Gothel já estava estranhando a demora de Rapunzel em sair daquele quarto quando a loira apareceu.

– Sou a princesa perdida. – Rapunzel disse, falando baixo demais para Gothel ouvir.

– Ah, por Merlin. – Gothel reclamou. – Fale alto, Rapunzel. Você sabe que eu odeio quando você resmunga.

– Eu sou a Princesa Perdida. – Rapunzel falou mais alto dessa vez. – Não sou? Eu resmunguei, mamãe? Será que eu ainda devo chamar você assim?

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Rapunzel, você pensa no que fala? – Gothel se aproximou. – Por que fazer uma pergunta ridícula dessas?

Rapunzel desvencilhou-se da mãe e a empurrou para longe de si.

– Foi você então! – A loira exclamou. – O tempo inteiro!

– Tudo o que eu fiz foi para proteger você. – Gothel respondeu.

Rapunzel balançou a cabeça e passou pela mãe, esbarrando nela.

– Passei a minha vida inteira me escondendo das pessoas que me usariam pelos meus poderes quando eu deveria ter me escondido de você. – Disse sem olhar para Gothel ou parar de andar.

– Aonde você vai? – Gothel perguntou quando a loira virou-se novamente para ela. – Ele não vai estar lá esperando.

– O que você fez com ele? – A loira perguntou.

– Aquele marginal vai ser preso em Azkaban por seus crimes. – Gothel falou, andando até a loira.

– Não. – Rapunzel se encolheu.

– Fique calma, me escute. – Gothel disse. – Tudo aconteceu como deveria ser, meu bem... – Ia passar a mão pelos cabelos da “filha” como sempre fazia, mas a loira segurou sua mão.

– Não. – Rapunzel falou decidida. – Você errou sobre o mundo e errou sobre mim. E eu nunca vou deixar você usar meu cabelo outra vez!

Gothel puxou o braço e Rapunzel saiu dali. A mulher olhou na direção por onde a loira havia saído e falou:

– Quer me transformar na vilã? Ótimo. Então eu sou a vilã.

Jacky, Elsa, Elena, Anna, Jack, Merida, Mirana, Soluço, Alice, Hans, Kristoff, Andersen, Hansel, Hatter e Valentim adentraram no castelo de Hogwarts e acabaram por descobrir que Flynn já estava sendo levado a Azkaban. Porém ainda precisavam descobrir por qual caminho a guarda de Corona o levaria.

Qual não foi a surpresa daquele grupo quando Maximmus apareceu e lhes mostrou o caminho. Ryder estava sendo levado por um grupo de guardas que incluía também o Capitão. Dois segurando o prisioneiro, dois atrás deles e dois, juntamente com o Capitão, na frente.

– É agora. – Jacky sussurrou e olhou para Elena, Andersen e Jack.

Os três assentiram e alçaram voo com suas vassouras, pairando acima dos guardas, que estavam tentando abrir uma porta para que pudessem prosseguir. Havia uma pequena abertura na porta, por onde Valentim apareceu.

– Qual é a senha? – Sorriu divertido.

– O que? – O Capitão disse sem entender.

– Você errou. – Valentim riu.

– Abra essa porta! – O Capitão da Guarda gritou.

– Não passou nem perto. – Valentim sorriu mais uma vez e fechou a pequena abertura.

Enquanto o capitão estava sendo distraído, Andersen, Elena e Jack puxavam os guardas para cima, tendo suas varinhas transformadas em chicotes por meio do feitiço Flagello.

Quando o Capitão virou-se novamente para seus companheiros e prisioneiro, apenas Flynn restava ali. Quando o homem virou-se de costas para a porta, ela foi aberta e Soluço saiu dali.

– Estupefaça! – Falou e o Capitão caiu desacordado no chão.

– Os amigos da loirinha. – Flynn sorriu. – Quem diria, não é?

Foram interrompidos por um som vindo de trás deles e quando olharam vários guardas corriam até lá. Soluço puxou Flynn para uma curvatura no corredor, pelo caminho onde estavam Elsa, Anna, Mirana, Hansel e Hatter. Os outros seguiram pelo corredor.

Os Guardas que corriam pelo caminho errado até Flynn pararam de correr ao ficarem de frente a uma barreira densa de água feita por Jacky. Pelo líquido transparente, era possível ver o sorriso da garota e também quando ela gesticulou que olhassem para o lado. Quando o fizeram, deram de cara com Alice, Kristoff e Hans lhes apontando as varinhas.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Petrificus Totalus! – Os três disseram ao mesmo tempo e os Guardas ficaram petrificados.

Jacky desfez a barreira de água e os três se aproximaram dela.

– Agora vamos. – A garota lembrou e correu até onde Merida, Elena, Jack, Valentim e Andersen os estavam esperando.

Flynn correu com Soluço até os Campos de Hogwarts, onde avistaram guardas de Corona chegando por toda parte.

– Cabeça abaixada. – Soluço ordenou.

– Cabeça abaixada. – Flynn obedeceu.

– Braços fechados. – Disse.

– Braços fechados. – Flynn fez como ele falou.

– Joelhos separados.

– Joelhos... Separados? Por que eu preciso separar meus joelhos?

Soluço revirou os olhos e gritou:

– Agora, meninas!

Jacky, Elsa, Alice, Mirana, Merida, Elena e Anna apontaram as varinhas para os pés de Flynn.

– Ascendio! – As sete gritaram juntas.

Flynn foi jogado para o alto, gritando, mas ainda conseguindo manter a mesma posição. Fechou os olhos com força e esperou o impacto, mas quando os abriu novamente, viu que estava montado em Maximmus numa parte mais deserta de Hogwarts, completamente sem Guardas.

– Max? – Flynn perguntou quase sem acreditar. – Você os levou até mim? – O cavalo confirmou com a cabeça. – Obrigado. Sério, obrigado. É o seguinte, eu acho que esse tempo inteiro nós estávamos enganados um com o outro. É, tem razão, vamos indo.

Nesse momento, viram vários guardas correndo até lá. Jack, Hansel, Hatter, Kristoff e Andersen, que haviam acabado de chegar, começaram a duelar com eles enquanto Max levava Flynn para longe dali.

– Muito bem, Max. – Flynn falou. – Vamos ver o quanto você corre.

Assim, Flynn começou a contornar Hogwarts a cavalo. O Quarto onde Gothel ficaria tinha uma janela por onde ele poderia escalar e salvar a loirinha.