Rumour has it

Capitulo 28


Cap 28

Danny – Esta tudo bem Doutor? – vendo o amigo recostado na pia do banheiro com o pensamento longe.

Sheldon – Ah Danny, não tinha visto você ai.

Danny – Parece que está com o pensamento longe. – abrindo a torneira de outra pia e lavando o rosto.

Sheldon – E estava mesmo.

Danny – O que aconteceu? – Sheldon pega umas coisas e guardava em seu armário.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Sheldon – É a Jane, a encontrei hoje mais cedo no hospital. Acho que não superamos o passado.

Danny – Passado?

Sheldon – Nós já fomos namorados. Eu tinha acabado de me integrar ao corpo de médicos do hospital e ela era a enfermeira mais linda e paciente que conheci. Nós tínhamos muitos planos para o futuro mas tudo foi interrompido quando ela foi atacada, ela voltava pra casa à noite cansada quando provavelmente foi seguida e acabou sendo estuprada. – seus olhos se emocionam ao falar naquilo. – Ela chegou ao hospital muito machucada, um olho roxo, lutou muito pela vida e quando eu a vi, eu me senti como me sinto agora em relação a Nova Kent, impotente. Nós tentamos seguir a diante mas eu não esqueci, eu me sentia culpado, queria fazer algo por ela mas eu não consegui, dei milhões de ligações para a polícia achando que qualquer um que se aproximava dela era o culpado, ficava refazendo o caminho dela até em casa pra ver se via algo suspeito mas nunca achei nada de concreto. O fato é que nunca soube lidar com isso e toda vez que ela me olhava eu tinha a sensação de estar fazendo algo errado, que por minha causa aconteceu aquilo com ela. Foi brigas e mais brigas e então nos separamos, depois de muitos ano a reencontro mas as vezes vem aquela angustia de ser impotente, mas eu tenho superar aquilo e dá um nome e uma família para Jane.

Danny – Nossa que história Doutor! – dando um pequeno assovio. – Mas o fato é em que nenhum instante você disse que a amava. – Sheldon lança um olhar curioso. – Casamento não pode ser para reparar um erro e um erro que você não tem culpa. Vou te confessar uma coisa. – tocando o ombro dele. – A vida de casado não é fácil, duas pessoas diferentes dividindo o mesmo teto, a mesma cama e se você pisa no chão que ela acabou de passar o pano meu amigo a casa cai mas não há nada melhor que ter uma companheira, alguém que você possa confiar, alguém que você ame de verdade. Por isso meu companheiro que se não for por amor também não adianta casar. – ele dá dois tapinhas no ombro do amigo e sai o deixando pensando.

...

Mac – Vocês me chamaram? – entrando em uma sala onde Danny e Adam analisavam imagens de câmeras de segurança.

Danny – Mac nessa tela é o ataque a Nova Kent hoje de madrugada, a hora da câmera mostra que por volta de três da manhã ela estaciona o carro e procurava a chave na bolsa para entrar em casa quando um homem se aproxima e a surpreende, o carro da polícia passa na rua e ele vai embora a deixando desmaiada. Ela contou a verdade.

Adam – Já aqui de novo é o ataque de Jessica, quando ela vai colocar as compras no porta malas é surpreendida, leva uma coronhada e o cara sai cabisbaixo para não ser pego pelas câmeras. Já pelas imagens do ataque de Kent ele não se importa muito em ser visto. – uma outra cena passava onde tinha uma imagem ruim do bandido.

Danny – Não parece ser o mesmo.

Mac – Não dá pra fazer passar o algoritmo para detectar os pontos cruciais como a distância entre os olhos, nariz e saber se realmente não é o mesmo?

Adam – Não chefe, nessa imagem aqui a qualidade é muito ruim e ele está o tempo todo de cabeça baixa. Mas nessa aqui da, vou jogar o algoritmo e cruzar com o nosso sistema ver se encontramos alguma coisa. – o som das teclas ecoam pela sala.

Sheldon – Mac. – entrando na sala. Ele se depara com a foto do bandido na tela do comutador de Adam.

Adam – Foi encontrado algo, uma multa por estacionar em local proibido. Anderson Wilson.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Sheldon – Espera ai, esse cara é o entregador que foi deixar flores para Kent hoje de manhã.

Danny – Você o viu?

Sheldon – Claro que sim, eu estava no quarto com ela quando foi entregar flores para ela, copos de leite negras.

Mac – Danny achou vestígios de pólen nas roupas dela, e isso o coloca nessa cena sem dúvidas.

Sheldon – Ela estava assustada, ela estava com medo de alguma coisa, depois que ele apareceu ela mudou completamente.

Danny – Está aqui o nome dele na lista de funcionários da floricultura Tulipa.

Mac – Vão até essa floricultura e o levem para a delegacia.

Danny – Vou chamar a Jessica.

Mac – Não Danny, liguem para o Flack. Mais uma coisa... não o deixem sozinho com o suspeito.

Sheldon – Entendido. – saindo com Danny.

...

Jo – Stella o que aconteceu? – quando ela entrava na sala de descanso.

Stella – Não é nada Jo. – sentando no sofá e enxugando as lagrimas. Ela sente um aroma de café o que faz levantar o rosto e ver Jo em pé a sua frente estendendo uma xícara de café. Stella sorri fraco.

Jo – Não precisa dizer nada basta que me deixe ficar do seu lado. – Stella aceita o mimo e Jo senta ao seu lado, depois de alguns minutos em silêncio Stell quebra o gelo.

Stella – Mac e eu estamos tentando ter um filho. – ela fala mantendo seu olhar preso no liquido escuro que segurava. Jo apenas a olha esperando que ela continue. – Mas ainda não conseguimos, alias eu não consegui. – dirigindo o olhar a mulher ao seu lado. – E isso está me matando, eu me sinto frustrada, incapaz a cada nova tentativa, é ainda mais aterrorizante porque eu estou mexendo com sonhos, sonho meu de ser mãe, sonho do Mac em ser pai e eu não consigo. – mais uma lagrima escorre pelo seu rosto.

Jo – Stella você tem que lembrar que ainda está vindo de um acidente grave, seu organismo ainda está se recuperando, qualquer presença de um corpo estranho no seu organismo ele tenta se livrar pra não causar mais sofrimento. Mas primeiro você tem que se livrar das amarras da sua cabeça, do que você está criando em torno disso. Não se desespere.

Stella – Mas olhar nos olhos de Mac e ver mais uma vez a decepção é doloroso.

Jo – Eu acredito que seja mas não é culpa sua.

Stella – Eu sei mas...eu também não sei o que se passa comigo, eu estou chorando por qualquer coisa ou irritada por qualquer besteira, eu estou um turbilhão. – ela sorri um pouco mais aliviada ao conversar com alguém.

Jo – Posso te confessar uma coisa?

Stella – Claro.

Jo – De uma certa forma eu passo pela mesmo coisa que você está passando e é culpa do Mac. – ela sorrir. – Adam e eu estamos namorando, mas ninguém sabe aliás uma pessoa sabe e me se incentivou nessa loucura. – as duas riem. – Às vezes vejo em seu olhar a decepção por não contar pra ninguém, por trata-lo apenas como um funcionário do laboratório e não sabe o meu medo de perde-lo por causa disso. Eu sei que corta o coração olhar pra ele e ver que está sofrendo e a razão ser eu.

Stella – Eu sei bem como é isso. – dando um gole do seu café.

Jo – Mas as vezes é necessário. A relação de vocês é tão bonita, já a minha com Adam é complicada.

Stella – E porque vocês não assumem o relacionamento?

Jo – Por que é muita coisa envolvida. – levantando-se, ela vai até a janela e depois vira para Stella que ainda estava sentada. – Eu sou uma mulher mais velha do que ele, sou sua chefe, há uma política complicada de relacionamento aqui você sabe. Tem minhas filhas que até já aceitaram mas ... – o telefone de Jo da um sinal de mensagem. – Eu preciso ir Stella. – guardando o aparelho no bolso.

Stella – Obrigada Jo pelo café e pela conversa. – sorrindo sinceramente.

Jo – De nada. – retribuindo o sorriso e logo deixando a sala.

...

Jo – Mac? – entrando na sala dele e o vendo lendo alguns papeis. Ele apenas a encara. – Está tudo bem? Parece bem cansado.

Mac – Alguma novidade do caso? – ela apenas sorri entendo que ele esta fugindo de certas perguntas.

Jo – Vou ver o que Kendall tem pra mim.

Mac – Ok, me mantenha informado. – Jo deixa a sala. Mac olha aqueles papeis mas a sua real preocupação era Stella, ele sabia que a tinha magoado, pressionado com aquele desejo de ser pai. Ele vai até o look. Se olhava diante do espelho dando um tempo pra si mesmo até saber o que dizer a Stella, ele afrouxa o nó da gravata e por fim toma um banho relaxante, a mais de 24h que não comia direito, não descansava e estava imerso naquela investigação onde todos cobravam dele. Mac deixa o look e vai até a sala de descanso comer algo, tomar um café mas a cena que viu de Stella sentada no sofá com a cabeça recostada no encosto de olhos fechados o fez estremecer pois não adiantava mais adiar tinha que conversar, pedir desculpas...

...

Um cheiro de frescor tomou conta do ar, um cheiro de colônia masculina fez Stella abrir os olhos, ela sabia muito bem de quem se tratava. Ela encara o marido, este tinha os olhos arrependidos, sem saber o que dizer. Os pensamentos de Mac não conseguiram ser verbalizados e o silencio se fez presente, ele não conseguia encara-la.

Stella – Mac. – ele finalmente a encara. – Senta aqui. – ele o faz ainda em silencio.

Mac – Me desculpa Stella, eu não queria te pressionar, eu só achei... – ela o interrompe.

Stella – Aquelas sacolas lá em casa qualquer um pensaria a mesma coisa. Eu que te peço desculpas por ainda não conseguir...- ela para de falar sabendo que vai começar a chorar se continuar.

Mac – É a Jessica, não é? – ela o olha surpresa. – Não precisa dizer eu sei que é. Se fosse Lindsay Danny já tinha grita pelos corredores que iria ser pai de novo, eu vi o cuidado de você e Lindsay com ela, percebi também que ela não reagiu bem a cena de tortura que acompanhamos na sala.

Stella - Mac, não...

Mac – Don não sabe, não é? – mais uma vez ela se surpreende por ele já ter deduzido tudo. – Eu não vou contar.

Stella – Obrigada.

Mac – Ele em algum momento vai saber.

Stella – É um problema que não cabe a mim resolver, eu não sei o que fazer por eles.

Mac – Don me pediu pra participar mais ativamente dessa investigação por medo que algo de ruim possa acontecer com Jessica. Ele a ama muito.

Stella – Eu sei mas só eles podem resolver.

Mac – Eu sei que as coisas entre a gente estão doloridas no momento. – tocando uma das mãos dela. Ele ficou feliz por Stella não se afastar. – Mais uma vez eu peço que me perdoe, nem sempre eu vou acertar Stella mas tudo que faço é procurando o melhor para nós dois.

Stella – Tudo bem Mac, eu sei o quanto você quer ser pai, eu também quero isso mas talvez seja melhor eu buscar um especialista, ou adotar sei lá...ainda estou muito confusa... – eles são interrompidos pelo telefone dele. Ela tira sua mão do contato dele. – Nós conversamos melhor quando chegarmos em casa, ok?! – ele apenas assente com a cabeça antes de atender o celular.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Mac>> Taylor

Flack>> Mac já estamos com o suspeito sob custodia, estamos levando para a delegacia.

Mac>> Ok, já estou indo.

Stella – O que aconteceu?

Mac – O suspeito já está indo para a delegacia. – levantando-se.

Stella – Eu vou com você.

Mac – Stella é melhor você ficar aqui.

Stella – Não Mac, eu vou com você, já está sendo um tédio eu aqui e não poder fazer nada, esse caso também tem a ver comigo. Farei questão de dá a notícia a família de Marie mesmo que eu não trabalhe mais nesse departamento. – Mac sabia que não adiantava mais contraria-la ou dali sim sairia uma briga homérica, então permitiu que ela fosse junto.

...

Mac – E então? - entrando na delegacia junto com Stella.

Danny – Ele está na sala esperando para dá o depoimento.

Mac – Vamos até la. – todos eles caminham até a sala onde já estava Sheldon e Don. Na sala tinha uma janela de vidro que do outro lado era um espelho onde um homem jovem com uma barba por fazer estava sentado.

Don – Cadê a Jess?

Mac – Ela foi buscar a srta. Kent para fazer o reconhecimento.

Sheldon – Kent? – todos os olhares se voltam para ele.

Stella – É ele? – os olhares que se voltaram para Sheldon agora eram todos para Stella. – Ele matou Marie Casimira? – a porta range e Jessica entra acompanhada por Nova Kent.

Nova – O que estou fazendo aqui? Por que estou aqui? - ela entrava ainda atordoada, por mais que Jessica explicasse ela ainda estava nervosa. – Hawkes? – caminhando até ele. – Por que estou aqui. – ele aponta discretamente para o vidro então Nova vira-se e se assusta ao ver aquele homem ali sentando parecendo que a estava olhando. Ela solta um grito e logo põe a mão na boca, nitidamente muito assustada.

Nova – O que ele faz aqui? – ela chorava descontroladamente. – Não deixa ele me ver! – ela abraça Sheldon e esconde seu rosto no peito dele.

Sheldon – Calma, srta. Kent. Ele não pode vê-la, pra ele isso é apenas um espelho. – ela o olha segurando as lagrimas.

Mac – Senhorita Kent esse foi o cara que atacou ontem à noite? – ela fica calada.

Sheldon – Ele está aqui sob custodia acusado apenas da sua tentativa de roubo mas se você souber mais coisas ele pode ficar aqui por muito tempo, só depende de você.

Nova – Ele matou Marie, eu o vi e ele me mataria se eu não tivesse prometido que nunca falaria.

Jess – Justiça vai ser feito agora. – saindo da sala.

Stella – Eu vou falar com ela. – saindo atrás de Jessica.

Mac – Sheldon tome o depoimento dela.

Sheldon – Tudo bem. Vem comigo. – tocando as costas de ruiva com você doce que chorava ao seu lado para que o acompanhasse.

...

Nova – Desculpa por mentir sobre a caixinha de música. – eles estavam sentados à mesa enquanto Sheldon fazia algumas anotações. Ele passa a olha-la. – Marie era minha grande amiga e uma pianista clássica excelente, dei a caixinha pra ela no dia em que morreu. Fui visita-la, ela me contava que estava saindo com Anderson mas tinha se apaixonado por outra pessoa, ele era porteiro ou zelador, não sei bem, só sei que trabalhava no prédio onde ela morava. Naquele dia Anderson a procurou e ela me pediu pra esperar, ela estava demorando e quando desci ela estava no chão ensanguentada e ele segurava a faca que a matou. – as lagrimas corriam pelo seu rosto. – Ele me viu e eu o vi, ele me pôs contra a parede e eu jurei que não contaria nada. Troquei meu silêncio pela minha vida. Achei que tivesse acabado mas dois meses depois me dei conta que nunca acabaria. Recebia sempre flores dele, copos de leite negras. Eu me mudava e ele sempre descobria.

Sheldon – Por isso tantas mudanças?

Nova – É mas nada adiantou.

Sheldon – E a caixinha como foi parar com ele?

Nova – Não sei. – dando de ombros. – Ele deveria ter me matado naquele dia também porque desde que aconteceu isso eu não tenho paz, eu não podia falar com ninguém, ele sempre estava à espreita, sempre me coagindo. Eu vivia atormentada com medo.

Sheldon – Agora está tudo bem.

...

Stella – Jessica. – entrando na copa na delegacia.

Jess – Estou aqui.

Stella – Você está bem?

Jess – Estou sim.

Stella – Você ainda não me falou direito aquela história de que vai embora. – Jessica respira fundo.

Jess – É isso mesmo, esse é meu último caso e depois eu vou para Utah ficar com a minha família. Vai ser melhor assim.

Stella – Jessica, por favor não faz isso.

Jess - Eu preciso ir. – colocando sua xicara de café em cima da mesa.

Stella – Você vai pra onde?

Jess – Vou falar com Johnson para que ele possa da alguma notícia a família de Marie.

...

Stella volta a sala de interrogatório, pelo vidro do espelho ela e Mac acompanhavam Don e Danny com Anderson.

Anderson – Eu não sei quem são Robert Foster e Joe Brown, nunca os vi. – vendo as fotos dispostas na mesa.

Danny – Tem certeza? Meu camarada entenda que você vai ser acusado pela morte de Marie Casimira e mais quatro pessoas e ainda uma tentativa de homicídio de srta. Nova Kent, por mais que você negue levando isso ao júri você terá pena de morte.

Don – Ainda precisa colocar na conta uma tentativa de homicídio também contra uma policial.

Anderson – Opa, ei, ei eu não fiz nada disso! Eu confesso que matei Marie, ela estava saindo comigo, eu gostava muito dela e ai ela me deu um fora, disse que estava gostando de outra pessoa e ai me deu uma raiva, eu fui tomado por uma raiva absurda e quando dei por mim ela estava no chão ensanguentada. – seu olhar estava perdido parecia lembrar da cena que descrevia.

Don – E ontem à noite? Onde você estava?

Anderson – Eu estava trabalhando, estava na floricultura pode conferir com meu chefe, quando sai de lá por volta das dez da noite. – eles ouvem uma batida no vidro.

Danny – Pense bem, você pode decidir entre se manter vivo ou morrer. Prisão perpetua é melhor do que a injeção letal. – Danny e Flack saem da sala.

...

Sheldon – E então? – entrando na sala onde Mac estava junto com Stella e logo em seguida Don e Danny também entram.

Don – O que você acha Mac?

Mac – Tem algo de concreto que o coloque na cena da estátua ou no apartamento de Joe Brown?

Danny – Não.

Don – Você tá querendo dizer que pegamos o cara errado?

Mac – Não, ele realmente matou Marie mas não há provas dos outros crimes. – Danny respira fundo.

Stella – Por que alguém colocaria provas que levaria a outros crimes?

Danny – Tem mais alguém envolvido que está solto e quer Nova morta. – Sheldon não sabia porque mas aquelas palavras cortaram a alma.

Sheldon – Espera... – como se lembrasse de algo. - ...Kent falou que Marie estava apaixonada por alguém que trabalhava no prédio dela.

Don – A fechadura.

Danny – Que fechadura?

Don - Da porta de Joe, a menos que um morto possa se trancar daquela forma só alguém que tivesse a chave poderia abri-la por fora.

Mac – Johnson Baker.

Don – Onde está a Jessica? – olhando ao redor e vendo que não estava na sala. Stella se assusta com aquela pergunta.

Stella – Ela foi até o apartamento de Johnson da notícias sobre o caso de Marie. – todos ficam tensos. Don sai correndo da sala e todos vão atrás dele. Já fora da delegacia Don entra na viatura e já saia em disparada quando Danny entra na frente do carro.

Don – DANNY!!! O QUE ESTÁ FAZENDO?? – ele gritava.

Danny – Eu vou com você meu amigo, não deixarei você sozinho. – dando a volta no carro entrando do lado do passageiro. – Você acha que deixarei você sozinho na festa quando pegar esse cara?! – ele fala com pequeno sorrisinho pra deixar os ânimos menos apreensivos.

...

Mac – Sheldon ligue para Jo e vão atrás de Nova, não sabemos realmente se Jessica está com Johnson. Ela ainda corre perigo.

Sheldon – Tudo bem, Mac. – saindo em direção a outro carro.

...

Jessica andava pelo corredor e se detém a porta do apartamento de Johnson Baker, ela da duas batidas na porta e logo ouve-se a chave girar e a porta abrir.

Johnson – Detetive Angel? Algum problema?

Jess – Oi! Boa noite, desculpe o horário tão tarde mas eu tenho notícias do caso de Marie e achei que você queria saber.

Johnson – Claro, claro! Entre por favor. – ele dá espaço para que a policial entre. Johnson da ainda uma olhada no corredor e fecha a porta.

Jess – Conseguimos pegar o assassino de Marie.

Johnson – Nossa! Fico feliz em saber disso.

Jess – Você avisa a família dela?

Johnson – Claro. Justiça foi feita. – sorrindo. Jessica avista um piano e caminha até ele.

Jess – Você toca, Johnson?

Johnson – Estou aprendendo. Esse piano era da Marie. Ela que me incentivou, eu a amava. – confessando. – Nós tínhamos planos. – Jessica começava a apertar as teclas do piano e as notas vão surgindo uma a uma, até que ao apertar uma das teclas não sai som apenas o barulho de algo se chocando com a madeira. É então que em seu pensamento vem os burburinhos do laboratório sobre esse caso, sobre música, sobre uma corda de ... piano. E as vozes de Lindsay, Stella e Jo veem em sua cabeça.

“...

Stella – Porque o envolvimento do caso de Marie? Que ligação o assassino tinha com ela?

Jo – Deveria ser alguém muito próxima.

Lindsay – Seria uma vingança?

...”

Os olhos de Jessica se arregalam assustados ainda de cabeça baixa olhando os teclados do piano. De repente um calafrio lhe percorreu a espinha. Quando tencionava pegar sua arma no coldre ela é surpreendida pela voz de Johnson.

Johnson – Não deveria ter vindo aqui detetive. – ele apontava a arma para Jessica. – Venha até mim devagar. Se tentar alguma coisa detetive eu não me incomodo em puxar o gatilho, não tenho mais nada a perder. – Jess andava devagar até Johnson. – Agora me passa sua arma.

Jess – Por que isso? Eu não entendo. – entregando sua arma pra ele.

Johnson – Ah não entende? – ele fala ironicamente. – Coloque suas mãos para cima.

Jess – Nós encontramos o assassino de Marie.

Johnson – Vocês só conseguiram isso graças a minha ajuda.

Jess – A sua ajuda? Então foi você que matou os seguranças da ilha, Joe, Robert. Por quê?

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Johnson – Se não fosse isso vocês não estariam folheando os papeis do caso de Marie. Joe e Robert viram muita coisa no dia que ela morreu mas ficaram calados, por que? Uma pessoa inocente estava sendo acusada e mesmo assim eles não falaram nada. Como puderam se manter calados diante disso? E Nova?? Nova era amiga da Marie mas também preferiu calar! Ela deveria ter morrido aquela noite também. – a frieza em suas palavras fizeram Jessica engolir em seco.

Jess – Mas e os seguranças da ilha? Eles eram inocentes.

Johnson – Eles estavam no lugar errado, na hora errada. – uma lagrima brotou nos olhos de Jessica e Johnson percebeu sua emoção. – Está com peninha deles detetives? – ele se aproximava mais e tocava o cano da arma na cabeça de Jess. – Marie merecia algo grandioso! Eu chamei a atenção de vocês com o rosto da estátua coberta de sangue, não foi? Foi uma grande ideia essa!

Ao longe eles puderam ouvir o barulho de sirenes de polícia e isso deixou Johnson muito irritado.

Johnson – Sabia que você vindo aqui era encrenca! Seus amiguinhos deve estar procurando por você.

Jess – Eles devem ter descoberto toda a verdade. Não tem escapatória Johnson você vai ter que se entregar.

Johnson – Shiii calada. – ele lhe da uma bofetada. – Você vai ser meu passaporte para sair daqui vivo. – a segurando pelos cabelos.

...

Mac – Flack calma! – ele o segura antes que entrasse no prédio.

Don – Mac é a Jessica, eu preciso ir até lá! – tentando se soltar.

Mac – Por isso mesmo Flack, não podemos arriscar a vida dela. – aquelas palavras fizeram Flack para um pouco e pensar.

Danny – Falei com o zelador, ele disse que a viu entrar mas não a viu sair. – se juntando a eles.

Stella – Ela deve estar com ele.

Don – Espero que viva.

Mac – Don eu preciso de você racional, eu preciso de você cem por cento ou não conseguiremos ir a diante. Eu sei que a Jessica lá mas precisamos trabalhar como uma equipe, não podemos arriscar a vida dela, você entendeu bem?

Don – Eu entendi Mac.

Mac – Vá pela frente, eu vou buscar a entrada de incêndios. Danny vá com ele e levem mais alguns policiais.

Danny – Entendido Mac. – Don faz um movimentos e dois policias os acompanham.

Mac – Agora sou eu que te peço Stella pra ficar em um lugar seguro ou eu não conseguirei trabalhar direito.

Stella – Tudo bem meu amor, eu vou ficar aqui.

Mac – Ok.- Mac chama mais dois policias e davam a volta no prédio.

...

Jessica estava com medo, não tinha outra palavra para descrever o que sentia aquele momento, não mais por ela mas pela vida que carregava em seu ventre. O cano da arma frio encostando em sua cabeça, Johnson puxando seus cabelo e a arrastando pelos cômodos do apartamento e a única coisa que conseguia pensar era em seu filho. Duas batidas fortes são dadas na porta e Johnson para com Jessica no meio da sala.

Don – Johnson Baker aqui é a polícia abra a porta. – Jessica podia sentir naquelas palavras a raiva de Flack. E de certo modo se aliviou por ele estar ali mas ao mesmo tempo o medo corroeu sua alma ao pensar que algo pudesse acontecer com ele. – Johnson abra a porta ou nós vamos arromba-la. – não havendo resposta do outro lado Don se afasta um pouco e chuta uma, duas vezes até que consegue abrir mas a cena que se deparou fez seu coração se dilacerar dentro do peito.

Johnson estava de pé com um dos braços em torno do pescoço de Jessica e arma apontada pra sua cabeça, o rosto dela estava marcado do tapa e as lagrimas que ainda escorriam parecia abrir uma ferida na alma de Flack.

Don – Largue a arma Johnson você esta cercado. Você perdeu.

Johnson – Eu perdi mesmo detetive, perdi tudo quando tiraram Marie de mim.

Danny – Você não vai querer mais essa condenação por ameaçar uma policial.

Johnson – Mais uma, menos uma tanto faz eu já estou ferrado mesmo. Mas você detetive Flack acho que tem muito o que perder, não é? Eu vejo como você olha pra essa vadia, eu olhava assim pra Marie, eu sei bem o que é perder alguém que amamos, será que você vai conseguir suportar viver sem essa vadia? – engatilhando a arma. Os olhos de Don e Jess se cruzam por frações de segundos e nesse pouquíssimo tempo ele pode ver a mulher da sua vida sofrer, o desespero em seu olhar foi devastador.

Don – Tudo bem. – erguendo as mãos.

Danny – Flack!

Don – Eu sei o que estou fazendo Danny. É a minha mulher. – Don devagar se agacha e deixa sua arma no chão. – Eu fico no lugar dela. Você a deixa ir e eu fico no lugar dela.

Johnson – Peça seu amiguinho pra abaixar a arma também. Anda!

Don – Danny faça o que ele disse.

Danny – Flack.

Don – Vamos! – Danny faz. - Agora solte-a. – ele ainda segurava Jessica pelos cabelos.

Johnson – Você a quer? – Jessica podia sentir o alivio em torno de seu pescoço e aos poucos começava a caminhar em direção a Don. – Então vá busca-la no inferno. – atirando. Flack se joga para proteger Jess e logo um outro estampido é ouvido. Mac atira na perna de Johnson o fazendo cair e Danny pega a arma que ele tentava pegar de volta.

Mac – Estão todos bem?

Jess – Flack? Flack? – ele ainda estava sobre ela. Don solta apenas um gemido quando sentava.

Mac – Jessica você se machucou? – vendo a roupa dela suja de sangue.

Jess – Não, eu não... Don!! – quando ele desmaia em seus braços. Ela podia ver o sangue molhar o paletó. Mac se agacha e abre a camisa dele, o sangue jorrava pelo ferimento no ombro.

Mac – Jessica coloque a mão no ferimento para parar o sangramento enquanto chega os paramédicos, Danny chame uma ambulância agora. – outros policias adentravam no apartamento.