Era uma Vez...

Capítulo 2 - O Orfanato


Peguei as coisas do chão e fui devagar até lá, era um lugar bem grande e em uma cor horrível, lá em cima, um pouco abaixo do portão grande negro " Orfanato... " foram as únicas palavras que consegui ler, arregalei os olhos e chamei por alguém, nada, na segunda tentativa, apareceu uma mulher, tinha cabelos negros que iam até os ombros, pele pálida, seus cabelos eram cacheados, usava um batom vermelho e um vestido da mesma cor e grande.

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– Não pode ser. - Disse e levei as mãos a boca.

Fui indo pra trás e escorreguei no próprio cabelo.

– O que foi, menina? - Era uma voz grossa e cruel. Fria ao mesmo tempo.

Pisquei pra tentar entender o que estava acontecendo e quando olhei para frente novamente, vi em minha frente uma mulher idosa, com a pele pálida, olhos castanhos, vestido verde, e sapatilhas.

– O quê? Cadê a mulher de cabelos negros? - Perguntei me levantando.

– Mulher de cabelos negros? - Sua voz era fraca. - Está louca?

Suspirei e pensei que aquilo seria apenas imaginação.

– Você é dona desse orfanato? - Perguntei me aproximando.

– Sim. - Disse ela e tentou voltar para dentro.

– Por que ele é tão escuro? Por que não há cor? - Perguntei.

– Não é tão fácil. Eu não posso pintar ele e deixar mais colorido. - Disse ela e prestou a voltar para dentro.

– Eu posso ajudar. - Disse.

Ela abriu os enormes portões. Examinei o lugar e comecei a pintura. Ficou todo colorido: Laranja, amarelo, rosa, verde... Ficará muito mais animado.

– Muito obrigada. - Disse ela.

Tornei o caminho, eu não sabia aonde ir, mas... Andei por mais um tempo, nem olhando para onde ia, até que olhei e me percebi em um lugar inteiro branco, olhei para os meus pés e vi uma coisa branca, que cobria todo o lugar, me abaixei e toquei, era gelado e fofo, comecei a tremer.

Eu não conseguia mais ver nada, tentei ver algo ao meio daquilo, tropecei e cai naquilo, tremi mais ainda, até ver em minha frente algo.

– Olá? - Perguntei não enxergando nada.

– Quem é você? - Perguntou a voz.

Me levantei rápido e corri pros lados, tentando encontrar algo, e não encontrei nada, até ver um verde, corri mais e encontrei a grama, me sentei e esperei, sem nada a fazer, até ver aquilo se aproximar de novo.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.