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De volta as Trevas


Na noite anterior:

Uma noite antes da coroação da Rainha de Arendelle, Norte recebeu uma noticia do Homem da Lua. Como sempre, ele não fora claro o bastante ao contar o que estava acontecendo, e seu recado permaneceu um mistério, até que ele finalmente o desvendou.

Havia um sombra na Lua.

Como isso? Seria um morcego ou algo assim? Não. Morcegos não voam tão alto, e mesmo que fossem, embora a sombra fosse um mero pontinho negro, se fosse um morcego ele não deveria nem está-lo vendo. Mas não era só o ponto em si. Ele irradiava a escuridão.

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Alarmado, Norte convocou a Aurora Boreal, e logo os Guardiões já estavam lá. Como sempre, Tooth era seguida por seu séquito, Coelhão segurava um ou dois ovos de Páscoa, Sandy estava quase dormindo, e Jack era todo neve e sorrisos.

– Eu sinto algo. Aqui na pança... – falou Norte.

– Não? Jura? – riu Jack, que nunca confiava na pança de Norte.

– É verdade. O Homem da Lua falou comigo ontem a noite.

Ao ouvir falar na Lua, todos já prestavam mais atenção.

– E o que ele disse? – perguntou o Coelhão.

– É algo com as crianças? – Tooth se manifestou, e suas fadinhas seguiram seu olhar, assustadas.

– Não, não. É outra coisa. É o Breu.

Uma das fadinhas do dente caiu desmaiada.

– Breu, mas o que houve?- falou Jack.

– Foi tudo como da última vez, a areia negra cobriu o Globo, então o Homem da Lua falou que a escuridão estava AQUI. Mas não poderia estar no nosso mundo, pois ele falou aqui estando lá. Então olhei para a Lua, e vi um ponto negro na Lua, uma leve sombra. Não poderia ser algo como um morcego ou uma criatura da noite, por era muito grande para isso, e uma escuridão ia além dele.

Todos o ouviram atentamente, sem fazer interrupções. Não estavam sendo ameaçados de perder a crença das crianças, mas a Lua era a fonte de seus poderes e crenças, então, se algo lhe era prejudicial, assim também era para os outros.

– Seja mais claro Norte. – pediu o Coelhão, e Sandy apoiou, fazendo sinais afirmativos com a cabeça.

– Breu esta morando na Lua. Se ele a cobrir com sua areia negra, o Homem da Lua se enfraquecerá, e se isso acontecer as crianças param de acreditar, perdemos nossos poderes, a era das Trevas vai retornar, e não vai haver nada que possamos fazer pelas crianças se perdermos sua crença. Mas o homem da Lua disse algo a mais... – continuou Norte, mas os outros o interromperam, sem nem ouvir a última parte.

– 0hh... – todos exclamaram juntos em choque.

Não sabiam o que fazer. Não teriam como chegar a Lua. Teriam? Não paravam de se perguntar. Era uma coisa jamais feita antes, mas mesmo que eles chegassem lá, será que poderiam deter Breu? O que será que ele estaria tramando indo se instalar na Lua?

– Ei... O que você está dizendo Sandy?

A fada dos Sonhos sorria, e vários sinais se formavam acima de sua cabeça.

– Você está dizendo que... é nosso dever ir até ... a Lua para... descobrir o que... Breu está travando- não tramando... ficamos esculpidos.... Não, escondidos... e descobrimos tudo... até que possamos derrotá-lo... com a ajuda de... de... – traduziu o Coelhão, mas não quis continuar a dizer quem os ajudaria.

– Com a ajuda de quem, Coelhão? – perguntou Tooth curiosa.

– Me deixem terminar... – falou Norte. – o Homem da Lua disse que... era perigoso de mais, e que, apesar de não duvidar da nossa coragem, e acreditar que somos os únicos que podemos deter Breu, um de nós pode na voltar dessa...

– Quem? – exclamaram todos, bebendo cada palavra.

Norte olhou significativamente para o Coelhão. Os dois se encaram por um tempo, e todos perceberam que apenas eles sabiam que era o desafortunado.

– Sandy disse que precisaríamos da ajuda da...

– Marmota? – perguntou Tooth, errando o chute.

– Princesa Anna, de Arendelle.