Blutengel - Love With The Devil

Capítulo 6 - Revenge


Entramos na casa dos Kaulitz. Georg já andava impacientemente pela sala.


- Quanto tempo falta para eles acordarem? - Gustav perguntou.


- 30 segundos. - Georg falou, olhando para seu relógio de pulso.


Meu coração estava acelerado, claro, eu iria ver o menino mais perfeito da face da terra. Não tem como não estar acelerado. E também teria uma possivelmente discussão com o menino mais arrogante que pudesse existir, mas que também fazia parte de mim, mesmo indiretamente.

Bill surgiu do nada a minha frente, ele era realmente rápido e acho que sabia que eu estava ali. Ele me abraçou, aquele, embora gelado, era o melhor abraço que eu já havia recebido. Me confortava.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


- Senti sua falta, petit. - Ele falou enquanto eu me escondia em seu peito.


Não falei nada, apenas assenti com a cabeça.


- Bill, eu preciso da sua ajuda. - Olhei para cima, ou melhor, para ele.


- O que quiser, meu anjo. - Ele passava a mão em meu cabelo. Adorava quando ele fazia isso. Eu tinha vontade de ficar assim com ele sempre mas não podia, minha amiga estava em perigo, minha melhor amiga.


- O Tom com a Marie. - Falei, engolindo seco.


De repente, senti uma respiração em minha nuca. Bill estava furioso.


- Já soube? - Tom falou, rindo. - Sabe que posso fazer o que quiser com ela, não sabe?

Posso tirá-la de você assim como fez com meu irmão de mim.. mas posso fazer mais que isso.
Eu apertava Bill, cada vez mais tentava me confortar nele. Como duas pessoas praticamente iguais poderiam ser tão distintas?


- Posso matá-la. - Tom complementou.


Tentei me afastar de Bill para fazer algo, mas ele não deixou. Voltou a apoiar minha cabeça em seu peito, me confortando com suas mãos.

Eu estava em total desespero, sabia que Tom poderia fazer mal a ela e ela jamais acreditaria em mim se eu a contasse que ele é um.. VAMPIRO. As lágrimas queriam tomar conta de mim mas seria demais, muita humilhação, eu deveria ser forte. Então segurava as lágrimas, a tristeza, a raiva..


- Tom, o que você fez? - Bill o perguntava, incrédulo.


- Simples, Bill. Quero que ela sinta a dor que eu senti. - Ele falava maliciosamente.


Isso me deixou aflita, Bill percebeu isso pois devo ter o apertado com muita força ao ouvir cada palavra de seu irmão.


- Tom, ela não fez nada para você! Eu fiz. - Bill estava nervoso, mas mesmo assim não me largou por nenhum segundo.


- Mas não posso te matar, então mato a ela. - Senti sua respiração quente em minha nuca.


- Tom, se afaste dela. - Bill falou pausadamente. - Ela é minha. Pude sentir Tom se afastando.


- Por isso, que matarei a amiga dela. Assim a mato também, indiretamente. - Ele soltou uma gargalhada bem.. sarcástica.


- Não Tom! - Eu exclamei. Bill ficou surpreso, assim como todos ficaram. - Bill, me larga! - Exclamei também.


- Não, Sarah. - Bill me segurava e bom, ele tinha mais força que eu. - Ele é um monstro.


- Exatamente por isso! - Eu gritava. - Ele é um monstro e vai matar a minha melhor amiga.


- Tom, você tá indo longe demais. - Ouvi a voz de Georg.


- Só estou me divertindo, Georg.


Me soltei de Bill, ficando ao seu lado, apenas segurando sua gelada mão. Me fazia com que me sentisse segura.


- Tom, por favor.. Pare de joguinhos. - Gustav falou.


- MEU DEUS! - Tom sorria. - Então todos estão do lado dos pombinhos? Mais diversão para mim então. - Ele olhou o relógio.


Eu apertei a mão do Bill com tanta força que acho que ele chegou a sentir.


- Olha só as horas.. - Tom sorria maliciosamente para mim. - Horas de me encontrar com sua amiguinha. - Ele desapareceu. Apenas pude perceber que ele havia saído pela porta pelo simples fato da porta bater após seu desaparecimento.

- E agora, Bill? - Georg perguntava.


- Tom não vai machucá-la, ainda. - Bill se virou para mim. - Tom quer ver a Sarah sofrer, só atacaria a Marie quando Sarah estivesse com ela para ver a cena. - Bill se sentou.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


- E então, o que devemos fazer? - Gustav o perguntou, sentando ao seu lado.


- Manter Sarah longe de Marie, claro. - Georg respondeu pelo Bill.


- NÃO! - Contestei. - NÃO! Não podem fazer isso..


- Sarah, é o melhor a fazer. - Bill falava com toda aquela sua calma que me confortava.


- Não, não é! - Exclamei. - Vocês não entendem? Ela é minha única amiga. - Me sentei em uma poltrona.


Pude sentir a mão gelada de Georg em meu ombro - Só vamos protegê-la.


- Qual o plano, Bill? - Gustav perguntou.


- Gustav, durante o dia ficará com Sarah. Durante a noite, nós ficamos. - Bill falou, olhando para Georg que assentiu com a cabeça.


- Eu não vou mais para casa? - Perguntei. Pronto, agora minha mãe acharia que eu fui sequestrada ou algo do gênero.


- Não. Ficará aqui, seus pertences o Georg vai buscar.


- E quanto ao Tom? Co-como vou saber que ele não vai machucar alguém? - Estava tão nervosa que até fiquei gaga.


- Não machucará, petit. - Bill veio ao meu lado. - Confia em mim, ele é meu irmão, sei o que estou dizendo.


- Olha, confiar eu não confio.


Todos riram.


- Tudo vai ficar bem. - Bill falava, me puxando pela mão. - Agora relaxe, ela está bem. Tom mudou seu rumo de hoje a noite, deve estar com uma garota qualquer. Agora, rapazes, quero a minha noite com a minha garota, podem conceder isso? - Ele deu aquele sorriso que eu tanto amava.


- As ordens. - Gustav e Georg saíram rindo.

Essa seria a minha noite com ele. Nossa noite.