Gajeel POV’s on

– Opa, desculpa aí! – falou Natsu rindo escandalosamente.

Viro-me, dando um último vislumbre no rosto da baixinha e dando um murro na cara no baka chamado Natsu. Como sempre, iniciamos uma briga, porém, dessa vez, por uma boa causa.

Tu Dum ♥ Tu Dum ♥

Aquela sensação de novo! Por que diabos meus batimentos mudaram? Deve ser a raiva que eu to’ desse trouxa.

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Levy POV’s on

Tu Dum ♥ Tu Dum ♥

Kami-sama!

Tu Dum ♥ Tu Dum ♥

Eu devo estar mais vermelha do que o cabelo da Erza com vergonha! Kami-sama, que mico! Se é que posso chamar assim! O Gajeel me beijou? Não, não, o Natsu é o culpado disso! Ele que empurrou Gajeel para que isso ocorresse. Demo agora isso não é importante, pois estou completamente sem reação. Estou com a mão na boca de espanto, extremamente corada e com as pernas bambas, olhando a briga entre os Natsu e Gajeel tentando ser parada pelo restante dos meninos, pela Erza e pela Lisanna.

Tu Dum ♥ Tu Dum ♥

E essa sensação? De novo meu coração acalmou, demo a cada batida parecia que meu coração ia saltar da boca. Já senti isso outra vez, e foi ainda ontem quando chegamos ao acampamento, se levarmos em conta que são em 02:41hrs da manhã. Senti isso quando cai da árvore e Gajeel me segurou, impedindo que eu atingisse o chão.

Tu Dum ♥ Tu Dum ♥ Tu Dum ♥ Tu Dum ♥

Lucy puxou-me longe da confusão.

– Levy-chan, o que foi aquilo? – ela me perguntou. Eu encarei-a e não respondi. Ainda estava sem palavras e espantada com o ocorrido. Ela pode perceber isso. Então continuou. – Levy-chan, eu acho que o Gajeel gosta de você.

– Não seja boba – falei, recuperando a voz – Foi culpa do seu namorado!

– Foi você! – esbravejou Gajeel.

– Não tenho culpa se você beijou a Levy!

– Você empurrou!

– Eu não!

Coloquei a mão no rosto na tentativa de esconder a vergonha que eu estava. Graças a Kami-sama, Makarov invadiu nosso quarto.

– O que pensam que estão fazendo aqui? – disse furioso – Vocês acordaram cedo! E teremos muitas e muitas atividades pra fazer, e vocês vêm aqui com qual objetivo? Voltem já para o dormitório! – por mais bravo que estivesse, o diretor estava engraçado, pois estava de pijama e com uma toquinha, fazendo com que todos segurassem seus risos enquanto voltavam para o dormitório e, no caso das meninas, pra cama.

Tudo se acalmou, menos meu...

Tu Dum ♥ Tu Dum ♥

...Coração. Deitei na minha cama e logo cai no sono.

(...)

Caminhava tranquilamente pelas ruas desertas de Magnólia. Caderno à mão, mochila às costas. Seguia continuamente para a escola, que parecia nunca chegar, e estar cada vez mais e mais longe. Quanto mais andava, mais distante estava. Minhas pernas já estavam sem forças e meus pés a formigar. Já andara tempo demais.

Minhas pernas falharam e me vi cair no chão. Demo, antes que o atingisse, dois braços fortes me seguraram pela cintura e ergueram-me de volta. Ele era alto, tinha uma boa massa muscular, cabelos pretos e alguns piercings no rosto. Sim, era ele de novo, de novo a me segurar. Gajeel.

Acordei surpresa. Que sonho foi esse?

Tu Dum ♥ Tu Dum ♥

Melhor voltar a dormir.

Gajeel POV’s on

Assistindo um filme, ouço um grito, mas não um grito vindo do filme de terror, e sim da rua.

Levanto-me e olho pela janela do meu apartamento. Num beco sem saída no quarteirão à frente do prédio, vejo dois rapazes abordarem uma menina. Pequena e de cabelos azulados. Indefesa. Percebo quem realmente é.

Abro a porta e, correndo, desço as escadas correndo, completamente desesperado. Antes de abrir o último portão para ter acesso a rua, escuto um disparo. Apresso-me mais ainda. Quando me encontro a cinco metros da garota, vejo seu sangue escorrer, ela desacordada. Levy McGarden desfalecida.

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Acordo de supetão, assustado, suando e com as batidas cardíacas aceleradas. Que tipo de pesadelo foi esse? Por que com a baixinha? Por que ela?

Vou voltar a dormir. Eu ganho mais assim.

(...)

– Acordem! – “chamou” Makarov – Seu bando de preguiçosos saiam dessas camas agora! Arrumem-nas e façam suas higienes matinais! Vocês tem uma hora!

Escondi-me embaixo das cobertas e olhei o horário: 5:00hs. Nani? Cinco horas da manhã? O diretor só pode estar de brincadeira!

– Gajeel Redfox! Levante-se imediatamente! – ele mandou.

Com um resmungo, fiquei de pé e comecei a fazer o que ele pedira com aquela animação que todo mundo tem quando é acordado. É tão cedo que nem o sol nasceu ainda.

– Ninguém mandou vocês irem assustar as meninas, agora agilizem aí! – apressou o diretor novamente.

Praguejando, todos aceleraram suas tarefas. Hoje vai ser um dia corrido.

Levy POV’s on

Aproximadamente às 05:30hrs, eu e todas as meninas já estávamos prontas, apenas esperávamos os meninos e o diretor para descobrir o que fazer em sequência.

– Levy-chan – Lucy chamou-me de forma que apenas eu pudesse escutar – Está pálida. O que houve?

– Lucy-chan eu... – sim, contarei a ela, mas... é complicado fazer isso - ...bom, eu... tive um sonho essa noite... na verdade não foi um sonho e... – comecei a gaguejar. Por incrível que pareça, eu estava nervosa por falar nesse assunto. Tomei folego e falei muito rápido – EusonheicomoGajeel.

– Você o que? – ela perguntou confusa. Droga.

– EusonheicomoGajeel.

– Nani?

– Eu sonhei com o Gajeel – falei mais baixo, demo de forma compreensível.

– Jura?

– Não, eu to’ falando isso porque é legal brincar com esse assunto!

– E o que você sonhou? – Lucy perguntou com um olhar pervertido.

– Para de me olhar assim! – joguei o travesseiro na cara dela, fazendo-a rir da minha cara. – Não tem graça!

– Tem sim. Mas o que houve?

Contei pra ela sobre o sonho. Ela escutou com atenção enquanto eu falava baixo para que as outras não se dispersassem das suas conversas e prestassem atenção na nossa. Falei tudo certinho. Não escondo nada da Lucy e acho que nunca vou fazer isso, pois ela sempre foi minha melhor amiga e, da mesma forma que eu não escondo dela, ela não esconde de mim. E nós duas guardamos segredo, então, não há problema. Quando acabei ela me olhou e perguntou:

– Levy-chan, você por acaso gosta dele?

– Como eu ia gostar de alguém que me irrita todo dia, toda hora, e de toda formas possíveis? Não, eu não gosto dele – quando eu disse isso senti uma pequena dor, bem pequena mesmo, porém perceptível. Ignorei e continuei – Queria saber só o porquê do sonho...