Eu sou a brisa que sopra livre.
Eu sou o ar estagnado no subsolo.
Eu sou os réquiens suaves no paraíso.
Eu sou os gritos de condenação no inferno.

Sou a esperança que palpita em cada coração.
Sou o desespero que causa a apatia mental.
Sou as pétalas de rosa delicadas em seu botão.
Sou os espinhos que rasgam de forma brutal.

Eu sou o prazer aliado ao antigo.
Eu sou o tédio perpetrado por tudo que é novo.
Eu sou o delírio de sonhos e imaginação.
Eu sou a carência de criatividade que sufoca.

Sou a delicadeza da primavera em flor.
Sou o outono que envelhece as folhas.
Sou o calor do sol em um dia de verão.
Sou o frio do inverno que aos poucos se aproxima.

Eu sou o começo da jornada.
Eu sou o fim da linha.
Eu sou tudo o que deseja.
Eu sou o que todos desprezam.

—Juntos não passamos de um reflexo,
da antítese que é cada ser humano.-
—Nós somos apenas o que você vê,
do outro lado do espelho.-

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!