Os professores restantes se puseram a dar instruções aos alunos que decidiram ficar para ajudar. Enquanto isso, Mickey se dirigiu aos dez, que pareciam nervosos enquanto murmuravam planos entre si.

– Do que precisam, crianças? – O Diretor perguntou, alternado olhares entre todos.

– Aliados. – Foi Mirana quem respondeu, aparentando inquietação. – O máximo que conseguir reunir. Pelo que vejo, teremos mais uma guerra.

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– Não será problema. – Mickey sorriu com certo alívio. – Assim que Pitch invadiu a escola, tomei a liberdade de convocar alguns amigos.

Assim que terminou de falar, as portas do Grande Salão mais uma vez foram abertas e de lá entraram North, Toothiana, Sandy, Elinor, Fergus, Stoico, Bayard, Cheshire, Tweedledee, Tweedledum, Mactwisp, Olaf, Banguela, os demais dragões dos estudantes, Gancho e os outros que Rapunzel conhecera no Patinho Feio, sem falar em centenas de outros que ficaram do lado de fora e que eles se lembravam de terem visto no Ministério da Magia.

– É um bom número? – Mickey arqueou uma sobrancelha, parecendo contente e satisfeito.

– Um excelente. – Anna respondeu com a boca semiaberta enquanto olhava a imensa quantidade de pessoas que os ajudariam.

– Vocês vieram. – Mirana se aproximou de seus amigos de Wonderland.

– E trouxemos ajuda. – Bayard a puxou para as janelas do Grande Salão, onde ela conseguiu ver que mais centenas de soldados de Wonderland estavam ali, incluindo seu próprio exército de peças de xadrez e o antigo exército de cartas de Iracebeth.

Merida logo foi até os pais, estranhando a presença deles ali, além de também se preocupar que eles se machucassem, mesmo que não quisesse aparentar.

– Achou que a deixaríamos sozinha? – Fergus sorriu de maneira sapeca e também guiou Merida para as janelas, onde ela pôde visualizar os clãs Dunbrooch, Macintosh, Dingwall e MacGuffin ali, prontos para uma batalha.

Os demais também se aproximaram das janelas, fitando a imensidão de bruxos do lado de fora, compostos pelo exército de Arendelle, de Corona, de Berk, de Wonderland, de Highland, além de vários outros.

– Está de brincadeira. – Jack murmurou, impressionado pela quantidade de pessoas dispostas a ajudá-los na batalha.

– Vocês podem não saber, mas esta é a Terceira Guerra Bruxa. – Mickey se aproximou deles, também mantendo os olhos no amontoado de bruxos lá fora. – E as pessoas não vão mais tolerar tiranos como Lord Voldemort ou Pitch no poder. Estão todos dispostos a lutar por sua liberdade.

– E vocês vão nos liderar. – Minnie declarou, aproximando-se deles e ficando ao lado de Mickey.

– Nós? – Soluço arqueou uma sobrancelha, aparentando incredulidade. – Mas somos apenas...

– Os melhores bruxos que eu já vi em toda minha vida. – Mickey o interrompeu, trazendo um sorriso confiante e gentil no rosto. – Confio em vocês, crianças. E vocês nos guiarão à vitória.

Os dez se entreolharam com nervosismo, apesar de também estarem felizes por terem a confiança do diretor, e então assentiram. Elsa foi a primeira a dar um passo à frente, chamando a atenção de todo salão.

– Se vamos nos defender do Black – Ela começou, falando em um que era possível que todo Salão ouvisse. – Precisamos fortalecer Hogwarts. Quem se habilita a fazer feitiços de proteção em torno da escola?

– Nós podemos. – North, Toothiana, Bunny, Donald e alguns estudantes falaram enquanto Sandman apenas gesticulava que ele também ajudaria.

– Excelente. – Elsa sorriu e se aproximou do grupo. – Eu irei com vocês. – Disse isso e começaram a se dirigir às portas do Grande Salão. A loira ainda parou por um segundo para fitar os amigos antes de deixar o local.

Então, foi a vez de Jacky, que se aproximou de Minnie.

– As estátuas. – A garota lembrou. – Segundo os livros, as estátuas de Hogwarts existem para proteger a escola. Anime-as.

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– Sim, claro. – A professora concordou e puxou a garota para fora dali.

– Quem aqui é bom com explosões? – Jack deu um passo à frente e grande parte dos alunos levantou a mão, entre eles os trigêmeos irmãos de Merida. – Venham comigo. – O albino sorriu e correu para fora do salão, levando maior parte dos bruxos com ele.

– Os demais, vamos colocá-los em posições estratégicas para a batalha. – Anna declarou e ela e Alice saíram dali com os bruxos que restaram, deixando apenas Merida, Soluço, Elena, Rapunzel e Mirana ali.

– E nós... – Elena começou, olhando para os amigos que ainda estavam ali. – Vamos coordenar nossos respectivos exércitos.

Todos assentiram e saíram do Grande Salão, dirigindo-se aos Campos de Hogwarts, onde esperavam os exércitos de Highland, Corona, Berk, Wonderland e Arendelle.

North, Toothiana, Bunny, Donald, Elsa e Sandman se espalharam pelos campos de Hogwarts, cada uma apontando sua varinha para o céu, murmurando os feitiços de proteção:

– Protego Maxima, Fiato Dure, Salvio Hexia, Cave Inimicum...

Minnie e Jacky se encontravam às portas do Castelo da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

– Piertotum Locomotor! – Minnie realizou o feitiço e imediatamente as estátuas de todo castelo ganharam vida e começaram a passar por ela e por Jacky, espalhando-se pelos terrenos. – Hogwarts corre perigo! Guardem os muros, protejam-nos, cumpram o seu dever para com a nossa escola! – Sorriu e virou-se para Jacky. – Bem que Minerva disse que este feitiço era ótimo. – Pareceu satisfeita e sequer notou o olhar surpreso de Jacky sobre ela.

Jack corria pelos Campos de Hogwarts com uma imensidão de alunos e docentes atrás dele. Finalmente, o albino parou e se virou para os outros.

– Muito bem. – Sorriu com entusiasmo. – Vamos colocar algumas armadilhas explosivas pelos terrenos. – Viu murmúrios animados percorrerem a multidão. – Alguns de vocês podem colocar alguns explosivos na ponte. Quando os bruxos passarem por lá, detonem. – Apontou para algumas pessoas e estas logo correram à ponte de Hogwarts. – Coloquem algumas em torno dos Campos também, nos limites com a Floresta Proibida. – Selecionou outro grupo, que logo também saiu. – Alguém poderia avisar sobre esses para que ninguém se machuque indo para lá? – Alguns concordaram com a cabeça e logo saíram. Não sobraram muitos bruxos depois disto. – E nós vamos colocar alguns pelos terrenos e em volta do Campo de Quadribol. Não podemos deixar que eles entrem por lugar algum. – Os outros assentiram e logo todos saíram para colocar os explosivos.

Anna e Alice percorriam todo castelo de Hogwarts, organizando os estudantes de modo que ficassem em pontos de ataque estratégicos. Chegaram à Torre de Astronomia, que dava vista para toda Hogwarts, e lá postaram Kristoff e Andersen.

– Anna. – As duas já iam saindo para organizar os que restaram quando Kristoff chamou a ruiva.

– Sim? – Anna virou-se para ele com um sorriso de lado.

– Eu te... – O loiro começou a dizer, mas logo parou e sorriu sem graça. – Eu te vejo depois.

A ruiva assentiu minimamente com a cabeça e saiu dali com Alice.

Elena, Mirana, Soluço, Merida e Rapunzel estavam reunidos à frente dos cinco exércitos que vieram de seus reinos, as quais eles teriam que guiar.

– É... É... – Merida sabia que devia falar algo para encorajá-los a lutar, mas não sabia bem o que dizer.

– Estamos prestes a entrar em uma batalha, como vocês já devem ter feito centenas de vezes. – Mirana começou, falando com uma naturalidade tão grande que não parecia que ela se referia a dezenas de centenas de soldados. – Black também tem um exército e sem dúvidas será poderoso. Eu não vou pedir a nenhum de vocês que entre nessa batalha, então estejam cientes de que estar aqui ou não é uma opção de vocês. – Nenhum dos soldados sequer se mexeu , indicando que ficariam e Mirana sorriu. – Pois bem. Black está vindo aí e seu exército será devastador. E o que eles vão ver? Um exército desorganizado e despreparado esperando para perder a batalha? Não. Vão ver pessoas livres. E liberdade! – Os soldados pareceram ficar mais animados e confiantes enquanto Soluço, Merida, Elena e Rapunzel olharam com orgulho para amiga. – Por nossos feitiços e por nossa determinação. – Sorriu de leve, deixando uma lágrima solitária escorrer por seu rosto. – Cavalheiros... Preparem-se para a batalha.

Os soldados pareceram extremamente determinados e pareciam que lutariam até a morte.

– Estamos todos unidos e somos fortes, rapazes. – Elena deu um passo à frente, colocando uma mão no ombro de Mirana. – Isso é tudo que precisamos!

Todos os soldados entoaram um grito de guerra, levantando suas varinhas ao céu.

Agora, eles estavam prontos para a Guerra. A Terceira Guerra Bruxa.