Survivor

Casa do Lago


– Não acredito que venderá essa casa, sequer aproveitamos a privacidade. – Damon disse enquanto encarava os móveis empoeirados, Elena riu e balançou a cabeça.

– Não acredito que apareceu um comprador que aceitasse o preço. Quero dizer, compradora. – Elena soltou um suspiro enquanto retirava um lençol de cima do sofá velho. – Eu tive bons momentos aqui...

– Muitas vezes temos que deixar as coisas ir, Elena. – Damon a puxou para si, sorrindo. – mas ainda estou magoado por nunca termos aproveitado aqui.

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– Teremos lugares melhores para aproveitar. – Antes que Elena aprofundasse o beijo, o barulho de salto ecoou pela escada. Damon observou a garota dos pés a cabeça; As botas de estriper, uma meia 7/8 e um vestido branco curto, a jaqueta de couro por cima deixava apenas mais um charme para a garota de uns vinte anos, a tal compradora da casa. – Hum... gostou dos quartos, Senhorita Swan?

– São grandes e maravilhosos, só estão sujos mas nada que uma mágica não resolva. – Isabella Swan sorriu e pulou o último degrau, seus cabelos castanhos voaram para trás quando ela pulou, então sorriu.

– Sim, mágica. - Damon semicerrou as sobrancelhas. A garota tentou brincar, mas parecia falar sério em questão da “mágica”.

– E então, quando posso me mudar?

– Hum... – Elena olhou ao redor confusa, não tinha certeza se estava pronta para dizer adeus á casa que abrigou momentos de férias com seus pais e até com Stefan, mas suspirou e voltou o foco á Isabella. – Vou na imobiliária amanhã e acertamos tudo, pode me encontrar no almoço? Tenho faculdade, assim assinamos todos os papéis durante á tarde.

– Sem problemas, meu padrasto, Carlisle Cullen, dá aula na faculdade, posso te encontrar no restaurante ali na frente ou dentro da faculdade, se quiser poupar seu tempo.

– Pode ser no restaurante. – Elena sorriu e deixou o lençol em cima do sofá. – Desculpe o pó, mesmo.

– Não tem problemas, a casa tem uma vista linda e esse lago é incrivel.

– Sim, aqui é silencioso, perfeito para passar as férias.

– E descansar a mente. – Isabella completou rindo, então encarou Damo que analisava cada detalhe seu. – tudo bem?

– Sim, claro. – ele tentou disfarçar, então respirou fundo. – Vamos?

Assentido, os três saíram da casa em direção aos carros. Elena entrou no Audi A4 preto de Damon e observou Isabella em sua Honda CBR 250 preta. Damon, por um momento, parou para observar a tal desconhecida subir na moto. Sentia-se atraído – O estilo perigoso e desligado, a aura misteriosa que emanava de Isabella e a grande habilidade em moto. Observou a garota colocar o capacete e ajeitar as pernas na moto.

Bella sorriu diante o olhar de Damon, acenou educadamente para os dois e arrancou com sua 'Preciosa Moto' dali na maior velocidade que podia, deixando o casal para trás.

– Damon! – Elena ralhou, atraindo a atenção dele de volta.

– Hum? Ah, foi mal. – se desculpou e entrou no carro. Sentiu vontade de correr até a garota, apostar uma corrida e o perdedor pagava uma bebida. Um bar fedido a cigarro, rock antigo e conversa fiada, Damon se sentia atraído para voltar a tudo que estava acostumado e que gostava de participar, mas Elena estava ali, com ele. Não podia deixar tudo para trás, não depois de ter lutado tanto.

O silencio ficou um tanto desconfortável enquanto Damon dirigia de volta para a faculdade de Elena. Após se despedir com um rápido beijo, Damon dirigiu até o Mystic Grill onde esperava encontrar seus companheiros de bar.

– Debi, Loide. – Damon cumprimentou Matt e Jeremy.

– O de sempre, alcoolatra? – Matt perguntou um tanto irritado, Damon assentiu enquanto fazia um bico engraçado.

– E como foi com o comprador? – Jeremy perguntou enquanto terminava de editar seu trabalho de história.

– Use uma fonte mais chamativa, Loide. – Damon deu de ombros enquanto observava a tela do notebook. – Compradora. E que compradora.

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– Elena quer que eu faça algo?

– Eu quero que você mude a fonte. – Damon disse e pegou o copo que Matt estendia. – Não, não quer nada. Adivinha só; ela pagará a vista.

– Uau, deve ser bem rica... Preciso de uma dessa. – Matt soltou um riso brincalhão.

– Não sei, você não parece que sustentaria bem uma garota como ela. – Damon deu de ombros, Matt revirou os olhos.

– E por que não?

– Não é assim tão... atraente.

– Katherine gosta dos meus olhos.

– Katherine é uma vadia. – Damon fez careta enquanto virava o resto do copo, então pediu mais. – Uma vadia que está se aproveitando da bondade de Stefan para ter onde morar. Voltando a compradora gostosa.

– Damon. – Jeremy o olhou de sobrancelhas erguidas, Damon revirou os olhos.

– Voltando a compradora rica e generosa de aparência agradável, ela tem uma moto. Gostaria de dar uma volta.

– Uma moto?

– E é enteada de Carlisle Cullen, um dos professores de Elena.

– Os Cullens? – Matt exclamou, ignorando um chamado do outro lado do bar. – Eles são conhecidos por serem médicos e professores excelentes.

– Isso explica o dinheiro. – Jeremy soltou um riso fraco e finalmente mudou a fonte do trabalho. Antes que Damon falasse mais, seu celular vibrou com uma mensagem de Enzo.

Estou faminto. Ache um lugar com boa música e dessa vez eu deixo você comandar a caçada”

– Bom, eu tenho que ir aterrorizar algumas almas inocentes. Até, Debi e Loide.

Sorrindo, Damon pegou a garrafa das mãos do loiro e saiu do bar, bebendo. Matt bufou.

– Tudo o que ele toma é descontado de meu pagamento, se eu começar a colocar verbena ele para de me roubar? – Matt perguntou contragosto, Jeremy riu.

– É bem provável que ele te mate.

Revirando os olhos, Matt foi atender as outras pessoas do bar.

– Oi, conseguiu a casa? – Caroline perguntou enquanto Elena fechava a porta do dormitório.

– Sim, ela virá resolver tudo essa semana e pagará a vista.

– Uau, alguém tem dinheiro. Viajem para Paris? – Caroline perguntou animada. Elena riu e assentiu.

– Talvez realizar nosso amado Tour pela Europa.

Animada, Caroline bateu palmas e deu um pulo animada, então voltou a organizar suas coisas.

– Ela é enteada de Carlisle, nosso professor que é médico. Não acha estranho alguém tão talentoso e rico se esconder em cidade pequena? – Elena retirou a blusa e a jogou na cama, então tirou uma garrafa com sangue do frigobar.

– Bom, não sei. Talvez são caridosos, não gostam de fama. Na pior das hipóteses, são vampiros e querem nos matar. – Caroline deu de ombros visivelmente relaxada, talvez estava mais feliz pela viajem. Finalmente sair da cidade pequena era realizar seu sonho.

– Sinto que eles são vampiros e querem nos matar, não temos sorte, Car.

As duas riram, então Elena começou a organizar suas roupas também, que estavam um caos.

Nenhum segundo sequer, deixou de pensar na compradora de sua casa no lago e nos possíveis perigos que ela podia conter. Estava sorridente e inocente demais para ser apenas uma boa pessoa. Com todas suas experiências horríveis, Elena sabia que apenas coisas ruins aconteciam em Mystic Falls.