Stay Away
If They Rase Me Like A Monster, Fair Well, I Will Be One.
Um massacre. Foi o que os olhos de Anna presenciaram ao acercar-se a montanha. O vento encontrava maneiras de passar pelos espaços descobertos de suas roupas, deixando-os tremendo, enregelados pelo frio intenso.
Com certa dificuldade, a princesa avistou um pouco distante, uma ponte talhada em gelo.
Ainda assim...
O que significavam todos aqueles corpos estirados pelo gelo de brancura invejável?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Algo dentro de sua cabeça começou a soar estridente, avisando de algo, mas ela ignorou e continuou o caminho engolindo em seco e desviando os olhos de membros separados de seus corpos.
Sven, Kristoff e Olaf seguiam logo atrás dela, mas mantendo distancia.
Ela precisava de privacidade para falar com a irmã.
Mas, ainda assim, apesar de toda a bravura que sentia, um novo sentimento vez ou outra se sobrepunha a esses. Algo perigosamente próximo ao terror. Mas ela sacudiu a cabeça vigorosamente.
Não, não tem como ser ela.
A cada passo subindo os degraus escorregadios, seu coração chocava-se violentamente contra suas costelas.
– Esta tudo bem, Anna, ela é sua irmã. – Ela soltou o ar que estivera retendo. – Ela nunca faria nada para machuca-la. Ela não era perigosa, como todos insistiam em dizer.
Enfim, ela se viu, com os pés enterrados em neve fresca, de frente com uma porta de estrutura intimidante, porem, bela.
A princesa ergueu seu punho e após milésimos de hesitação bateu.
– Elsa? – O eco de sua voz reversou gentilmente contra as paredes. Ela mantinha o rosto elevado, em muda admiração.
– Anna? – Uma voz doce, insegura respondeu de cima.
– Elsa! – A garota se virou bruscamente, girando seus olhos em direção ao topo de outra escada em um canto afastado e praticamente oculto nos reflexos de gelo. Um sorriso inocente formando-se em seus lábios.
– Elsa? Oh, quão rude de você, Anna. – Uma figura alta, vestida de negro, e com olhos drasticamente diferentes dos de sua irmã deslizou para fora das sombras que a escondiam. As sombras escarlates que tomavam lenta e constantemente posse do castelo. – Você deveria se dirigir a mim como Rainha da Neve!
– O que? Do que esta falando Els... – Mas sua voz desapareceu ao notar as criaturas atrás de sua ‘irmã’.
Homens de neve, enormes e sólidos escoltavam as costas da Rainha. Com olhos oscilantes em azul e verde, tinham os grossos braços flexionados, em uma obvia formação de batalha.
– Gostou de meu exercito irmãzinha?
– Não! O que aconteceu com você, porque construiu um exercito Elsa?
– Para que os intrusos deixassem de me incomodar. De uma vez por todas.
– Espere... Não me diga que... Não, NÃO! Você não é a Elsa que eu conheci, você é...
– Uma versão melhorada dela. O que ela realmente era por tras de toda aquela encenação de garota perfeita. Mamãe e papai acreditaram que ao me trancar em um quarto, isolar-me, me manter prisioneira pelo que eu era, eles conseguiriam suprimir meus poderes. Bem, que surpresa então, eles falharam! Ninguém pode me controlar, eu sou a única, eu... Essa é quem eu sou Anna, e se me criaram tal qual um monstro, pois então, serei um.
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