Futuro próximo

Capitulo 10 - Abril/Maio


– Porque contou pro meu pai sobre o caso?

– Fiquei preocupado com você e pensei que talvez ele te fizesse desistir.

– Castle eu não vou desistir, eu estou bem, acredite em mim.

– Tudo bem, só que eu fico preocupado.

Ela se aproximou dele e o beijou.

– Eu sei meu amor, mas estou bem, de verdade.

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Eles namoraram um pouco e depois foram dormir. Naquela noite o pesadelo de Kate foi intenso, tão assustador quanto na primeira vez. Castle acordou muito assustado, Kate ainda tinha aqueles pesadelos, mas com menos frequência e não tão assustador, mas nessa noite tinha voltado com toda força possível. Ele a acordou e abraçou com força.

– Ei meu amor, ta tudo bem, ta tudo bem.

Ela acordou chorando muito e muito assustada, mas se acalmou logo que sentiu os carinhos do seu amado. Alexis também acordou assustada e correu pra ver o que estava acontecendo, viu seu pai acalentando Kate.

– Pai o que aconteceu? Perguntou ela baixinho.

– Esta tudo bem filha, foi só outro pesadelo, volte a dormir.

– Ok. Qualquer coisa me chame.

– Ok.

Já de manhã eles levantaram e foram fazer o café, ficaram em silencio durante todo o todo o tempo, Alexis desceu os cumprimentou e eles se sentaram pmro café em silencio, até que Kate falou.

– Me desculpe por ontem... Eu não queria assustar vocês.

Nenhum dos dois disse nada então ela continuou.

– De verdade eu sinto muito, eu não sei o que houve, acho que estava muito cansada.

Dessa vez Castle resolveu falar.

– Você sabe sim! Kate, você precisa se afastar do caso.

– Pai, não fala assim, disse Alexis.

– Tudo bem querida... Eu realmente sinto muito, mas não vou me afastar do caso Castle, falou Kate.

– Nossa vida vai voltar a ser um inferno, os pesadelos nunca vão sumir, falou ele um pouco alterado.

– Pai para, não fala assim com ela, disse Alexis um pouco assustada, nunca havia visto seu pai alterado.

– Tudo bem Alexis. Castle se isso é problema pra você eu vou pra casa do meu pai, disse Kate.

– Não Kate...

Antes que ele pudesse continuar o telefone de Kate tocou, era Esposito, o marido da mulher assassinada tinha acabado de chegar do Canadá e estava esperando na delegacia.

– Era o Espo, o marido da vitima esta na delegacia,disse ela.

– Eu vou com você, só vou me trocar, disse ele.

– Não precisa, eu termino o caso sozinha, disse ela.

– Não vou deixar você sozinha, e não adianta reclamar, disse ele.

Ela deu de ombros. Ele se trocou rapidamente e voltou pra sala, os dois deram um beijo em Alexis e saíram. Chegando à delegacia conversaram com o marido da vitima, explicaram tudo o que aconteceu e Beckett prometeu que pegaria quem tinha feito aquilo.

A semana ia se passando e os pesadelos de Kate estavam de volta, tão intensos quanto no começo, Castle estava triste e preocupado, temia que dessa vez não conseguissem que aquilo fosse embora. Na sexta feira eles começaram o trabalho cedo, os meninos haviam encontrado novas pistas, já no finalzinho da tarde eles conseguiram resolver o caso, pegaram o suspeito e ele confessou. Estavam exaustos, mas Kate se sentia satisfeita, informou ao marido da vitima e ele agradeceu por eles terem feito justiça por sua esposa e pelo filho que ela esperava. Depois que ele saiu Kate ficou pensativa, distante, Castle percebeu e se aproximou.

– Ei amor! Você esta bem? Parece tão distante, disse ele.

– Ei! Estou bem, respondeu ela.

– Vamos pra casa? Perguntou ele.

– Castle, eu... Eu queria ir a outro lugar, disse ela com um olhar sereno.

Ele não disse nada, apenas esperou que ela terminasse e dissesse onde queria ir.

– Quero... quero visitar o tumulo do nosso filho, disse ela com um tom sério.

Ele ficou surpreso, depois de meses era a primeira vez que ela tinha tido a vontade de visitar o tumulo do filho, nunca quis ir às outras vezes em que ele e Alexis haviam ido.

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– Claro... vamos, disse ele.

Ela pegou seu casaco e ele passou o braço em volta da cintura dela envolvendo-a em um meio abraço. Passaram em uma floricultura e ela comprou um pequeno buquê de flores, ele também comprou um, um pouco maior. Quando chegaram ao cemitério e foram caminhando para o tumulo, ela percebeu que já conhecia aquele caminho, quando ela chegou e viu que o tumulo do seu filhinho estava ao lado do de sua mãe ela desabou no choro. Castle a abraçou e a consolou. Quando seu choro diminuiu ela falou.

– Castle...você enterrou nosso bebê ao lado da minha mãe.

– Sim, achei que assim ela poderia cuidar melhor do netinho, cuidar dele por nós. Você não gostou? Perguntou ele.

– Eu adorei meu amor, eu adorei, ela respondeu.

Ela se abaixou pra colocar as flores no tumulo do bebê e foi quando ela viu escrito embaixo da data escrito: Pequeno anjo. Seu choro aumentou Castle se ajoelhou ao lado dela, depositou o buquê que ele havia comprado no tumulo da mãe dela e a abraçou. Ela chorou por mais alguns minutos, até que conseguiu pronunciar algumas palavras.

– Eu te amo meu filho, desde o primeiro momento, e vou te amar até a eternidade, meu pequeno anjo.

Castle nada dizia, apenas ficava ao seu lado lhe dando forças. Ela se virou para o tumulo da mãe e continuou.

– Mamãe, eu te amo e sinto tanto a sua falta... cuida do meu filhinho, o meu anjinho... Eu te amo.

Ela ficou ali chorando mais alguns minutos, depois Castle se levantou e a puxou para si.

– Vem meu amor, vamos pra casa, disse ele.

Eles chegaram em casa Kate ainda estava calada, veio todo o caminho assim, quando chegaram Alexis estava preparando o jantar.

– Nossa, vocês demoraram, já estava ficando preocupada, disse ela.

Kate entrou, deu um beijo no rosto dela e foi direto pro quarto.

– Pai? O que aconteceu? A Kate ta bem? Perguntou ela.

– Ta sim filha, nós fomos ao cemitério, ela ficou um pouco abalada, respondeu ele.

Kate entrou no banho e chorou, chorou até perder suas forças, quando já não podia mais chorar ela terminou o banho e saiu. Enquanto estava se vestindo Castle entrou no banho, depois que terminaram Alexis os chamou para jantar, comeram em silêncio e quando terminaram Kate foi direto para o quarto. Kate chorou mais uma vez, chorou tanto até que adormeceu. Tiveram uma noite tranquila e depois desse dia, Kate nunca mais voltou a ter pesadelos.

Tudo tinha voltado ao normal, Kate estava bem, era a Beckett de antes, estavam todos felizes, naquela noite Alexis traria o novo namorado pra conhecer a sua família, Castle estava doido pra conhecê-lo, queria dar uma de pai durão, mas ele sabia que não poderia, Alexis não deixaria e Kate o mataria se ele o fizesse. Quando a noite chegou estava tudo preparado, eles tinham preparado um belo jantar, compraram um bom vinho e esperavam a chegada do rapaz. Meia hora depois a campainha toca, finalmente ele havia chegado. Alexis correu parra abrir a porta.

– Ei amor, entre, disse ela.

– Ele deu-lhe um beijo rápido e disse:

– Você esta linda!

Era verdade, Alexis estava com um vestido vermelho sexy, colado ao corpo, até a altura do joelho, com um suave decote na frente, o Cabelo estava com uma linda trança, estava com uma maquiagem que ressaltava seus lindos olhos azuis.

– Obrigada, respondeu ela timidamente.

Quando entrou o rapaz trazia consigo um lindo buquê de flores.

– Pessoal esse é o Gabriel... Gabe esses são meus pais, disse ela sorrindo.

Ele se aproximou e cumprimentou Castle e logo em seguida cumprimentou Kate e lhe entregou o lindo buquê.

– Obrigada, é muito gentil, disse ela.

– Com todo respeito, a Sra. esta linda... quer dizer é linda, a Lex tem a quem puxar, disse Gabriel se engasgando com as palavras.

Kate sorriu. Ela também estava verdadeiramente linda, com um vestido preto justo, sem mangas, estava com o colar de ouro branco que havia ganhado de Castle, o cabelo em um perfeito coque, estava com uma maquiagem perfeita evidenciando seus lindos olhos verdes, um batom vermelho que chamava a atenção e destacava o seu lindo sorriso.

– Obrigada, disse ela.

Castle estava se deliciando com o nervosismo do rapaz. Kate foi até a cozinha colocar as flores em um vaso.

– Aceita uma bebida? Perguntou Castle.

– Aceito, obrigada, respondeu o rapaz.

Castle o serviu e eles ficaram conversando enquanto Kate e Alexis terminavam de servir o jantar. Com o jantar servido todos se sentaram para comer, conversaram bastante e o rapaz não deixou de notar que Alexis não se parecia muito nem com Castle e nem com Kate e que nenhum dos dois eram ruivos, ele ficou curioso e então falou:

– Sr. Castle, me desculpe, mas notei que Alexis não se parece muito com o senhor e nem com sua esposa, e os dois têm os cabelos castanhos e a Alexis é ruiva...

Ele não chegou a terminar sua frase quando Alexis o interrompeu.

– Gabe, desculpe eu esqueci de te contar... A Kate não é minha mãe biológica.

– Ah! Desculpe-me a inconveniência, disse ele constrangido.

Dessa vez foi Castle quem falou.

– Alexis é fruto do meu primeiro casamento, ela é exatamente como a mãe dela, ruiva e com esses lindos olhos azuis.

– Eu conheci o Rick há alguns anos e eu me apeguei muito a Alexis, nós nos casamos a pouco tempo, mas ela é como uma verdadeira filha pra mim, disse Kate.

O rapaz se desculpou inúmeras vezes por seu intrometimento.

– Esta tudo bem Gabriel, não tem problema, você não sabia, disse Kate.

Depois do jantar ele e Alexis se sentaram no sofá, Kate se despediu do rapaz e deu boa noite a Alexis, arrastou Castle para o quarto para que os dois pudessem conversar sozinhos.

– Kate eu tenho que vigiá-los, disse Rick.

– Não, não tem... A nossa filha é adulta Castle, disse ela.

– Oh Kate! Que lindo, disse ele emocionado.

– O que foi? Perguntou ela confusa.

– Você disse... nossa filha, ele falou com uma cara de bobo.

Ela se aproximou com um lindo sorriso e o beijou.

– Seu bobo, eu te amo e amo a NOSSA filha, disse ela.

– Fala de novo, pediu ele.

– Nossa filha, nossa filha, nossa filha.

Ele a agarrou e enchendo-a de beijos os dois caíram na cama e iniciaram uma perfeita noite de amor.

Alexis chamou Gabriel para o escritório de seu pai para conversarem mais reservadamente.

– Lex, me desculpe de novo por ter perguntado aquilo pro seus pais, disse ele.

– Tudo bem Gabe, vou te contar tudo, disse ela.

– Ah Lex, não precisa...

Ela o interrompeu e começou a contar.

– Minha mãe foi pra Europa trabalhar quando eu ainda era pequena, ela é atriz, meu pai ficou com minha guarda por ser mais “responsável”, ele me criou sozinho, depois ele se casou novamente, mas não durou muito tempo, então a minha avó, mãe do meu pai, veio morar com a gente... Ah! E a propósito a vovó também é ruiva e tem os olhos azuis.

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Ela riu, e então continuou.

Meu pai sempre foi muito bom comigo, foi meu amigo, meu protetor, mas se metia em alguns problemas, então um certo dia ele conheceu a Kate, que é detetive...

O rapaz a interrompeu assustado.

– Sua mãe é dete... Detetive?

Ela riu.

– É, mas não precisa se preocupar, ela é detetive de homicídios, não vai te investigar, eu não posso falar o mesmo pelo meu pai, disse ela rindo.

– Seu pai também é detetive?perguntou ele.

– Não, ele é escritor, mas trabalha como consultor junto com a Kate.

– Ok, pode continuar a história, disse ele.

– Então depois de uns anos eles se casaram e então ela me adotou, eu já sou maior de idade, mas mesmo assim eu adorei...

O seu tom de voz diminui e ela ficou um pouco triste.

– Minha mãe nunca foi muito presente, me visitava as vezes, mas não era a mesma coisa, eu nunca reclamei sempre fui muito feliz com o meu pai, mas eu sempre senti falta da minha mãe... eu a amo, mesmo, ela é maluquinha mas é a minha mãe, mas... Quando a Kate fez isso por mim, eu me senti mais amada, muito feliz, porque finalmente eu tenho uma mãe presente... mas as vezes acho que é errado com a minha mãe de verdade.

– Lex, não é errado, você ama a sua mãe e também ama a sua madrasta, amar nunca é errado e tenho certeza que a sua mãe se sentiria feliz se soubesse disso, saber que tem alguém cuidando de você por ela, disse ele.

Ela sorriu

– Você tem razão, acho que é por isso que me apaixonei por você, disse ela.

Então eles começaram a se beijar, o clima começou a esquentar e de repente ele parou.

– Lex... está tarde, é melhor eu ir, disse ele.

– Não, fica mais um pouco, falou ela.

– Já esta tarde, amanhã a gente se vê.

– Fica aqui, dorme aqui, pediu ela.

– Não... acho que é melhor não.

– Gabe, eu não sou mais criança, e meus pais sabem disso.

– Eu sei, mas conheci seus pais hoje, é melhor não abusar, vamos deixar pra outro dia.

– Ta bom, mas fica mais um pouquinho?

– Ok, só mais um pouquinho.

Eles namoraram mais um pouco, beijos e abraços de tirar o fôlego, depois de uma hora ele se despediu e ela foi dormir suspirando de felicidade.