Polo Norte

– Oi mãe, oi pai, oi tio Canguru. – Um albino cumprimentou, sentando-se à mesa para tomar café da manhã.

Apesar de ter apenas onze anos, ele era um menino alto e magro. De cabelos brancos, pele pálida e olhos azuis. Já vestia seu moletom azul e calça bege, mas, mesmo que o lugar fosse frio, ele andava descalço.

– Bom dia, Jack. – Uma mulher respondeu. – Escovou os dentes?

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A mulher que perguntou era um pouco mais baixa que os demais presentes na sala e era magra. Olhos verdes, cabelo loiro e um sorriso satisfeito no rosto demonstrando os belos dentes brancos. Usava uma blusa verde escura, calças verde água e sapatos pretos.

– Sim, mãe. – O garoto disse, revirando os olhos com a atitude da mãe.

– Não me chame de tio Canguru, seu idiota. – Outro homem falou, irritado.

O homem que falou tinha altura mediana e era musculoso. Os cabelos eram cinzentos e chegavam a ser brancos em algumas partes, assim como o bigode do homem. Ele trajava uma grossa camisa branca com mangas cinza escuras, calças cinza escuras e sapatos brancos.

– Ora, não seja tão ranzinza, Bunny. – Outro homem disse.

Este era alto, porém extremamente gordo. Ralos cabelos brancos e barba também branca. Usava um casaco vermelho, calças pretas e botas pretas. Apesar de velho, seus braços traziam algumas tatuagens.

– Que seja. – Bunny concordou ainda mal humorado. – Mas você e Toothiana deveriam educar melhor esse garoto, North.

– Claro. Claro. – North fingiu concordar, revirando os olhos.

– Ah, Jack. – Toothiana chamou o filho. – Chegou uma carta para você.

A loira estendeu para ele um envelope e o albino o pegou, curioso. Ele abriu a carta rapidamente e lê em voz alta:

ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA DE HOGWARTS

Director: Mickey Richards Lightwood Mouse

Querido Senhor: Jack Frost

Temos o prazer de informar que o senhor possui uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Por favor, leia a lista de livros e equipamentos necessários. As aulas começarão no dia 1º de Setembro. Esperamos sua resposta antes de 20 de Julho.

Cordialmente, Minnie Mouse, Subdiretora.

Ele começou a ler os materiais e quando acabou, olhou animadamente para os outros presentes.

– Finalmente eu vou para Hogwarts! – O garoto exclamou, levantando-se da cadeira num salto e começando a pular pela casa.

– Ei, ei. Calma, filho. – North pediu. – Assim você vai acordar seu tio Sandy.

O garoto parou de pular ao olhar o tio dormindo no sofá. Era um homem baixinho e gordo. De cabelos dourados e roupas de dormir também douradas.

– Foi mal. – Ele disse, voltando ainda sorridente para seu lugar na mesa. – De que casa vocês eram quando estudaram em Hogwarts? – Ele perguntou ao se sentar.

– Eu e Bunny éramos da Grifinória. – North responde. – Sandy era da Lufa-Lufa e Toothiana era da Corvinal.

– Legal. – Jack disse. – Para qual casa será que eu vou?

– Melhor que não seja Sonserina, escutou moleque? – Bunny falou.

– Sendo em qualquer uma das casas, tenho certeza que você será um excelente aluno. – Toothiana interrompeu Bunny.

Jack tomou seu café da manhã, sorrindo o tempo todo. O albino não via a hora de finalmente estar em Hogwarts.

Berk

– Soluço, venha já aqui! – Um homem enorme chamou.

Ele era simplesmente enorme, em altura e largura. Usava roupas estilo vikings escuras e trazia consigo um machado.

– Oi, pai. – Um menino chegou.

Ele era de altura média e extremamente magro. Cabelos cor de chocolate e olhos verdes. Usava uma camiseta verde clara, colete marrom, calças também marrons e botas pretas.

– Parabéns, filho. – O homem disse, dando um abraço de urso no garoto.

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Soluço ficou sem ar com o aperto esmagador do pai. Ao ver isso, o homem rapidamente o soltou e lhe estendeu uma carta. O menino a pegou e leu em silêncio.

– Legal. – Ele disse, sorrindo animadamente. – De qual casa o senhor era quando estudou lá, pai? – O menino perguntou.

– Eu era da Grifinória. – O homem respondeu orgulhoso.

– E a mamãe? – Soluço questionou.

– Sua mãe era trouxa, meu filho. – O pai falou.

– Não importa. – O menino de repente declarou. – Não vejo a hora de ir para Hogwarts!

Tanto ele quanto o pai contariam os segundos a partir daquele dia até primeiro de Setembro.

Halloween Town

– Levantem meninas. – Um homem falou.

Ele era alto, magro, de cabelos pretos e olhos também negros. Usava um terno preto. Ele foi até as camas de duas garotas e as remexeu um pouco, a fim de acorda-las.

As meninas eram gêmeas. Tinham cabelos pretos, olhos azuis e pele extremamente pálida. Vestiam pijamas laranja iguais.

– O que é pai? – Uma delas perguntou. Essa usava um colar de corrente prateada com um pingente de abóbora de Halloween, enquanto a outra não.

– Cartas para vocês. – Ele falou, entregando dois envelopes iguais as filhas. – Jacky, Jenn, acordem logo. – Ele ordenou ao ver as filhas quase caindo novamente no sono.

Jackeline foi a primeira a levantar e pegar a carta que o pai estendia, sendo seguida por Jennete. As duas abriram suas cartas quase ao mesmo tempo e leram atentamente. Ao terminarem, Jacky olhou para o pai de maneira empolgada e Jennete, com um sorriso divertido.

– Legal. – Jennete disse. – Para que casa será que nós vamos?

– Se fizerem jus ao nome que tem, irão para Sonserina. Como eu. – O pai respondeu.

– Para mim, tanto faz. – Jacky disse. – Estando em qualquer uma das quatro casas, vamos estudar lá da mesma maneira.

– Mas a probabilidade de irem para Sonserina, como o restante da família, não deixa de ser alta. – O pai falou orgulhoso. – Me deem orgulho.

Nisso, ele saiu do quarto deixando as duas meninas completamente ansiosas para o dia Primeiro de Setembro.

Corona

Rapunzel se encontrava olhando pela janela de seu quarto, distraída. Tinha acabado de acordar e assim que abriu os olhos, correu até a janela para ver o sol. Ela era loira e tinha olhos verdes. Já usava seu habitual vestido lilás.

– Rapunzel? – Gothel chamou.

Ela entrou no quarto da menina e sem rodeios, entregou à menina uma carta. A loira a leu rapidamente e pulou de alegria pelo quarto em seguida.

– Legal! Legal! Legal! – Repetia. – Eu vou para Hogwarts!

Gothel soltou alguns risinhos ao ver a loira daquele jeito. Rapunzel logo olhou para a mãe preocupadamente.

– Tudo bem para a senhora se eu for, mãe? – Perguntou.

– É claro que sim. – Gothel respondeu. – Eu tenho certeza de que você vai gostar.

A loira alargou ainda mais o sorriso e correu para abraçar a mãe.

– Obrigada! – Agradeceu, mas logo soltou a mãe, ficando de frente para ela. – De que casa você era?

– Sonserina. – Gothel respondeu.

– Eu tenho que ir para essa casa? – Rapunzel perguntou preocupada.

– É claro que não. – Gothel disse. – Pode ir para a casa que você quiser.

– Legal! – A menina começou a pular pela torre, sorrindo e contando os segundos para Primeiro de Setembro.

Highland

– Merida, volte já aqui! – Elinor ordenou.

Ela era uma mulher de altura mediana, magra, de arrumados cabelos castanhos e olhos também castanhos. Usava um longo vestido verde de mangas longas e parecia furiosa olhando para a menina que se distanciava a cavalo.

Merida tinha cabelos cor de fogo completamente desarrumados, tinha olhos verdes, alta e magra. Usava um vestido verde e corria em seu cavalo, Angus.

– Quando se decidirem, eu volto. – A ruiva resmungou baixinho.

A ruiva adentrou na floresta a cavalo e desapareceu por entre as árvores.

– Ela não faria isso se você não ficasse discutindo. – Um homem falou, aproximando-se de Elinor.

Ele era grande e gordo. Ruivo e de olhos verdes, usando roupas medievais.

– A culpa é sua. – Elinor recomeçou a discutir.

– Ela vai para Durmstrang! – O homem insistiu.

– Ela vai para Hogwarts! - Ela retrucou.

– Durmstrang!

– Hogwarts!

– Durmstrang!

– Hogwarts!

Wonderland

– Mirana. – Uma mulher chamou. – Filha, acorde.

Uma garota de longos e ondulados cabelos pretos, olhos da mesma cor e pele branca levantou-se de sua cama e fitou a mãe com um sorriso.

– Aqui. – A mulher estendeu-lhe uma carta, a qual ela prontamente pegou e começou a ler.

Assim que terminou a leitura, sorriu para a mãe, que ainda a olhava esperando sua reação.

– Minha carta de Hogwarts. – Mirana se levantou e deu um abraço na mãe. Depois de alguns poucos segundos, ela se afastou. – Já entregou a de Irace?

– Sim. – A mulher concordou. – Iracebeth também irá. Você e sua irmã serão ótimas estudantes.

A menina concordou com a cabeça e saiu do quarto a procura da irmã mais velha. Embora não aparentasse, queria que os dias passassem rápido para que logo estivesse a bordo do Expresso de Hogwarts no dia Primeiro de Setembro.

Inglaterra

Pela manhã, uma garota loira e de olhos azuis, usando um vestido azul foi pegar a correspondência dos pais. Assim que pegou todas, voltou para onde seus pais a esperavam à mesa, tomando café da manhã. A menina os estendeu as cartas, as quais o homem prontamente pegou.

Ele olhou todas rapidamente, parando apenas em uma. Logo, ele sorriu para a filha e lhe entregou a carta. A menina a leu em silêncio e quando terminou, o olhou com uma expressão confusa.

– O que é Hogwarts? – Perguntou.

– É uma longa história, Alice. – O homem respondeu. – Em primeiro lugar, é uma escola que meu pai estudou.

Logo o homem iniciou sua explicação sobre que escola era aquela. Tinha dificuldade nisso, uma vez que nem ele nem a mulher haviam estudado lá por serem trouxas.

Assim que terminou, deixou sua filha contando os dias para que Primeiro de Setembro chegasse.

Arendelle

– Elsa, Elena. – Escutou-se a voz de um homem vinda de trás da porta.

Havia duas meninas no quarto, extremamente parecidas. Ambas tinham olhos azul-gelo, eram altas e magras. Os rostos eram muito parecidos, mas nada que fizesse alguém confundi-las. Outra diferença era que uma tinha cabelos loiros muito claros e a outra tinha cabelos castanho-escuros meio avermelhados.

– Pode entrar. – A morena falou.

O homem que entrou era alto e levemente musculoso. Usava trajes reais, tinha cabelos castanho-claros e tinha olhos verdes.

– Cartas para vocês. – Ele disse, estendendo duas cartas iguais para cada uma.

Ambas leram rapidamente. A loira ficando desanimada ao terminar e a morena, preocupada.

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– Temos mesmo que ir? – A loira perguntou. – Você sabe que...

– Sim, eu sei, Elsa. – O homem a interrompeu. – Mas vocês vão gostar da escola. E também irão aprender a controlar isso. Vai ser bom para vocês. Tenho certeza de que você, Elena, concorda.

– Claro. Claro. – A morena disse, soltando um suspiro e logo depois sorrindo. – Vai ser bom.

– E quanto a Anna? – Elsa questionou.

– Ela é dez meses mais nova que vocês, mas já tem onze anos. – O homem respondeu. – Também vai.

– Ela vai querer explicações. – Elena falou.

– Nem me fale. – Elsa respondeu.

– Mas vai ser uma ótima oportunidade para vocês se reaproximarem. – O homem lembrou. – Vocês vão gostar.

– Acho que sim. – Elena disse. – Se pelo menos Primeiro de Setembro chegasse logo.