Era uma pequena, uma doce menina
O destino quis que fosse uma heroína
Depois de uma morte prematura
Foi levada ao mundo que era seu.

As descobertas foram aparecendo
Sua mente, aos poucos, se corroendo
De amargura, ao ver que a realidade
Era muito pior do que sempre imaginara

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Mas deu tudo de si enquanto podia
Sua determinação, o maior valor que lhe cabia.
Queria terminar com aquela destruição
Cuja irmã, de seu próprio sangue, criara.

Missão cumprida, com muita dificuldade.
Houve muitas perdas em toda aquela viagem
Mas o destino, ó, aquele mesmo destino
Que lhe concebeu tal imposição...

Mais uma vez intercede, mas não a favor dela
Lhe ofereceu apenas uma sequela
Durante uma missão, em seu braço esquerdo
Foi plantada uma maldição

E a mente que antes ouvia uma voz amorosa
Agora mantém escondida uma criatura trevosa
Que lhe rouba a razão
E o controle do próprio corpo

Quando seu outro eu impera
A garota doce se enterra
Nasce um monstro irrequieto
Sem alma, sem coração...

Uma filha do caos, insaciável
Com uma sede de sangue improvável
Tragando corpos em banhos de sangue
Para suprir sua obsessão.

Uma guerra dentro de si própria
A alma de luz e a imprópria
Disputando carne e ossos
Para ver quem é a melhor...

Um dia hão de se aliar,
Pois existe um mal maior tentando reinar,
E quando as máscaras caírem por terra,
Ele também sentirá a dor...