Will always love you
Não se preocupe, eu estou aqui.
" — Por que você tem medo?
Uma senhora de cabelos grisalhos e pele enrugada pela idade se senta ao meu lado no banco do grande Central Park.
Olho para ela confusa, sem compreender sua pergunta.
— Não compreendo o que quer dizer. — respondo-a
Ela sorri, e pega uma das minhas mãos, segurando com firmeza e apertando levemente, em um ato de confiança e carinho.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Não precisa compreender, apensa sinta. Diga-me, está tensa, por que você tem medo?
Olho-a confusa. O que aquela senhora queria dizer?
— O que devo ter medo? Não estou com medo.
A senhora, ri de minha resposta.
— Querida, pare de negar. Esse é o princípio do medo."
O sol em meu rosto, me faz acordar e perceber que não estou em minha cama. Olho para o lado, sentindo alguém deitado em meu braço, e encontro uma Madge adormecida.
Mexo-me vagarosamente, levantando sem acorda Madge. Olho pra o meu vestido todo amarrotado, por ter dormido com ele. Solto um pequeno suspiro e
saio do quarto, indo em direção a cozinha.
Pego um copo de água e vou ao quarto de Mad novamente. Sento-me na cama e balanço calmamente Madge, vendo-a acorda.
— Bom dia. — falo sorrindo.
Ela me lança um sorriso e se senta na cama.
— Bom dia. — responde-me.
Lhe entrego o copo de água, que ela aceita de bom grado.
— Quer me contar o que aconteceu ontem? — pergunto enquanto observo-a beber a água.
Ela suspira.
— Katniss, meu pai foi assassinado. — Madge diz deixando uma lágrima cair pelo seu rosto.
Olho-a surpreendida.
— Assassinado? O senhor Undersee foi assassinado?
Madge apenas balança a cabeça em resposta, enquanto as lágrimas caem pelo seu rosto livremente. Abraço-a tentando transmitir conforto.
— Vai ficar tudo bem, Mad. Não se preocupe.
Ela se encolhe em meus braços.
— Eu tenho medo, Kat. E se pegarem minha mãe? Eu não consigo viver sem meus pais.
Ela chora ainda mais.
— Vai ficar tudo bem. Mad, não vai acontecer nada. — tento acalma-la, mas Madge fica ainda mais inquieta.
— Não vai ficar tudo bem, Katniss. Meu pai morreu! Eu nunca mais vou poder vê-lo ou escutar sua voz! Você não entende o que é isso!
Afasto me um pouco, para poder ver o rosto de Madge. Acaricio seu rosto com calma.
— Acredite em mim, tudo ficará bem.
Madge, limpa suas lágrimas, se afastando de mim.
— Eu vou tomar um banho. — fala já se levantando.
Concordo com a cabeça e observo-a entrar no banheiro. Fico sentada em sua cama, esperando-a sair do banheiro, e quando ela faz, descemos juntas para a cozinha. Ajudo Madge fazer um café da manhã.
— Kat, eu te empresto uma roupa para você ir embora. Afinal, ainda estamos com roupa de festa. — fala Mad.
Estávamos sentadas na mesa da cozinha, comendo nosso café da manhã.
— Não precisa.
— Tem certeza?
— Tenho. Já vou embora, qualquer coisa que precisar pode me falar. — digo, já me levantando e me despedindo de Madge.
Ela me leva até a porta, e então sigo meu caminho. Vou caminhando para minha casa, afinal não era tão grande assim a distância. Quando chego em casa, tomo um banho e troco de roupa, colocando uma blusa cinza com o coração preto, e uma calça azul marinho. Coloco um tênis preto e prendo meu cabelo em um rabo de cabelo. Passo um batom e vou para a sala.
Decido passar na casa de Peeta para ver Dylan. Chegando lá, bato na porta, que é logo aberta por um Dylan sorridente.
— Tia Kat! — grita pulando em meu colo.
Abraço-o apertado, dando lhe milhares de beijos. Dylan gargalha em meu colo balançando os pequenos braçinhos. Coloco-o no chão e comprimento Peeta, que estava logo atrás do filho.
— Então, como foi com a Mad? — pergunta enquanto nos sentamos no sofá.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Suspiro e conto toda história para Peeta, enquanto Dylan brinca no chão.
— Mas já acharam quem foi que matou o senhor Undersee? — pergunta Peeta assustado.
Nego com a cabeça soltando um longo suspiro.
— Madge está desesperada.
Peeta suspira e olha para Dylan.
— Eu tenho tanto medo. — sussurra Peeta.
Observo-o por um tempo.
— Por que? — pergunto-lhe.
Ele suspira e volta a me olhar.
— Tenho medo de acontecer algo com Dylan. Ele é tudo que é tenho.
— Não vai acontecer nada com Dylan. Por que aconteceria?
— Tenho alguns motivos. Mas não é conveniente dizer isso agora. Vamos mudar de assunto. — Peeta diz.
Fico curiosa mas resolvo não perguntar nada.
— Papai, nós podemos ir ao paquinho? — pergunta Dylan, errando algumas letras.
Peeta ri.
— Podemos. Mas primeiro você tem que tomar banho.
Dylan pula no pai, já tentando tirar a roupa.Rio com a cena.
— Vamos papai, vamos!
Peeta pega Dylan no colo.
— Pergunta para a tia Kat se ela também vai no parquinho. — pede Peeta olhando para o seu filho em seu colo.
Dylan me olha.
— Você quer que eu vá? — pergunto.
— Quelo! — diz feliz.
Rio novamente.
— Então eu vou.
Dylan sorri ainda mais abertamente.
— Vamos tomar banho. — fala Peeta, enquanto anda em direção ao banheiro.
Espero-os acabar o banho sentada no sofá.
O som de apito do meu celular e a vibração em minha mão me faz tomar um susto, e me faz olhá-lo imediatamente.
"Já estou melhor. Obrigada por ficar comigo.
Um beijo
Mad."
Respondo-lhe rapidamente.
"Não foi nada.
Um beijo
Kat"
Envio à mensagem e volto a olhar para frente, vendo Dylan em minha frente com uma roupinha de frio e o cabelo ainda molhado.
— Já estou pronto tia Kat. — fala Dylan com um grande sorriso em seu rosto.
— É mesmo? — pergunto, e ele concorda com a cabeça — Então deixa eu ver se está cheiroso.
Pego-lhe em meus braços e começo a cheirar seu pescoço,me distribui pequenas mordidinhas por todo seu corpo. Dylan gargalha, ainda mais, quando eu começo a fazer cócegas nele.
Quando o solto, vejo Peeta com um casaco preto e com os cabelos molhados, como Dylan, sorrindo para nós.
— Vamos? — pergunta vindo em nossa direção.
Dylan comemora, e pede colo para o pai. Me levanto do sofá e sigo eles. Dylan vai conversando com o pai o caminho todo, e quando chegamos ao parquinho, Dylan corre para os brinquedos, com Peeta logo atrás, vigiando-lhe. Sigo os dois, o que faz Dylan sorrir ainda mais, sabendo que agora terá, além do pai, mais uma pessoa para brincar com ele.
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