Contágio
Estação 1 - Capítulo 16 - Rescue
— Los Angeles – Califórnia –
Akio e as garotas entraram no estacionamento pelas escadas de emergência, que por sinal não tinha nenhum zumbi – Ainda -, mas o estacionamento estava um caos, havia pessoas e zumbis misturados andando por todas as partes.
— Ele pois o carro por aqui! – Disse Paloma correndo entre as pessoas – Eu tenho certeza!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Droga... não podemos ficar aqui – Disse Akio batendo o taco de baseball na cabeça de um zumbi que se aproximava.
— Essas pragas não acabam... – Disse Akemi matando outro.
— Falando nisso... – Disse Yumi desviando de um deles – Onde está o Kirk?
— Provavelmente se despedindo da Lola – Falou Akio vendo se nenhum zumbi se aproximava.
— Espero que ele não deixe a Lola virar essas coisas – Disse Paloma passando entre os carros – O carro! – A mulher correu até o veículo e destravou as portas, fazendo um alarme disparar.
— Entrem no carro! – Disse Akio vendo que o alarme chamava a atenção dos zumbis.
— Esperem! – Ouviram a voz de Kirk ecoar pelo estacionamento.
O pequeno grupo entrou no carro, Paloma deu a partida no veículo, desviando ao máximo dos zumbis e humanos que ali estavam, até que conseguiram sair do estacionamento, parando em uma rua, que havia pessoas abandonando suas casas e fugindo pra lá Deus sabe onde.
— Vamos pra onde? – Perguntou Akemi.
— Vamos ficar na minha casa por enquanto – Disse Paloma – A gente vai ver o que faz depois e...
O Veículo se chocou fortemente com um caminhão, ele foi arremessado, girou, girou, até que capotou no meio da rua.
— Utah -
Kei desceu as escadas do Bar, ela estava apenas com a sua sagrada MP9 – Com silenciador -, estava atenta a qualquer movimento de alguém ali, estava apenas Tonya e aquele homem no bar, não era problema.
— Meu Deus...que nojo... – Kei pois a mão na boca ao ver uma carcaça humana no chão ao lado de uma lareira – Pelo amor de Deus... – Ela correu até outro cômodo.
— Eu sabia... que havia mais alguém aqui – Disse uma voz masculina – Não há quem enganar, não é Kei?
— Quem é você?! – Os olhos de Kei transmitiam raiva.
— Sou quem comanda aqui – Gordon sorriu – Mas já vi que alguém aqui destruiu meu estabelecimento...
— Eu não tenho medo de você... – Disse Kei tentando mostrar superioridade.
— E você acha que eu tenho medo de você? – Gritou Gordon com maior rancor – Você acha que sendo a fodona, vai conseguir me destruir? Sua vadiazinha...
— ... – Kei se calou.
— Repita o que você disse – Andrew entrou na sala com a arma na cabeça de Tonya – Ou estouro a cabeça dela.
— Matem, ela não faz diferença na minha vida – Disse Gordon – Tonya sempre foi uma filha inútil, uma filha que só me deu trabalho e pra Georgina – Gordon foi até uma porta e abriu, mostrando uma mulher acorrentada e várias marcas de sangue pelo cômodo.
— Minha mãe sempre me amava! – Disse Tonya – Eu não tive culpa se você não matou aquele maldito errante naquela hora – A mulher praticamente cuspiu as palavras que dizia, fazendo todos se calarem.
— Isso não é uma discussão de família – Falou Kei – Quero saber aonde meus amigos estão... falem logo – Ela apontou a MP9 – Você não tem escolha.
— Acha que eu vou dar os seus amigos? – Disse Gordon com cinismo – Depois do que causaram aqui? Por causa de vocês o Thompson e o Fernando estão mortos.
— O que você... – Kei viu Gordon entrar no cômodo em que Georgina-Zumbi estava, de lá Gordon tirou Sasha.
— Sabe que não tem mais volta pra ela – Gordon puxou o braço da morena na qual tinha uma mordida.
— Você... estava alimentado eles? – Disse Andrew perplexo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Ela é minha mulher – Gordon olhou para a Zumbificada se contorcer na corrente na qual estava presa – Eu ainda a amo...
— Isso não me comove – Robert apareceu na sala e ergueu sua Colt Python e atirou na cabeça de Gordon, que caiu no chão morto.
— Pai! – Tonya se soltou de Andrew e correu até o homem morto – Seus monstros! – A mulher pegou a arma que Gordon segurava e começou a disparar sem sessar.
— Merda! – Kei se escondeu atrás de um balcão de bebidas – Toma essa – Ela se virou e atirou na mão de Tonya, que se pois a gritar – Achem os outros, tem um porão na entrada do bar, ao lado do balcão, devem estar lá, ouvi uns ruídos de pessoas...
— Tome cuidado – Disse Robert ao lado de Polly, que segurava uma pistola – Pode ter mais deles aqui e a Sasha...
— Só sobrou eu – Disse Tonya no chão – Não tem mais o que temerem... – Ela os olhou com discórdia.
— Vamos – Robert deu leve tapa no ombro de Andrew e Polly e os três saíram de lá.
— E você? – Tonya falou – Vai embora, não tem sentido ficar aqui...
— Não... – Kei sorriu tirando uma corda do cinto – Eu vou dar um jeito em você.
— O que? – Tonya se assustou – Não faz nada comigo! – Kei amarrava as mãos e os pés da garota.
— Você fez coisas inaceitáveis... – Disse Kei desferindo um tapa na face da mulher – Olha o estado da Sasha ela vai virar um daqueles bichos em algumas horas...
— ... – Tonya se calou.
— Vamos – Kei a puxou pelos cabelos e a jogou na sala aonde Georgina estava e soltou a corrente da mulher.
— NÃO! NÃO! – Tonya começou a gritar desesperadamente enquanto Georgina a estraçalhava.
Kei fechou a porta, abafando os gritos da mulher.
— Sasha... eu vou tirar você daqui – Kei colocou os braços da morena em seu ombro.
— Eu vou morrer... não vou? – Disse Sasha andando para fora do cômodo.
— Vamos dar um jeito – Disse Kei.
IOI
Robert, Polly e Andrew desceram até a escada que ligava ao bar, havia alguns zumbis batendo nas janelas, fazendo algumas começarem a rachar.
— Acho que é a aqui – Disse Polly indo ao lado do balcão.
— A Kei estava certa – Andrew quebrou o cadeado com um martelo que segurava.
— Pessoal? – Mike se aproximou da pequena escada que dava saída do balcão
— Robert? – Lia se aproximou junto com Bel, Patrícia e Rita – Graças a Deus...
— Estamos aqui – Disse Robert ficando em frente à entrada do porão – Estamos livres daqui...
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