.

Stella Bonasera em um momento praguejava contra um colchão sujo, fétido e cheio de caroços que a incomodava e no outro ela mergulhava de cabeça num sonho agitado que incluía a súbita sensação de braços quentes e másculos a envolvendo seu corpo e a puxando contra seu corpo quente e nu. Ela estava em uma hospedaria na periferia de New York.

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Houve um breve momento de lucidez, provocado pelo sentimento de prazer que estava a invadindo, seu sonho incluía uma voz masculina sussurrando palavras reconfortantes, encorajadoras e pervertidas, ela com isso foi relaxando pouco a pouco onde se permitiu abandonar aquela postura durona e severa que mantinha.

_E porque não? Não estou fazendo nada errado... Dizia o fundo de sua mente.

Aquilo não podia ser um pecado tão terrível, ela apenas estava sonhando com aquelas delicias que um dia ia levá-la a loucura. Além do mais logo ela estaria casada com seu tão amado Frankie. Ele a tomaria nós braços todas as noites desta maneira.

Bem, talvez não com braços tão fortes e musculosos quanto aqueles que a estavam envolvendo-a no sonho, por um momento ela se sentiu perturbada com aquilo. Nem seus dedos seriam tão experientes ao desatarem os laços de sua camisola. E, infelizmente, o único beijo que ela recebeu de Frankie havia sido molhado e com muitas incertezas, diferente daquele que ela estava recebendo naquele momento era um beijo ardente, faminto que parecia devorar seus lábios.

Os traços delicados e suaves de Frankie desapareceram quando as mãos se tornaram mais impacientes, e sua boca encontrou rapidamente a curva de um de seus seios rígidos pela excitação.

Stella sentiu um novo e surpreendente calor que parecia cristaliza-se no centro de seu ser, um calor que emanava de seu corpo que fazia a sensação de derretimento de seus ossos e queimando sua pele suave e macia.

Era uma sensação intensa, fascinante e até mesmo estranha, com um toque e sua pele ela sentiu um pressagio na forma de um arrepio nas costas que a fez soltar um breve gemido.

Ela não era uma dessas moças que se sentia com medo e com receio do leito nupcial, mais naquele momento não podia negar certo receio. Logo ela que havia esperado provar uma sensação doce quando se entregasse ao homem dos seus sonhos o seu marido, um sentimento de duas almas se unindo para forma-se apenas uma não este prazer turbulento que acelerava o seu coração, um sentimento que estava fazendo o seu corpo tremer de maneira desproporcional com uma necessidade desconhecida.

As mãos a puxaram para mais perto de si, os lábios ameaçavam a deixar louca com a voracidade dos beijos que percorriam seu corpo acompanhando o contorno de sua camisola. Era uma sensação de se afogar em prazer, ela estava perdendo o controle que tanto havia valorizado desde sempre.

De repente ela foi tomada pela súbita tensão, mas novamente a voz grossa e profunda a confortou com aquelas palavras doces sussurradas em seu ouvido, ele prometia protegê-la, idolatrar seu corpo e lhe proporcionar um prazer além do imaginável para qualquer pessoa.

Stella descobriu-se relaxando como se seu corpo fosse cercado por um casulo tecido pelo encanto daquela voz inebriante. Então, de repente duas palavras puseram fim ao sonho.

_Querida Cristine...

Completamente assustada, ela abriu os olhos e viu a imensa e sombria figura em cima dela.

Meu deus não era um sonho!

Um maluco havia invadido a sua cama, e ela chocada abriu a boca e deixou sair dela um estridente grito de horror.