Why do I Love You?

Capítulo 3 - O Patrulheiro


A noite caía, Tsunade adormecia. Enquanto os minutos iam passando, Kakashi admirava a Hokage enquanto esta dormia. Estava totalmente encantado - ele a amava. Lutava fervorosamente para não manter contato com a Hokage, pois se ele o fizesse, poderia acontecer de alguém aparecer e ver... Ou não... Mas, ele achava melhor prevenir. Ficou a noite quase toda sentado ao lado da Hokage, até que, quando o sol começava a aparecer, Hatake foi a cozinha, preparar algo para sua amada. Lá, organizou uma maça bem avermelhada, um sanduíche e uma xícara de café quente numa bandeja. Neste meio tempo, a Sannin acorda, abrindo os olhos lentamente. Dando a falta de uma máscara e cabelos grisalhos, senta-se apavoradamente na cama.

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– Hatake! Ah, ele já foi...

Tsunade proferiu o nome do ninja em alto volume, mas, as demais palavras soaram baixas. Kakashi ao ouvir o grito da líder, correu ao quarto dela, com a bandeja na mão, entrando devagar, vendo-a sentada. Kakashi senta na beirada da cama, pondo a bandeja ao colo de Tsunade.

– Perdoa-me Tsunade-Sama. Fiquei em sua casa pela noite, mas permanecia semi-imóvel. Perdoa-me, não acontecerá mais. Já estou indo.

Tsunade notava o respeito do ninja em suas duas primeiras orações, mas, na terceira, já assustava-se e, na quarta, o desespero já lhe tomava - contidamente -; Tsunade, rapidamente, segurou o pulso esquerdo de Kakashi enquanto este levantava da cama.

– Espere... Fique e tome café comigo.

– Grato, estou sem fome. Estou escalado para fazer a patrulha matinal de Konoha com Naruto hoje... Preciso ir.

Tsunade calou-se, olhando para baixo. Kakashi, totalmente trêmulo sem coragem de fazer o que lhe vinha à cabeça. Não demorou muito para Kakashi virar o jogo e criar a devida coragem para baixar a máscara, tampar os olhos de Tsunade com a mão esquerda,levantar o queixo da Hokage com a mão direita e tocar os próprios lábios no lado esquerdo da face da líder. Após este, Kakashi retoma a máscara ao devido lugar, indo à porta.

– Perdoa-me por isto, Tsunade-Sama... Pode punir-me depois da patrulha.

Tsunade queria falar, mas, não podia... Na verdade, não conseguia, então limitou-se a pousar a mão esquerda à face beijada, imóvel, pensativa... \"O Hatake...? Não é possível...\" Bem, se ela nada sentisse pelo filho do Canino Branco, aquele beijo não seria nada, mas, não foi o caso: Tsunade comoveu-se, sentiu o corpo aquecer, a pele tremer, a espinha gelar... Bem, voltando ao Hatake, ele estava à caminho do Ichiraku Lámem, onde encontraria o parceiro de missão. Chegando lá, viu Naruto comendo.

– Naruto comendo Lámem? Nenhuma novidade...

– Ah, yo Sensei. Já terminei mesmo... Está pronto? – perguntou o louro.

– Já demoramos até. – respondeu o Hatake.

Assim, os dois começaram a rondar Konoha Tudo convergia para a paz. Não encontravam problema nenhum por onde passavam. O fim da manhã já estava próximo quando Kakashi e Naruto passavam em frente da Academia Ninja. Lá, encontraram-se com Hinata e Sakura. Hinata, ao ver Naruto, corava-se. Era sempre assim, e Kakashi já não aguentava mais isso, então, empurrou Naruto em direção de Hinata.

– Naruto, dá um beijo ao rosto da moça. – disse o Sensei de Naruto

– Sensei?! – disse Naruto enquanto via-se junto de Hinata.

– Naruto-Kun... – sussurrou Hinata.

Hinata estava trêmula, Naruto olhava Kakashi, sem entender. Kakashi apenas deu um piscar com o olho direito para que Naruto entendesse o que acontecia ali. Feito isso, Naruto ria baixo, virando para Hinata, segurando-lhe os antebraços, beijando a face direita de Hinata. Sakura olhava indiferente, mas, Hinata, estava coradíssima, trêmula e imóvel. Ao cessar do tocar dos lábios de Naruto, Hinata o olhou e logo em seguida pegou a mão de Sakura, saindo correndo. Kakashi esperou as moças estarem fora de vista e começou a rir alto, de olhos fechados.

– Bonito Sensei... – reclamou Naruto.

– HAHAHAHAHA!!! Ela te ama, cara, vai fundo... E é altas gatinha! HAHAHAHA

– Realmente... Sabe Kakashi Sensei, tirando o Iruka Sensei, nunca ninguém me deu apoio nenhum. Se não fosse o senhor, eu nunca teria tocado a Hinata dessa maneira. Obrigado. Hmpf... É terrível ser sozinho e...

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Naruto fora interrompido pelas mãos de Kakashi que estavam aos ombros do loiro e Kakashi olhava Naruto firmemente aos olhos, falando.

– Você não precisa ser sozinho... Você é um ótimo garoto, qualquer um orgulhar-se-ia de ser-te pai. Eu também sou sozinho, e eu estava pensando... Naruto, gostaria de ser meu “filho”?

– Eu? Seu filho? É sério? – os olhos de Naruto brilhavam de esperança e incredulidade enquanto respondia.

– Sim... – confirmou o Hatake.

Naruto apenas abraçava o Sensei, muitíssimo alegre, assim, findando a ronda. Kakashi pediu para Naruto começar a transferir todos os seus pertences para a nova casa e que Naruto o esperasse dentro de casa. Kakashi foi ao prédio da Hokage. Ao chegar em frente a sala da Godaime, Kakashi vê-la na mesa, carimbando alguns papéis, com a face mais alegre que o natural. Antes que ela o visse, Kakashi escondeu-se atrás da porta, de olhos fechados e cochichou:

– Ah se soubesses o quanto eu te amo, Tsunade-Sama...

O delírio apaixonado de Kakashi é interrompido por uma voz não-estranha que o flagrava.

– Eu não acredito nisso! – disse uma voz nem tão desconhecida.

Kakashi abre os olhos arregaladamente, vendo Shizune em sua frente. Antes que ela pudesse proferir mais alguma coisa, Kakashi leva a mão direita à boca de Shizune, tampando-a e com a mão esquerda, envolve a cintura da moça, abraçando-a atrás da porta.

– Quieta, Shizune. Depois falamos disso.

Tsunade assustou-se com a voz de Shizune e foi ver o que era. Ao sair da sala, nada encontrou, mas, ao virar de volta para a sala, vê Shizune e Kakashi, abraçados atrás da porta, juntos e Kakashi tocando a moça muito de perto. Tsunade vira a cabeça pro lado, falando com voz furiosa e decepcionada:

– Hatake-kun, se pretende agarrar-se com minha ajudante, que o faça do lado de fora deste prédio!

– Tsunade, não é nada disso... A verdade é que...

Kakashi firmava a mão na boca de Shizune, levando-a junto de si para fora, de cabeça baixa, sem olhar Tsunade. Assim que Shizune e Kakashi saem do prédio, Tsunade tranca-se em sua sala, chorando com alguns soluços.

– Eu estava crendo que ele me amava...

Na rua, Kakashi iniciou caminhada para longe de Shizune, sendo seguido por esta.

– Calada, por favor.

– Kakashi, como pôde apaixonar-se por Tsunade-Sama?

– Tão somente permaneça em silêncio...

Kakashi seguiu para sua casa, tristonho, enquanto Shizune cessava a perseguição. Mas, havia agora uma pessoa que dependia dele; alguém que ele não poderia desapontar, Naruto. Então, esboçou um sorriso ao chegar na porta. Entrou, conversou um pouco com o novo filho, até a hora de dormir. Naruto dormiu ao quarto de Kakashi e o dono da casa deitou ao sofá da sala. Foi uma noite passada em branco para Kakashi, Shizune, Tsunade, Naruto e Hinata.