One more night
Capítulo 2
Ao entrarem no carro, Edward ligou o som no último volume, ele era fã de rock, já Bella odiava e desligou o som.
—Não toque em nada. - deu um tapa na mão dela. - Esse é o meu carro, então minhas regras.
—Se quer ouvir algo, coloque uma música de verdade e não essa bagunça que chama de música.
—Essa doeu. – fingiu estar indignado com o comentário. – O que vai fazer com o Newton?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!—Acho que vou ter que sair com ele. A culpa é toda sua. – deu um tapa no ombro dele.
—Eu? Não tenho nada a ver com isso. A culpa é sua mesmo. Se não quer sair com ele, é só falar.
—Ele não vai entender. Não viu como ficou?
—Super feliz. Sair com uma mulher como você é o máximo mesmo para um adolescente.
—Mulher como eu? – questionou surpresa.
—Ah, você sabe. – deu de ombros disfarçando o embaraço causado.
—Não sei não. – Bella insistiu na pergunta.
—Chegamos. – anunciou feliz. – Adeus Isabella. – curvou sobre ela para abrir a porta, mas ao sentir o perfume dela parou no lugar e inspirou profundamente, o cheiro era doce com um toque de morango. – Ainda usa o mesmo perfume? – voltou para o lugar.
—Sim – respondeu simplesmente.
—Acertei e muito no presente não foi? – Edward havia dado de presente para Bella o perfume em seu aniversário de 18 anos.
—Até amanhã Cullen. – se despediu saindo do carro.
—Até Isabella. – Edward contornou e entrou na garagem de casa.
[...]
—Bom dia vizinhos. – Edward cumprimentou os três que estavam à mesa tomando café.
—Sabe Cullen, nós temos campainha. Você deveria tentar usar de vez em quando.
—Pra que? Prefiro ir entrando, dá menos trabalho.
—Concordo filho. – Charlie deu um tapinha em seu ombro em sinal de apoio.
—Tia, ficou sabendo que a Isabella está namorando? – Edward provocou e levou um chute na canela. – Sua louca, por que me bateu?
—Oh filha, que lindo, está namorando. Quem é o sortudo?
—Mike Newton. – Edward disparou e levou outro chute. – Vou te denunciar por agressão.
—Cala a boca Cullen. E eu não estou namorando.
—Espera. Não é o garoto que trabalha com você Edward? – ele balançou a cabeça concordando. – Ele é tão novinho filha.
—Mãe, não estou namorando com ninguém. O Mike me chamou para sair e eu acabei aceitando sem querer e o Edward não quer me ajudar com isso.
—Querido ajude-a. – Renée pediu docemente.
—Ah tia, você precisava ver a carinha de felicidade dele. Dá até dó atrapalhar o plano do garoto.
—Querida, saia com ele então. Não fará mal algum. Ele é só uma criança.
—Mãe, tem que ficar do meu lado. – Bella reclamou se levantando. – Anda Cullen, vamos embora.
—Eu nem tomei café ainda.
—Tome na sua lanchonete. Anda logo que estou com pressa. – bateu o pé impaciente.
—TPM? – sussurrou para Charlie.
—Acho que sim. – ele saiu rindo.
[...]
Foram em silêncio até o destino deles e quando Bella saiu do carro, seus quatro alunos mais queridos vieram recebê-la.
—Oi tia Bella. – Alice cumprimentou animada.
—Alice, Rose, Jasper e Emmett, como estão?
Os quatro eram da mesma turma e tinha 9 anos. Eram os queridinhos de Bella. Alice era o entusiasmo em pessoa, era baixinha e tinha o cabelo repicado para todos os lados. Rose, era mais alta e parecia uma mini modelo, era meio geniosa e vivia falando de moda com a amiga. Jasper era o mais calmo dos quatro, muito cavalheiro e era muito inteligente. Emmett era o mais engraçado, vivia fazendo palhaçadas e lutando contra a balança, ele estava um pouco acima do peso e sempre estava comendo algo.
—Muito bem, animados para aula de hoje. Aquele é o seu namorado? É um gato não é Rose?
—Muito gato. Tem sorte tia Bella.
—Ele não é meu namorado meninas. É só o meu vizinho chato.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!—Ah, mas ele é tão lindo. Quando crescer quero namorar um cara lindo assim. – Rose comentou sonhadora.
—Pode namorar comigo gatinha, eu já sou lindo e quando crescer serei ainda mais lindo. – Rose revirou os olhos e decidiu ignora-lo.
—Tia Bella você precisa namorar, está ficando velha. – Bella encarou a garota a sua frente.
—Como é?
—Tem que encontrar alguém logo, precisa casar, ter filhos... Essas coisas que os adultos fazem. Rose e eu podemos ajudar. Eu tenho um tio, se quiser te dou o telefone dele.
—Alice, não precisa. Eu estou bem assim. – na verdade ela estava certa, realmente precisava arrumar um namorado, mas em Forks fazer tal coisa era bastante complicado.
—Seu vizinho é o dono da lanchonete ali na frente?
—Na verdade, é um Cyber café Emmett. E sim é ele mesmo e a floricultura também é dele.
—Você vai lá hoje? Eles vendem uma torta ótima, queria ir lá, mas a minha mãe não me deixa ir sozinho.
—Sim eu vou ir lá depois da aula. Quer ir comigo? – ele concordou animado.
Bella deixou os quatro conversando e foi para sala dos professores. Assim que as aulas terminaram ela foi com Emmett até o Cybercafé de Edward.
—Isabella, decidiu partir para pedofilia agora? O Newton até que vai, mas ele tem o que, 5 anos? – provou à vizinha.
—Eu tenho 9 e não fale assim com a minha professora. – ameaçou bravo.
—Desculpa. Foi só uma brincadeira. O que vão querer?
—Para mim o de sempre. E para o Emmett...
—Torta, quero uma de cada sabor. – pediu se sentando ao lado da professora.
—Mas são 10 sabores. – comentou espantado.
—Eu sei. Quero todas, eu tenho dinheiro. – tirou da mochila algumas notas.
—Emmett, dez é muito. Porque não come umas duas só. – tentou convence-lo, mas foi em vão.
Ele acabou comendo as 10 e ficou ao lado da professora até que ela terminasse de organizar suas aulas e na hora de fechar estava reclamando de dor de barriga.
—Eu disse para você não comer tudo. – Bella o repreendeu.
—Desculpa, não vou voltar a fazer isso.
—Prontos para irmos? – Edward encarou o garoto a sua frente se contorcendo de dor. – O que houve?
—Ainda pergunta? Vamos ter que passar no hospital com ele. Emmett qual o telefone dos seus pais?
—Eu não sei.
—Cullen nos deixe no hospital e depois vá até a casa do Emmett e avise aos pais dele.
—Por que eu?
—Você que vendeu as tortas, pode até ser processado por isso.
—Eu não tive culpa de nada, você é a professora e o deixou comer. – reclamou ajudando o garoto a ir até o carro.
—Acho que nós dois erramos então. Vamos dividir a culpa.
—Vai ter volta isso Swan. Está me devendo duas já.
[...]
Edward deixou os dois no hospital e foi até a casa do garoto, mas não encontrou ninguém. Deixou um bilhete avisando e voltou para o hospital. Quando chegou lá, Bella já o esperava do lado de fora. O médico passou um remédio e liberou o garoto. Como os pais de Emmett ainda não tinham chegado, os dois tiveram que ficar com o garoto.
—Seus pais sumiram por acaso? – Edward reclamou andando de um lado para o outro.
—Eles vão chegar logo. – Quando chegaram já era mais de meia noite.
—Senhorita Swan o que faz aqui?
—Olá Senhora McCarty. Estou fazendo companhia para o Emmett, ele comeu umas tortas e acabou passando mal.
—Filho, o que falei sobre ficar comendo muito?
—Não tive culpa mãe.
—E muito menos eu. – Edward foi logo se defendendo.
—Seu namorado? – perguntou a Bella.
—Lógico que não. É o meu vizinho. Se nos dão licença, temos que ir. Até mais Emmett e melhoras.
—Por que todos acham que somos namorados? – Bella reclamou quando já estavam chegando em casa.
—Eu sou lindo e maravilhoso, óbvio que você iria querer namorar comigo, mas eu querer algo com você, não tem o menor cabimento.
—Você seria o homem mais sortudo do mundo se namorasse comigo. – Bella rebateu.
—O único que te quer é o Mike.
—Pelo menos alguém me quer e você?
—Tem várias mulheres que me querem.
—Está falando da louca da Tanya? – Edward tremeu quando ouviu o nome de Tanya, ela era uma ex-namorada e prima que o vivia perseguindo, literalmente.
—Vamos encerrar o assunto por aqui. E chegamos, até mais.
Bella saiu do carro sem se despedir. Quando abriu a porta de casa foi surpreendida por Renée.
—Mãe, que susto. – levou as mãos ao coração.
—Posso saber onde estava e com quem? – Renée fingiu estar brava, mas era apenas para assustar a filha, afinal ela já era adulta e ela sabia que a filha estava com Edward. Passou horas conversando com Esme sobre o sumiço dos filhos.
—Estava com o Edward...
—Então finalmente pararam de brigas e começaram a namorar? – perguntou empolgada.
—Mãe, não é nada disso. Estávamos na casa do Emmett, ele passou mal e como os pais dele não estavam em casa, tivemos que ficar com ele.
—Ah. – respondeu com descaso. – Então não teve nenhum beijo?
—Não mãe. Credo. Sabe que odeio o Cullen, ele é tão irritante.
—Sei... Vou dormir agora. – deu um beijo na filha e subiu. Bella fez o mesmo depois de ir tomar água.
—Isso lá são horas Edward? – Esme também surpreendeu o filho.
—Que susto Dona Esme, quer me matar do coração?
—Estava com a Bella? – foi logo disparando animada.
—Sim.
—Estão namorando?
—Lógico que não, eu lá sou louco de fazer algo assim? – Esme quis responder que sim, mas deixou pra lá.
—Irina vai se casar no próximo mês. – comentou enquanto seguia o filho até o quarto. – E ela quer que você seja um dos padrinhos. – Irina era prima de Edward, assim como Tanya e Kate.
—Tudo bem.
—E Tanya vai ser a madrinha. – Edward encarou a mãe.
—Eu e Tanya juntos? Só pode ser loucura. De jeito nenhum.
—Irina imaginou que fosse reagir assim. Então ela concordou que você poderia chamar outra pessoa para acompanhá-lo. Podia chamar a Bella. – sugeriu.
—Isso seria ótimo. – comentou com ironia.
—Ou é ela ou a Tanya, o que vai ser? – Esme perguntou irritada. Queria que o filho escolhesse a vizinha, ela amava Bella e ficaria muito feliz se os dois namorassem, ela e Renée estavam sempre tentando jogar um para cima do outro.
—Eu escolho a Isabella. Espero que ela aceite. – Edward já sabia como iria cobrar os favores que Bella lhe devia.
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