Princess- Amor forçado

P.O.V Tobias- Cavalgadas desastrosas!


Eu tive uma ideia espetacular! Ensinarei Amanda a cavalgar, isso talvez estreite nossos laços!

Desci correndo e fui até o quarto de Celso, bati e o mesmo atendeu.

–Olá, jovem Tobias, o que o trás aqui?-Perguntou

–Minha garota, senhor- Respondi, Celso era meu tio, sabiam?- Quero ensina-la a cavalgar.

–Certo, Tobias, temos os estábulos, você sabe onde eles ficam?

–Sim titio, ainda me lembro- Eu disse. Se vocês ainda não sabem, a Central é casa do meu tio.

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–Escolha dois cavalos, e estes serão seus e da garota.-Tio Celso falou- É um presente meu.

Fui até os estábulos e separei meu cavalo, o que titio havia me dado, ele era da minha altura, 1.80 de puro músculo, era um corcel branco, que, pela placa da cocheira, se chamava Ulisses, e separei a égua malhada ao lado dele, que não havia nome, pois havia um bilhete escrito: A escolher

Mandei um escravo selar os animais e fui chamar Amanda.

Quando subi ao meu quarto, vi Amanda lendo, sentada na cadeira de balanço. Quando ela me viu, disse:

–Trouxe seu café, você demorou, desculpe ter saído, mas você ia ficar sem café da manhã.

–Oh, obrigado, não tem problema, você só quis me ajudar- Eu disse, agora sim eu ia recompensa-la, eu comi o mais depressa que pude–Tenho uma surpresinha pra você, venha.

Eu tapei os olhos dela com as mãos e a levei para os estábulos, quando ela viu os dois animais selados e preparados não escondeu sua admiração.

–Que lindos, obrigada por me mostrar isso.-Ela disse

–Não vim só mostrar, você vai aprender a montar.-Falei, a erguendo pela cintura e a sentando na égua, ajudei-a a se segurar nas rédeas e subi no meu cavalo.

–Escolha um nome pra ela, é sua.-Eu disse.

–Sério?-Ela perguntou, os olhos castanhos brilhando de empolgação.

–Sim, é um presentinho do meu tio, para nós.-Eu disse

–Seu tio?

–É, meu tio Celso.

–O Celso é seu tio?-Ela perguntou- O Mestre de Cerimônias da Escolha?

–É.-Eu disse, louco pra mudar de assunto- Como é o nome da égua?

–Ah, eu acho que Kiara é um nome legal.

–Lindo nome- Eu disse- Pronta?

–Acho que sim.

Expliquei a ela os comandos básicos do cavalo e logo ela se mostrou ótima nisso.

Anoiteceu e tivemos que nos recolher, a fome apertava, mas Amanda queria continuar montada.

–Por favor…

–Chega!-Eu gritei- Amanda, eu sei que você gostou e tal, mas eu estou exausto! Preciso repor minhas energias!

–Certo-Ela cruzou os braços, então, ao tentar descer do cavalo ela caiu e desmaiou.

Eu fiquei apavorado! Não sabia o que fazer,fui ao lado dela, não havia sangue, nem inchaços, nem algum dano físico aparente, então a pequei no colo e mandei escravos prenderem os animais, corri, com Amanda em meus braços, para a casa e subi para o meu quarto, a deitei na cama, e vi que ela acordava.

–Oi, oi,oi!-Eu disse, mais contente do que seria socialmente aceitável, eu tinha ficado muito, mas muuuito preocupado em perde-la, a expectativa de que ela se ferisse era dolorosa demais, eu nunca havia sentido algo assim antes.- Ainda bem!Graças a Deus você está bem!

–Tobias…-Amanda murmurou.

Eu não me contive, feliz demais por que ela havia me chamado, a beijei, mais urgentemente do que nunca, incrivelmente feliz por ela estar bem.

Ela não me barrou, não recuou, só me beijou de volta, e eu fiquei tão feliz e satisfeito! Mas não podia me entregar desse jeito, não ainda...

Depois de nos soltarmos, ela me olhou, chorando. É, eu devo beijar muito mal,por que ela começou a chorar durante o beijo.

–O que foi?-Eu perguntei

–Minha cabeça dói…-Ela murmurou.

–Calma, quer que eu chame alguém?-Eu perguntei preocupado

–Não precisa...

–Amanda, por favor, deixe eu cuidar de você, então...

–Só estou com dor de cabeça- A menina falou

–Então vou mandar trazerem sopa pra você, vou cuidar de você, não se preocupe…

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–Obrigada, Tobias, você está sendo tão bom…-E ela apagou.

Eu sai do quarto correndo, e bati na porta do quarto do meu tio.

–O que houve Tobias?- Quem abriu a porta era Angelina, a esposa dele.

–Amanda, eu e ela fomos andar a cavalo, e depois ela caiu e bateu a cabeça, e desmaiou, e eu a levei para o quarto, e quando ela acordou, bem…-Eu fiquei meio constrangido, então deixei de fora a parte do beijo- Logo em seguida ela desmaiou de novo, então eu vim até aqui.

–Vou chamar uma enfermeira.

Eu e Angelina corremos com a enfermeira para o quarto, Amanda estava lá, deitada, pálida, e eu estava nervoso, enquanto a enfermeira verificava Amanda, Angelina me observava atentamente.

–Ela está bem frágil, senhor, terá de passar a noite na ala hospitalar.- A enfermeira disse

Oh, que ótimo, agora que eu e ela estávamos nos dando bem, teríamos de nos afastar.

–Certo- Falei- Quem irá leva-la?

–Posso chamar alguns enfermeiros, se o senhor quiser. –A enfermeira disse

–Não.-Eu disse, ríspido- Eu mesmo a levo.

Eu ia leva-la, poxa vida, por dois motivos: (A) Eu estava mega preocupado e (B)Não ia deixar nenhum outro homem tocar na minha Amanda.

Pouco ciumento, não?

Mas não importa, peguei Amanda nos braços, e segui a enfermeira até a ala do hospital, a deitei em uma maca.

Depois me retirei, indo ao meu dormitório.