Harry Potter o Começo da Procura das Horcruxes

Capítulo 18 – A História de Corvinal


Tinham passado três semanas desde que Gina tomou a cura para para o feitiço das trevas que Bellatrix lhe tinha lançado no dia da invasão a Hogsmeade. Como Madame Pomfrey nunca tinha visto nada igual a acontecer em toda a sua profissão só deu alta a Gina à seis dias atrás.

Durante o tempo que a garota tinha estado internada, Harry contou a Gina e aos amigos, Rony, Mione, Neville e Luna, sobre a sua aliança e amizade com Draco Malfoy, pois o feitiço de Narcissa tinha desaparecido e ele lembrava-se das visitas da loira, Snape e da amizade de Draco antes de entrar para Hogwarts.

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Todos tinham ficado surpresos com a noticia, exceto Luna com o seu jeito sonhador. Draco e Harry já se davam melhor. Não eram novamente os melhores amigos, pois as ofensas e brincadeiras de mau gosto que o loiro fez no passado, depois de entrarem em Hogwarts, com Mione, Rony e ele mesmo, Harry, não tinham ficado esquecidas. Não existia uma grande amizade, mas existia entre os dois, no mínimo, companheirismo.

Os restantes, com a exceção de Luna, ainda demoraram um pouco a aceitar o garoto Malfoy, mas vendo o modo como Harry reagia à rejeição dos amigos eles acabaram por aceitar o loiro deixando claro que ainda não tinham perdoado e que apenas faziam aquilo por Harry.

Uma vez que mais tarde ou mais cedo os amigos teriam de saber sobre a profecia que o envolvia Harry decidiu reunir todos, Gina, Ronald, Hermione, Neville, Luna e Draco e contar aos que não sabiam sobre a profecia.

Os que ouviram a profecia pela primeira vez não conseguiram evitar o choque de saber que apenas um, Harry ou Voldemort, poderia viver. Neville foi aquele que pareceu um pouco mais afetado pois entendeu que ele poderia ter sido o rapaz da profecia e a esta hora seriam os seus pais aqueles que estariam mortes provavelmente. Apesar de saber que seus pais, Alice e Frank, nunca mais recuperariam do Crucio de Bellatrix dava graças de eles poderem estar vivos e ele ter podido conhecê-los.

Além de falar da profecia, Harry contou também sobre as horcruxes, tal como Dumbledore lhe tinha contado, pois sabia que precisaria da ajuda deles para as encontrar e destruir.

Todos prometeram que fariam o que pudessem para o ajudar a derrotar Voldemort e era isso que eles estavam a fazer juntos na Sala Precisa.

—Precisamos de encontrar as horcruxes. - falou Harry. - A cada dia que passa Voldemort fica mais forte. Não sei quanto tempo mais teremos um pouco de sossego. Algo me diz que Voldemort está a preparar algo ruim.

—Sabemos que duas já foram destruídas, o diário e o anel. - disse Hermione. - Temos de arranjar um jeito de destruir a horcruxe dentro de Harry sem o machucar e achar as outras.

—Nagini apesar de ser mais frágil vai ser um pouco complicada de matar já que Voldemort a mantém sempre por perto. - comentou Neville.

—A cobra podemos deixar mais para o fim. Temos que encontrar ainda o diadema, o medalhão e a taça. - falou Rony.

—Não precisamos de procurar o medalhão, Dumbledore ontem chamou-me ao gabinete dele e disse-me que desconfiava da localização do medalhão. Ele não me disse mais nada, só me pediu para o acompanhar. - anunciou Harry.

—E quando vocês vão? - perguntou Draco.

—Amanhã depois do jantar. - respondeu o moreno.

—Então temos de conseguir encontrar o diadema de Corvinal e a taça de Lufa-Lufa. - disse Neville. - Alguém tem sugestões?

—Eu sei onde está o diadema. - falou Luna sonhadora fazendo com que todos se calassem. - Ele está aqui em Hogwarts.

—E como é que você sabe? - perguntou Hermione com descrença e desconfiada.

—Simplesmente sei. - respondeu Luna. - Alguma vez ouviram a história do diadema perdido de Corvinal?

—Não – responderam os rapazes em coro.

—Sim. - respondeu Hermione ao mesmo tempo que os rapazes. - Será que eu sou a única a ler Hogwarts – Uma História? - os rapazes afirmaram. - O Diadema de Corvinal aumenta a inteligência de quem o usar. O diadema foi roubado e segundo o livro é muito provável que tenha sido a filha, Helena. Como Helena era filha única e não teve descêndencia, não há herdeiros naturais para ficarem com o diadema caso seja encontrado por isso caso isso aconteça o diadema será propriendade de Hogwarts. - e virando-se para Luna perguntou. - Onde quer chegar com esta história? Não nos levará a lado nenhum. Eu mesma li várias vezes o livro, a parte dos fundadores para ver se tinha deixado escapar algo quando Harry falou pela primeira vez sobre as horcruxes, mas não encontrei nada.

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—Você não encontrou nada no livro e não vê a relevância da história porque as informações do livro que leu não estão todas corretas. - disse a loira calmamente como se fosse algo muito óbvio.

—Ferrou! - murmurou Rony para os outros rapazes. - Hermione não deixa ninguém falar mal dos seus amados livros.

—Quem você pensa que é para dizer isso? - perguntou Mione irritada. - Mas é claro que a informação nos livros está correta.

—Não, não está. - continuou Luna. - Agora se quiserem saber onde está o diadema deixem-me contar-vos uma história.

Neville, vendo que Hermione ia continuar a discussão decidiu interferir:

—Pode contar Luna. - Vendo o olhar mortal que Mione lhe lançou o rapaz continuou. - Qual é o mal? Não vai ser por ouvirmos uma história que o mundo vai acabar.

—Como aprendemos em História da Magia, o Chapéu Seletor foi criado para que os alunos fossem selecionados quando os fundadores já não estivessem por lá. Cada fundador enfeitiçou o Chapéu para que este absorvesse um pouco das características e qualidades de cada um dos fundadores que correspondia também às características e qualidades de cada Casa. - Começou Luna.

—Isso já nós sabemos Lovegood. - falou Draco que achava, tal como a maioria dos alunos, História da Magia uma seca.

—Se não me deixarem contar tudo desde o ínicio então eu calo-me e deixo vocês descobrirem as coisas sozinhos. - disse Luna irritada, tom nada parecido com o que costumava usar. Não era novidade que todos achavam a garota excêntrica, esquisita, ingénua e boba e ela sabia disso inclusive da sua alcunha, Di-Lua, mas ela não ligava ao que os outros pensavam, pelo menos não ligava muito aos comentário maldosos que ouvia. Mas de algum tempo para cá ela começava a cansar-se.

—Deixem-na falar. Se Luna diz que a história nos pode ajudar, temos de a ouvir. - falou Gina.

—Onde é que eu ia... Ah, Rowena Corvinal era inteligente, gentil, perspicaz, um pouco misteriosa e bonita e essas qualidades fazem parte dos alunos da Corvinal. Na familía de Rowena a qualidade mais prezada era a inteligência o que levou à criação do diadema que tal como Hermione disse aumenta a inteligência de quem o usar. - contou Luna. - Esse diadema era passado de mãe para filha até que chegou às mãos de Rowena. Uma das regras para o uso do diadema era usar apenas em situações extremamente necessárias, regra que era seguida rigorosamente.

—Então o diadema não foi criado por Rowena, mas sim por alguém da sua família? - perguntou Gina.

—Exato. Nos livros, inclusive em Hogwarts:Uma História, - falou Luna olhando brevemente para Mione que fez uma carranca. - está escrito de forma errada que o diadema foi criado por ela e pouca gente sabe da verdade. Quando estava perto do fim da sua vida, Rowena teve uma filha, Helena Corvinal, Helena cresceu ouvindo de sua mãe, que ela era a última descendente viva da família Corvinal e consequentemente a herdeira do famoso diadema da família. Cada ano que passava, depois da sua entrada em Hogwarts, uma sede insaciável na busca de mais conhecimente e inteligência, fizeram com que Helena roubasse o diadema a Rowena e o escondesse, a fundadora da casa Corvinal enviou então o Barão Sangrento atrás da filha e ele acabou por Helena por um amor não correspondido.

—Barão Sangrento como o fantasma da Sonserina? - perguntou Draco.

—Isso mesmo. - respondeu a loira.

—Ainda não consegui ver qual a ligação dessa história e o facto de saber onde está o diadema. - disse Hermione ainda irritada.

—Bem, o que ninguém sabe é que a linhagem de Corvinal não terminou em Helena. - anunciou Luna.

—Como assim, não terminou em Helena? Em Hogwarts:Uma História vem lá as árvores geneológicas dos quatro fundadores e diz que a última descendente foi Helena. - indignou-se Mione.

Divertindo-se com a situação da garota Malfoy perguntou:

—Lá também tinha que Voldemort ou Tom Riddle como preferir, era descendente de Salazar Sonserina?

—Bem, não. Mas também ninguém sabia que Salazar tinha tido um filho. - Hermione tentou justificar.

—Da mesma forma que ninguém sabia que Helena, filha de Rowena, teve uma filha quando estudou em Hogwarts. - comentou Luna deixando todos um pouco surpresos com a notícia. - Antes de se formar em Hogwarts, Helena engravidou e a primeira pessoa a quem contou foi à mãe. Rowena não ficou nada contente com a notícia e não deixou a filha continuar os estudos enquanto o bebé não nascesse. Como não estava contente com o comportamento da filha que estava cada vez mais a ter atitudes e comportamentos que não se adquavam a pessoas decentes principalmente à portadora do diadema, Rowena declarou que seria a sua futura neta, filha de Helena, quem herdaria o diadema.

—Deixem adivinhar, ela roubou o diadema por causa disso. - adivinhou Malfoy.

—Sim. Como sabia que a sua filha provavelmente iria fazer algo para ficar com o diadema depois de sua neta nascer, Rowena lançou um feitiço parecido com o obliviate para apagar a existência da sua neta recém-nascida da memória de qualquer um, inclusive Helena. Apenas Rowena passou a saber sobre a neta criando-a aos olhos de todos, como filha de uma amiga que morrera. Quando Helena roubou o diadema e depois de saber sobre a morte da filha pelas mãos do barão sangrento, Rowena lançou um feitiço na neta que permitiria a ela e suas descendentes encontrar o diadema perdido. - concluiu Luna.

—Como é que elas iriam encontrá-lo? - perguntou Rony.

—Porque sempre se refere a elas. Fala sempre no feminino? - perguntou Harry

—Respondendo às vossas perguntas, o feitiço de Rowena permitiria que a legítima portadora do diadema, o conseguisse sentir quando ele estivesse por perto. Como as portadoras ou guardiãs, como preferirem, do diadema eram sempre mulheres uma das consequências do feitiço foi tornar a sua descendência sempre feminina enquanto o diadema não fosse encontrado, ou seja, a sua neta teve uma filha, essa filha teve outra filha e assim sucessivamente. As mulheres descendentes de Rowena tiveram sempre uma filha. - explicou a loira.

—E como é que você sabe disso tudo? - perguntou Mione que ainda não acreditava muito na história.

—Eu sei toda a história e posso afirmar que o diadema está em Hogwarts porque minha avó contou à minha mãe e minha mãe contou-me a mim antes de morrer, tal como elas eu sou descendente de Rowena e desde que entrei em Hogwarts consigo sentir o diadema perto de mim. Sou a última descendente viva de Corvinal. Antes de morrer, a fundadora da casa da Corvinal escreveu num diário toda a história da família e do diadema, escreveu sobre como ele foi roubado pela própria filha e como nós descendentes poderiamos encontrá-lo. Todos os descendentes de Corvinal, para que possam comprovar a verdade da sua descendência, possuem uma águia, o brasão da família e o símbolo da casa de Corvinal aqui em Hogwarts, como marca de nascença, atrás no pescoço.

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—Onde está o diadema então? - perguntou Neville.

—Só sei que está aqui em Hogwarts. Em que parte de Hogwarts ainda não sei bem. Segundo o diário, minha avó descobriu que Helena escondeu o diadema numa floresta da Albânia e por isso decidiu procurá-lo só que nunca o encontrou provavelmente porque Voldemort já o tinha encontrado. Quando cheguei a Hogwarts senti como se algo me chamasse a algum lugar. Algo que me pertencia, mas não tinha dado muito interesse até à algum tempo atrás depois de ler novamente o diário das mulheres da minha família. - explicou Luna.

—Muito bem, acho que hoje está muito tarde para o procurar. Amanhã, depois das aulas terminarem viemos todos ter aqui à Sala Precisa para começarmos a procurar o diadema perdido de Corvinal. - anunciou Harry.

Depois de quase todos saírem Draco chamou:

—Harry! Posso falar consigo um segundo.

—Vão, eu não demoro nada. - falou o moreno para Rony, Gina e Mione antes de ir em direção a Malfoy.

Quando já estavam sozinhos Harry perguntou:

—O que foi Draco?

—Preciso de lhe contar algo. Lembra-se de eu lhe sobre a missão que Voldemort me deu, aquela de consertar o armário que permitiria os comensais entrar em Hogwarts?

—Sim, você disse que estava a fazer os possíveis para atrasar o conserto o maior tempo possível. - respondeu o moreno.

—Acontece que o armário está consertado. O Lord estava a ficar impaciente e pediu ao Nott para me ajudar a consertá-lo e ele fez isso hoje depois do almoço. - contou o loiro.

—Ah, não! Isso é um grande problema. Eles podem atacar a qualquer momento. Temos de avisar Dumbledore. - falou Harry.

—Não se preocupe. Eu já falei com o diretor. Ele disse para não nos preocuparmos porque ia falar com a Órdem. Depois do que a Lovegood contou acerca do diadema estar aqui em Hogwarts, eu acho que Voldemort já desconfia que andamos atrás das horcruxes e que ele ordenou que consertássemos aquele armário para os comensais invadirem Hogwarts criando uma distração enquanto ele ou outro comensal buscam o diadema, tiram-no de Hogwarts e entregam-lho para que possa esconder a horcruxe num lugar mais seguro. - explicou Draco.

—Vendo as coisas desse ponto de vista acho que você tem razão. Temos de ficar atentos. Amanhã falamos com o pessoal. - disse Harry. - Agora vamos embora. Hoje foi um dia cansativo e amanhã temos aulas. Já está tarde. Boa noite Draco.

—Boa noite, Harry. - despediu-se Draco seguindo pelo caminho oposto àquele tomado por Harry.

Quando o moreno chegou à Sala Comunal dos leões viu os amigos sentados ao pé da lareira.

—O que o Malfoy queria? - perguntou Rony.

—Amanhã falamos sobre isso, agora estou muito cansado. - desconversou Harry. - Vou subir, alguém vem?

—Vou ficar mais um pouco aqui. - respondeu Rony.

—Eu vou com você. - disse Neville.

—Boa noite pessoal. - despediu-se Harry dando um selinho a Gina. - Boa noite ruivinha.

—Boa noite, meu amor. - despediu-se a ruiva.

Harry e Neville subiram para o dormitório e rapidamente se deitaram na cama e adormeceram. Pouco depois Rony subiu também tal como os seus amigos, logo adormeceu.

Harry aparentava sonhar com algo bom. Mal sabia ele que o dia seguinte lhe iria trazer muita tristeza na despedida de alguém que lhe era querido.