Capítulo Único

Ruki’s POV

É HOJE!HOJE! Tá, eu não to me aguentando de felicidade, e isso me deixa ainda mais gay do que já sou. Mas mereço um desconto, afinal é hoje. Eu tenho um encontro com o Aki. Eu sei que pode parecer idiota essa ansiedade, mas foi o Aki que teve a ideia de sairmos e ele disse que vai me levar num lugar legal. O meu gatinho é muito fofo e romântico quando quer.

Após tomar banho comecei a decidir o que ia vestir. E confesso que fiquei um bom tempo escolhendo uma roupa vestível, afinal vou me arrumar para o meu loiro de faixinha. Acabei vestindo uma calça preta, uma camiseta cinza com alguns detalhes e um colete escuro, depois calcei meus tênis pretos e fui terminar de me arrumar. Sequei meus cabelos e os deixei do jeito que gosto, arrepiados. Passei um delineador preto nos olhos e... EU NÃO ACREDITO! UMA ESPINHA! SOCORRO!

Será que isso tinha que aparecer logo hoje? E agora? Essa espinha maldita não vai sair do meu rosto até a hora que o Aki chegar. Será que os cremes que a minha mãe usa resolve? Fui até o quarto dela e peguei um dos cremes que serve para várias coisas, e com certeza vai servir pra essa... Coisa monstruosa. Passei o creme na coisa e fiquei esperando o resultado... Nada! Tô ferrado! Maquiagem vai resolver. Passei um pouco na “maldita” pra ver se disfarça... Logo escutei a campainha, é o Aki. Será que ele vai reparar? Desci correndo e abri a porta um pouco ofegante.

- Tá pronto meu chibi? – ele disse sorridente vindo me abraçar.
- Gatinho... É que... – comecei abaixando o rosto para que ele não visse a... Aquele “vulcão”.
- O que foi chibi?
- É que... Tem uma coisa e...
- O que é Ru-chan?
- Tem uma espinha... No meu rosto.
- Onde? E daí?
- E daí? Você tá brincando comigo Akira? – cruzei os braços fazendo bico, olhando-o. Sim, eu faço birra.
- Não chibi... – Akira riu e mordeu meu bico levemente, me abraçando pela cintura. – É que não importa se tem ou não espinha nesse seu rosto perfeito, eu te amo da mesma forma meu pequeno.
- Hum... Eu também te amo Aki-chan. – dei um selinho no meu loiro, sorrindo um tanto abobado. – Mas tem certeza que não dá pra perceber?
- Não Ru-chan. – ele riu outra vez, me puxando. – Vamos.