— Eu entendi! Eu entendi! Para! — grita Mad começando a correr.

Finn não ouve Mad e começa correr atrás dela, fazendo cócegas.

— Não Finn. — grita Mad quando Finn chega perto dela.

Ele começa a fazer cócegas nela, que cai na areia e começa a se contorcer e rir. Finn está com uma cara divertida, abaixado ao lado de Mad fazendo cócegas nela.

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— Infantis. — reclama Cato se sentando ao meu lado, na areia.

— Deixa eles. — falo rindo.

Cato faz uma careta me fazendo rir mais.

— Quer dizer que não sente cócegas? — pergunta Marvel indo em sua direção.

Cato se levanta e aponta o dedo no meio da cara de Marvel.

— Não chega perto, cara. — fala Cato se preparando para correr.

Marvel se aproxima e ele sai correndo, tropeçando em seus próprios pés, é Marvel atrás. Os dois vão correndo — quase caindo — na areia e jogando a maior parte dela para cima, enquanto Mad está caída no chão com Finn perto dela ainda fazendo cócegas.

Começo a rir mais ainda.

Nós estamos na praia de frente para o hotel. Hoje é o dia da final da copa do mundo entre Alemanha e Argentina. Nós vamos ver a final — quem está mais interessados são os meninos, eu e Mad estamos querendo ver o encerramento o resto não — no Maracanã.

Como temos que esperar até dar 14:00 para irmos para o Maracanã e já são 13:40, nós estamos esperando na praia para dar 14:00 para irmos. O maior problema é que vamos ter que ir de ônibus e ninguém faz a mínima idéia de como vamos chegar lá. Mas enquanto não da o horário, nós estamos na praia esperando.

Peeta está sentado do meu lado brincando com Dylan e tentando fazer ele não se sujar. Os meninos e Mad estão se fazendo cócegas e eu estou morrendo de rir.

Peeta e eu nos afastamos bastante. Eu tento, de todos os jeitos, me afastar dele. Conversa apenas o necessário e não ficar sozinhos por muito tempo.

Por incrível que pareça, Peeta sempre vem conversa comigo, mesmo eu sempre o rejeitando e tentando nos afastar.

Eu pensei em nosso beijo por muito tempo e até agora não entendi o porque dele ter feito isso. Também penso em seus lábios encostados nos meus e a corrente elétrica que senti quando isso aconteceu.

Sou tirada dos meus pensamentos ao ver uma Mad brava vindo até mim.

— Kat me ajuda? — ela pede.

Mad estava toda suja de areia. Segurei a risada e olhei o seu estado.

— Senta aqui — falo batendo na areia a minha frente — que eu te ajudo.

Ela se senta em minha frente e eu começo a tirar a areia de sua blusa branca. Os seus cabelos loiros, que estavam presos em um coque, estavam todos sujos de areia. Tiro com cuidado, para não desfazer o seu penteado. Tiro a areia de sua roupa e depois de seu braço.

— Pronto. — falo quando acabo.

Mad se levanta e se senta ou me lado. Ela encosta sua cabeça em meu ombro e nós ficamos observando os meninos que estavam tentando tirar a areia deles mesmo.

Fico distraída olhando para o mar e escutando o barulho das ondas do mesmo. O Rio de Janeiro é tão bonito. Eu me apaixonei completamente por aqui.

Fico um bom tempo olhando para o mar e nem percebo o tempo passar. Saio dos meus pensamentos ao sentir Mad me chocalhar e dizer que já está na hora de ir. Ela se levanta e pega sua bolsa e seus óculos.

Eu me levanto e tiro a areia que estava em meu short e pego meus óculos, que estavam em cima da mesa. Confiro que minha blusa não está suja e sigo Mad e o pessoal.

A parte mais difícil chegou. Fomos andando até onde estava o ônibus. Até aí estava tudo bem, mas para entrar no ônibus foi difícil. Além de ter muita gente, nós não sabíamos qual pegar.

Quando entramos no ônibus vimos muitos argentinos e alemães. Tinha brasileiros com a camisa da Alemanha e também com a camisa da Argentina.

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Depois disso foi uma confusão. Pegamos o ônibus e chegamos no Maracanã e deu para ver o Cristo, que é maravilhoso.

Nós tínhamos ido no Cristo e no Pão de Açúcar. Os dois são maravilhosos. Eu me encantei tanto com eles. Tiramos muitas fotos e valeu muito a pena.

Saio dos meus pensamentos quando nós entramos no Maracanã. Fomos nos sentar nas cadeiras reservadas — Finn na ponta, eu ao lado dele, depois Mad, ao lado dela Cato, ao lado dele Marvel e Peeta com Dylan ao seu lado — e fiquei maravilhada com tudo. Nas bancadas estava tocando uma música e os lugares que nós nos sentamos dava para ver muito bem o gramado.

Logo depois o encerramento começou com grandes bonecos e pessoas dançando em dublas com vermelho, azul, preto, amarelo — as cores dos times que iram jogar. O fundo tinha a bandeira do Brasil. Depois entro mulheres com vestidos grandes e rodados segurando uma bandeira. Cada uma delas com uma bandeira de um pais.

Logo em seguida entro dois homens, com blusas da seleção argentina e alemã, segurando uma corda que dava para uma grande bola flutuante.

Por fim entrou as mulheres que seguravam a bandeira da Alemanha e Argentina, acompanhadas de dois homens uniformizados.

Os homens começaram a fazerem aqueles chutes estranhos, que eu não sei como se chama, com a bola. Uma mulher vestida de dourado estava no meio deles dançando. E então começou a falar em português, eu não entendi, e entrou a Shakira e o Carlinhos Brown. Eles começaram a cantar "Lá Lá Lá". Quando eles terminaram entrou outros homens cantando que eu não conheço e com eles chegou uns dançarinos que ficaram sentados e depois se levantaram e começaram a pular.

Por fim, entrou Ivete Sangalo com o Fuleco, mascote da copa. Ela contou duas musicas em português que eu não conheço e depois todos os cantores subiram no palco e cantaram uma música que eu também não conheço e se despediram.

Achei super lindo o encerramento. Fiquei maravilhada com as cores e as danças que foram apresentadas.

— Oi. — fala uma mulher de aparentemente 16 me tirando dos meus pensamentos.

— Oi. — respondemos juntos.

A mulher tinha olhos cor de mel e pele morena. O cabelo castanho escuro encaracolado, estavam soltos e caiam sobre seus ombros como cascatas. Ela estava com uma blusa da seleção brasileira, mas falava o inglês fluentemente.

— Vocês são americanos! — fala demostrando felicidade — Desculpa não me apresentar, sou Mel.

— Você se chama Mel por que é um doce? — pergunta Cato flertando com a menina.

— Essa foi a pior cantada que já ouvi. — declara Mad.

Mel ri.

— É um prazer. Sou Katniss e esse é Cato, Marvel, Peeta, Dylan, Finnick e Madge. — falo apontando para cada um.

— É um prazer. — diz sorrindo.

— Quem é você, verdadeiramente? — pergunta Cato.

— Eu sou apenas uma menina de 16 anos, brasileira, que pratica judô e basquete. Também prático tiro ao alvo e tenho um motel o qual o nome é Se-ki-Sabe. — responde.

— Gostei da ultima parte. — fala Cato sorrindo.

— Tarado. — reclama Mad batendo em Cato.

Mel ri e o jogo começa. Ela se despede e vira para frente.

Eu não presto atenção no jogo, fico conversando com Mad o tempo inteiro. Já os meninos não tiram os olhos do campo. Até o projeto de gente, que é o Dylan, não tira os olhos do campo.

O jogo passa rápido e então o Maracanã vira uma bagunça.

Gente com raiva, pessoas comemorando e a Alemanha levantado a taça de campeão.

Nós nos levantamos e fomos embora, já que não íamos ficar no Maracanã.

Ao sairmos, o lado de fora do Maracanã, está pior que o lado de dentro. Gritaria, muitas pessoas falando línguas diferentes e a maravilhosa vista do Cristo que está com as cores da bandeira da Alemanha e do Brasil.

O pessoal, decidiu ir para o hotel, não iamos fazer nada na cidade, então para que ficar lá, olhando para o nada?

Pegamos um ônibus e fomos embora.

Chegando no hotel, decidimos ir tomar um banho e ir jantar — já que estava anoitecendo — e ficarmos conversando.

Fui para o meu quarto e na hora que estava abrindo a porta do mesmo, senti uma mão no meu ombro.

Pulei com o susto e virei rapidamente para trás, vendo um Peeta rindo.

Ele estava sem o Dylan e escondendo algo em mão.

— Você é louco? — pergunto.

Peeta sorri e se aproxima, me dando um beijo em minha bochecha. Ele retira sua mão de trás das costa, revelando uma linda tulipa branca e vermelha.

— Para você. — fala me entregando a tulipa.

— Obrigada. — sorriu para ele.

Peeta sorri e me da as costas. Abro a porta do meu quarto e vou em direção ao banheiro. Tomo meu banho e decido colocar uma camiseta preta com duas Cruz, com uma calça jeans azul claro rasgada e um tênis preto. Passo um batom e deixo meus cabelos soltos, com apenas uma parte presa. Coloco uma pulseira e pego meu celular. Saio do quarto e encontro Mad.

Ela estava com uma camiseta colorida e uma calça jeans azul claro rasgada. Um tênis cinza e os cabelos caiam com cascata pelo seu ombro. Ela estava com uma pulseira preta escrito "Love" e batom rosa claro.

Nós descemos juntas e encontramos os meninos lá em baixo. Começamos a conversa e depois nós jantamos.

Ficamos boa parte da noite conversando, mas quando a maioria estava com sono fomos dormir.

Entrei em meu quarto, troquei minha roupa e me deitei.

Não estou com sono, mas não quero me levantar. Sei que não vou conseguir dormir, já que perguntas sempre me atormentam em minha cabeça e eu não sei como respondê-las.

Peeta tem andado muito estranho. Eu não sei que bicho o mordeu. Acho que ele está ficando louco ou algo do tipo.

Mad é outra. Vem sempre para o meu lado falando com Peeta é bonito e charmoso. Diz que ele é muito fofo e romântico.

Não entendo mais nada. Será que Mad está gostando de Peeta? Definitivamente, Peeta está louco!

Desisto dos meus pensamentos e fecho os meus olhos com força, apenas aguardando o sono chegar.

Uma coisa eu tenho certeza, não quero mais pensar em Peeta e muito menos em Mad.